Narrado Anne.

-Vamos acabar com esse baixo-astral e dar um jeito na vida. E nem adianta falar que não vai à festa do Justin, porque você vai sim! – falou Stela enquanto entrava no meu quarto e abria a janela – Cruzes! Meio dia e você aí deitada. Jay me mandou aqui e disse que era pra te tirar da cama. – apertei os olhos por causa da luz e abri os olhos e dei cara com seus lindos olhos azul, me olhando irritados.

-Não vou à festa do Justin! – falei decidida e coloquei o travesseiro no rosto.

-Ah mais vai! – e puxou o travesseiro – A Selena vai estar lá, você tem que vigiar o Justin. Tem que lutar por ele.

-Não vou lutar por ninguém. Ah única coisa pela qual quero lutar é meu sossego. – debochei e ele me encarou irritada.

-Ande Anne! Levanta e vai tomar um banho vamos ao shopping comprar um biquíni. – comecei a rir.

-Não vou usar biquíni. Acorda nem vou a essa festa. – falei decidida.

-Vamos! A Geise vai chegar pra pegar a gente aqui. – e começou a puxar meu braço - Daqui a pouco. Vai se arrumar. – e começou a falar na minha cabeça.

-Tá bom! – gritei irritada – Vou tomar banho. - e me levantei indo para o banheiro.

Tomei um banho e lavei os cabelos. Fiz uma maquiagem para disfarçar as olheiras e escolhi uma roupa rapidamente. (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=37522524&.locale=pt-br)

Desci as escadas, Stela e a Geise estavam me esperando na sala.

-Oi amiga! – cumprimentou Geise.

-Oi. – disse secamente a encarando – Você mandou essa coisa chata vim me acordar? – perguntei e ela gargalhou.

-Não imagina. – debochou - Idéia da Stela. – e pegou a bolsa que estava no sofá – Vamos! No shopping você come alguma coisa.

-Que saco, odeio quando fazem isso. – falei e elas me empurraram pra fora – Mandy qualquer coisa me liga no celular. – gritei, mas nem ouvi a resposta.

Entramos no carro da Geise e me sentei no banco de trás emburrada.

-Nem adianta, você vai à festa do Justin. E pronto! – falou e a ignorei colocando meu fone. E ouvindo musicas variadas da Avril.

Chegamos ao shopping e andamos por umas lojas procurando biquínis pra elas.

Resolvi dar uma volta no shopping, pra ficar livre daquela chatice.

-Quero aquele abajur. – falei a passar em frente a uma loja de lustres, lâmpadas e abajures. O abajur que vi era uma caveirinha.

-Ai! – falei a olhar pra frente e bater a cabaça em um menino, que veio correndo olhando pra trás em minha direção – Seu idiota! Poderia ao menos olhar por onde anda... Justin? – perguntei ao tentar me levantar e dar de cara com seu par de olhos mel.

-Anne? – e fez a mesma pergunta.

-Não Madonna. Ai – e esfreguei a testa.

-Me deixa dar uma olhada. – ele segurou meu rosto entre as mãos e soprou o galo que com certeza daria ali. E ele desceu o olhar, demorando em meus olhos – Acho que vai precisar apenas de gelo.

-Tudo bem. – respondi enquanto ele ainda segurava meu rosto.

-Então como está? – perguntou ainda segurando meu rosto e olhando o galo preocupado.

-Tonta. – menti e ele olhou em meus olhos.

-Vem vamos nos sentar ali. – ele apontou para o restaurante de comida italiana no shopping – Bom que me escondo dos meus amigos idiotas.

-Tudo bem. – ele passou as mãos pela minha cintura, me fazendo arrepiar ao seu toque e me guiou até o restaurante.

Sentamos em uma mesa bem escondida e o garçom veio nos atender.

-Posso ajudar... Justin Bieber? – falou o garçom abismado.

-Se ficar calado e manter descrição que estou aqui. Te pago o triplo do que ganharia ligando para um paparazzi. – ofereceu Justin e garçom corou.

-Não Sr Bieber, quero apenas uma foto para minha filha que é sua fã. – respondeu o garçom e Justin sorriu.

-Faço melhor, de dou uma boa gorjeta e um par de ingressos para meu show em Atlanta com acesso ao camarim.

-Obrigado Sr Bieber. – falou o garçom e Justin apertou a mão dele – Então o que desejam. – perguntou o garçom voltando o foco.

-Quero que só você me atenda. – falou Justin e fiquei o observando calada - Traga água e uma pedra de gelo enrolada em um pano. – e tirou uma nota de cem dólares do bolso – Isso vai ajudar com a gerencia. – o garçom assentiu e nos deixou sozinhos, indo fazer o que lhe foi solicitado.

