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FUGIR OU MATAR A
CURIOSIDADE? EIS A QUESTÃO



A curiosidade falou
mais alto que o medo as chances de eu ser estrupada e assassinada por uma
sombra desconhecida são grandes e se eu morrer ai meu shisuis;;;bééééém tá
parei, viajei agora momento drama voltando a vida real ...



Evitando fazer
qualquer barulho empurrei a grande caixa abrindo caminho pra
mim passar e com passos leves me aproximei
fiquei há uns 2 metros de distancia da pessoa que estava no chão



-Q-q-quem é você?-perguntei
com um pouco de medo, mas nada de resposta e nem movimento --‘



-Quem é você?-me
arrisquei em perguntar novamente e nada



-Sai daqui,me deixa
em paz-disse uma voz masculina quase falha e a sala ficou em silencio



-o que você faz
aqui?-perguntei quebrando o silecio



-Puta que pariu como você
é enxerida me deixa em paz caramba-ele gritou dessa vez com uma voz grossa,eu
me me direcionei a umas caixas no canto da sala me sentei em um caixote de
madeira e cruzei meus braços-vou assobiar pra provocar esse ignorante
mas....não to afim de morrer hoje melhor não arriscar-pensei comigo mesma
então simplesmente fiquei olhando para os lados



-Voce não pode
simplesmente sair daqui e me deixar em paz?- ele perguntou ainda com ignorância



-Posso-respondi me levantando-mas......eu não vou e me sentei
novamente e novamente ficou tudo em silencio de repente comecei a ouvir
gemidos,uma alta respiração e...ele parecia estar chorando



-Voce...esta
chorando?-perguntei o óbvio e não obtive resposta, ele parecia sentir dor
tentava parar mas acabava se desfazendo em lagrimas novamente,me levantei dei
passos leves até ele e me ajoelhei em sua frente



-Hey porque você ta
assim?



-Nada-Quase não ouvi
a resposta



-Okay então eu vou
sentar aqui e chorar desconsoladamente porque não estou com nada-falei enquanto
sentava do lado do “garoto” eu pude
ouvir uma risada pelo menos isso,então me levantei e estendi o braço até
ele,ele me evitou



-Vamos fazer assim você
se levanta vai lavar o rosto e finge que eu sou uma conselheira-ele parecia
pensativo e aceitou a ajuda



-Eu não sabia que você
era assim-ele falou enquanto se levantava,peraee para tudo...ele me conhece?de
onde?como?Ele finalmente saiu do escuro ficamos frente a frente



-VOCE AQUI?-ér....vou
explicar o porque da minha reação..



FLASHBACK ON



No primeiro dia de
aula todos os alunos tiveram que fazer uma redação falando sobre si
mesmo,falando sobre sonhos,detalhes e outras coisas dui obrigada a ler em
publico quando eu comecei a falar sobre o meu amor pela cultura coreana um
grupo se formou no canto da sala Nam Gyu Ri,seu namorado Jung ill Woo alguns de
seus amigos e as “cachorrinhas” seguidoras de Nam,Bae Geu Rin e Jin Ye Sol os únicos coreanos do colégio se juntaram e
começaram a zombar de mim e falar vários motivos pra mim não realizar meu sonho
inclusive faziam questão de falar que pessoas como eles não falariam com
bastardas como eu grande preconceito...



FLASHBACK OFF



Foi naquela época que
conheci Katelyn que tentou me defender sem sucesso,desde então eles me humilham
sempre que podem já tentei acabar com isso falando o que eles faziam pra
coordenadora responsável por eles Yoo Ji in sabe o que ela fez?...nadica então
só tenho que ignorar tudo...



-O que VOCE esta
fazendo aqui?-perguntei dando ênfase no “você” ele pegou em minha mão e me puxou
enquanto ele me arrastava percebi que seu lindo rosto estava inchado e vermelho
de ele tanto chorar e ele estava de pijama isso foi um tanto constrangedor nós
paramos em frente ao banheiro ele pediu que eu o esperasse La e entrou-o que
eu to fazendo aqui..e com ele? Fiquei louca agora? Ele me faz mão desde que
cheguei aqui não posso simplesmente fingir que nada aconteceu..eu vou
simplesmente largar esse garoto de lado-pensei enquanto dava os primeiros
passos mas ele apareceu no nada e me acompanhou



-Hey não vou..-Há me
deixe falar primeiro,é bom saber que posso confiar em você-ele falou me
cortando...



-E então Liz o que você
ia falar mesmo?



-Há é que...nada
não-ele parecia realmente confiar em mim e sou muito idiota em não dar logo um
fim nisso,paramos em frente ao corredor



-Okay Jung agora me
diz porque você esta assim-assim que falei o primeiro sinal tocou (Nessa
universidade há 2 sinais um pros alunos arrumarem os materiais e outro pra
sairem da sala)Seus olhos começaram a lacrimejar meu Deus que menino sensível



-Hey aqui não da pra
gente conversar Jung já já vai ficar cheio-Ele pegou em meu pulso e começou a
me arrastar novamente



-Eiiii eu preciso
comer algo pra te aconselhar to com fome sabia?-eu disse séria enquanto ele
ficava rindo de mim paramos em frente ao refeitório



-Eu vou buscar algo
pra você me espere aqui-ele disse enquanto saia,como ele pode ser assim tão
gentil depois de tudo? Se passaram 5 minutos e ele voltou com uma bandeja de
isopor na mão e me entregou e o segundo sinal tocou os corredores logo se
encheram de jovens uniformizados



-Já sei onde ir-ele
disse pegando em meu pulso e me puxando novamente nós passamos muito rápido pelos
vários corredores da universidade chamando a atenção de todos-Porfavor que
eu esteja invisível para todos e que Nam sua gangue Pink não me vejam- desejei
em pensamento mas obviamente no momento e na vida real isso é algo impossível,então
ele finalmente parou de me puxar nós estávamos na frente da grande
porta,vermelha de metal do auditório



-Tudo bem que você está
no penúltimo ano mas não quer dizer que você poder entrar sem mais nem menos no
auditório-ele riu e tirou do bolso um chaveiro
cheio de chaves todas com cores diferentes e rapidamente abriu a grande porta



-Como aluno posso não
entrar aqui a qualquer momento mas como líder e representante do quarto ano eu
posso até morar aqui se quizer ele disse me empurrando pra dentro estávamos no
backstage onde ficavam os camarins e tudo que se fica atrás de um palco eu me
virei pra ele e o observei



-Porque diabos você anda
com as chaves do colégio no bolso do pijama?-Ele começou a rir de mim já não parecia
mais o garoto que estava desconsolado a poucos minutos



-Tenho que estar preparado
pra tudo-ele disse enquanto me empurrava pra um lugar desconhecido;