Queriam-se. Ultimamente, esse desejo rondava os sentidos, intensamente. Roupas molharam, suficiente para torná-lo insustentável.

O apartamento de Temari ficava no alcantil do prédio, torturando-os no elevador.

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— Escolhe uma camisinha. Quando escolho, dá zebra.

— Credo. — Benzeu-se Temari.

Temporal, fora. Corpos emaranhados entre saliva, suor, lascívia ditando movimentos. Amaram-se, como se o ar dependesse daquela união, como se nada mais fizesse sentido.

Shikamaru beijou cada centímetro que pôde encontrar, foi beijado igual. Levou tapas na coxa quando ela não sabia mais o próprio nome, num engalfinhar de quadris enlouquecedor. O ápice trouxe palavras incompreensíveis, diferentemente dos sons.

Nuvem. Vento. Chuva.