Capitulo 4 – O Começo da Aproximação

Naruto estava junto de Sasuke tentando ajudar ele a decorar as falas para a peça.

- “Eu só vim ver se estava pronto”. – diz o loiro.

- “Olha aqui pra mim moça... Pronto? Só se for para o meu enterro”. – diz Sasuke.

- “Pronto para admitir seu amor Tommy Thornton. Suas palavras foram ouvidas e não só por mim”.

- “Quando você entrou...”. Droga! – diz Sasuke irritado. – “Quando saiu da chuva e entrou no meu clube... Não foi coincidência, foi?”

- “Nada nessa vida é coincidência. Meu amor você sabe que é o único que me faz cantar”. – Naruto levantou-se e subiu no sofá ficando em uma posição que dava a impressão que ele estava transando com alguém.

- Oh! Sim Srt. Shizune! Geme pra mim! Me faz encenar todas as peças! Isso vai! – gritava Naruto.

- Oh! Sim eu vou colocá-lo em todas as peças! – dizia Naruto virando-se e imitando uma mulher gemendo.

- Vamos cara! – diz Sasuke. – Para com isso!

Naruto sentou-se novamente no sofá rindo.

- Você sabe que eu só tenho 3 semanas pra decorar isso.

- Cara mais nem que fosse 3 meses. – diz o loiro. – Nem DeNiro iria salvar isso. – dia Naruto rindo novamente.

- Eu não escrevi a peça ta?

- Ah sim. Mais vai fazer um tremendo papel de otário na frente da cidade, da escola, dos seus amigos...

- Eu não tenho opção. Quer me ajudar por favor? – perguntou Sasuke.

Ao longe chegava um carro.

- Você sabe que eu só to zuando né? – perguntou Naruto colocando a mão no ombro do Uchiha. – Eu vou estar na primeira fila na estréia. Pode apostar, você é meu amigo. Eu vou até levar tomates. – completou a frase.

Os dois riram e Sasuke disse.

- Valeu cara.

Os dois fizeram o toque de mãos e a mãe de Sasuke disse.

- Sasuke. Pode me ajudar com as compras?

- Ta.

Dia Seguinte... No Colégio...

Sasuke saia de uma sala e caminhava pelos corredores.

Sasuke viu a rosada no armário dela.

- Sakura? – chamou ele.

- O que você quer Uchiha? Eu te conheço a tantos anos e você nunca veio falar comigo.

- Preciso de ajuda com a peça.

Sakura fechou seu armário e olhou para ele.

- Uchiha Sasuke me pedindo ajuda?

- É.

- Ta bom, vou rezar por você. – disse ela andando.

- Sakura, espera, você não...

- É obvio que você nunca pediu ajuda a ninguém antes, não é?

- Oi Sasuke. – diz uma aluna que passou por eles.

- Sabe um pedido desses requer bajulação e humildade. Não pode ser egoísta. E deve ser pro bem geral. – diz Sakura.

- E é pro bem geral. E Rock Lee merece o melhor. Por favor. – pediu ele.

- Ta bom. Mais com uma condição Uchiha. – diz Sakura.

- Qual?

- Tem que prometer que não vai se apaixonar por mim. – disse ela.

Sasuke sorriu e disse.

- Isso não é problema.

- Ta certo, então a gente se vê depois da aula. – diz ela andando pelos corredores novamente.

- Falou. – diz o Uchiha.

Depois da Aula...

- Uchiha Sasuke vira aqui? – perguntou o pai de Sakura. – Ele é perigoso, um arruaceiro da pior espécie! – diz o senhor.

- Eu sei, mas e o Perdão pai? Lembra que nos dois concordamos que eu iria decidir o que iria fazer com o meu tempo e com a minha vida. – disse ela.

- É nele que eu não confio, não em você. – diz o homem.

Eles ouviram uma campainha tocar. Sakura já sabia que era ele. Foi atender a porta.

- Oi. – diz ele.

- Oi.

- Vai me deixar aqui fora a tarde toda?

- Entra. – diz ela dando passagem para que ele entrasse em sua casa.

- O meu texto esta lá no meu quarto, eu já desço ta? Pode ficar a vontade. – diz ela subindo as escadas.

- Ta. É pouco provável. – diz o Uchiha.

Sasuke adentra a sala da casa e vê quantos quadros e coisas bonitas havia naquele local. Vê as fotografias da família.

Sasuke vê uma estátua pequena de Jesus Cristo e diz.

- Nossa... Que sinistro...

Quando ele se vira vê o pai de Sakura e se assusta.

- Jesus!

- Não, o pai da Sakura. – responde ele. – Olá Sr. Uchiha. Soube que é o astro da peça da escola. Parabéns. – diz o homem.

- Escuta obrigado por me deixar ensaiar aqui com a Sakura. – comenta Sasuke.

- Eu não deixei. – diz o homem secamente.

- Ah.

- Tem escola amanha. Vamos deixar uma coisa bem clara Sr. Uchiha. Pensa que não o vejo aos domingos de onde estou? Mais eu o vejo. Estarei no meu gabinete aqui. – diz o senhor apontando para uma pequena sala.

- Pronto? – pergunta Sakura chegando.

- To, vamos. – diz ele.

Dia Seguinte no Colégio...

- Oi. – diz Sasuke chegando e cumprimentando os colegas.

- E ai tudo bem? – pergunta Ino.

- Sasuke? Por onde andou? – perguntou um garoto ruivo que se chamava Sasori.

- Por ai. – diz Sasuke.

- Chega ai.

- Que que foi?

- Tudo beleza?

- Claro, por quê?

O sinal tocou e eles foram para suas salas de aulas. Sasuke sentou-se com os “populares” numa mesa na hora do intervalo.

À noite Sasuke dirigia o seu mais recente carro. Ouvindo um rock pesado. Viu que Sakura estava entrando em um cemitério. Curioso resolveu saber o que ela estava fazendo num local daqueles aquela hora.

- Que louca! – diz ele.

Sasuke tira a chaves do contato e sai do carro.

- Oh! – chamou ele.

Sakura se virou e viu que era ele. Uchiha Sasuke.

Um silencio perturbador tomou conta do ambiente. Até que Sasuke o quebrou.

- Que que você veio fazer aqui? – perguntou ele.

- Eu pergunto a mesma coisa pra você. – responde ela.

- Vai me dizer que você gosta de andar sozinha pelo cemitério a noite?

- Talvez. – diz ela dando de ombros.

Ela andou para frente e ouviu novamente a voz dele.

- A onde você vai?

- Vem ver. – diz ela apontando a luz da lanterna para o rosto dele.

Sakura saiu na frente e ele a seguia.

- Ta bom. O que é isso? – perguntou ele.

- Este é o meu telescópio. – diz ela. – Construí quando tinha 12 anos. Dá uma olhada. – diz a rosada.

Sasuke colocou o olho direito no pequeno buraco e viu a Constelação Estrelar. De onde o telescópio estava dava para ver um planeta.

- Saturno. – diz Sasuke. – Bem legal. – completa a frase.

- É. Eu to pensando em construir um maior para ver o cometa Hyakutake. Ele vem na primavera, e ninguém sabe quando volta. – diz Sakura.

- Ah! Os milagres da natureza. Saquei. – diz Sasuke.

- Sacou o que?

- Que você curte essa parada. – diz ele apontando para o telescópio.

- Essa “parada”? Eu tenho as minhas crenças. – diz Sakura. – Eu tenho fé, mas você não tem.

- Não, tem coisa ruim demais no mundo.

- Sem sofrimento não existe compaixão. – diz ela.

- É. Vai dizer isso pra quem sofre. – rebate Sasuke.

Sakura resolve ficar calada. Mais não evitou em fazer um sinal de negação com a cabeça.

Continua...