-Acho que quero ser "Justin Bieber". – falei debochando, sentindo um pouco de dor na cabeça, levei a mão à cabeça e gemi.

-Cuidado com o que deseja. – ele respondeu rindo sem graça, o garçom voltou com a pedra de gelo e a água – Obrigada daqui a uns minutos me traga o cardápio. – ele assentiu e se retirou.

Ele pegou a pedra de gelo e colocou no meu galo.

-Ai! – gemi e ele sorriu.

-Vai doer um pouquinho, mas vai te livrar desse hematoma. – falou e fiquei observando seu rosto enquanto ele colocava o gelo – O que foi? – perguntou me olhando.

-Nada. – corei e ele riu – Se quiser eu seguro. – sugeri e ele me encarou serio.

-Não eu seguro. É o mínimo que posso fazer. – respondeu.

-Então por que estava correndo? – perguntei curiosa e ele sorriu.

-Meus amigos são meio insuportáveis. – respondeu com uma voz rouca – Queriam que chegassem em umas meninas pra eles. Fugi. – deu de ombros e sorri.

-Entendo. – disse e me afastei – Isso queima.

-Só mais um pouquinho. – falou me puxando pelo pescoço e ficamos próximos. Fechei os lhos e senti seu hálito em mim.

-Não tem que ser assim. - sussurrei e colei nossos lábios. Ele passou as mãos por minhas costas e me colou mais ainda a ele. Nosso beijo causou uma corrente elétrica por todo o meu corpo e nossas línguas se moviam em perfeita sincronia. Paramos para respirar e ele puxou para outro beijo. Dessa vez com calma, como se tivéssemos fazendo isso pela primeira vez. Passou as mãos por debaixo dos meus cabelos na nuca, me prendendo a ele. Sua língua brincava no céu da minha boca e mordia o meu lábio inferior. Paramos o beijo arfando e ele me encarou com os olhos tristes. Ainda segurando meus cabelos.

-Isso não devia ter acontecido. – quando ele disse isso me separei suspirando.

-Eu não fiz nada, não pode me culpa por uma traição que não existiu. – falei irritada.

-Não quero falar sobre isso Anne. – respondeu irritado.

-Tudo bem. – dei de ombros, colocando o rosto nas mãos.

-Você vai à festa sábado? – perguntou e continuei na mesma posição.

-Acho que não tenho escolha, mas prometo que não vai me ver. – respondi suspirando.

-Não. – falou e o encarei – Me dê até sábado. – apertei os olhos e ele me encarou – Me dê até sábado para resolver o que vai acontecer com nós dois.

-Como assim? – perguntei e então foi à vez dele suspirar.

-Anne será que podemos resolver nossa situação sábado? – ele perguntou e o encarei me levantando.

-Que bom, que precisa pensar pra saber se valo ou não a pena. – debochei sorrindo – Mas por incrível que pareça. Estarei lá. – e sai do restaurante o deixando lá.

Andei saindo do restaurante e senti meu telefone vibrar no bolso. O atendi sem olhar o numero.

-Alô?

-Oi Anne, onde está? – perguntou Jared.

-No shopping com suas namoradinhas. – respondi debochando.

-Estou com elas, onde te encontramos? – perguntou rindo.

-Praça de alimentação. – respondi desligando o telefone.

Caminhei até a praça de alimentação, tentando reviver meu ultimo e delicioso contanto com o Justin.

Me sentei em uma mesinha, aguardando com as pernas e braços cruzados.

-Ou garota, que tal melhorar essa cara. –disse uma voz masculina, que conhecia muito bem como meu amigo/irmão Jared, levantei o olhar e lá estavam os três me encarando.

-Vão para o inferno! – respondi irritada - Não queria estar aqui!

-Ah anima, nós fizemos compras. – falou Stela colocando as muitas sacolas na mesa.

-Nós fizemos merda! Vocês fizeram e vamos embora. Antes que meu estado de humor mude para assassina. – falei me levantando e seguimos calados até o estacionamento.

-Vou com o Jared. – falei e elas assentiram.

Segui com Jared até seu carro e ele abriu a porta pra mim primeiramente.

Entrei me jogando e colocando o cinto.

Ele entrou colocou o cinto e acelerou. Ficamos calados uns minutos.

-Fala logo, por que ficou tão irritada? – perguntou e fiz uma careta.

-Será que vou encontrar no mundo, alguém que me conheça mais que você? – perguntei e ele começou a rir.

-Não, não vai! – comecei a rir e ele me encarou – Conta logo dona irritadinha.

-Me encontrei com o Justin. – falei olhando pela janela.

-E aí o que rolou? – perguntou me olhando ao pararmos no sinal.

-Ele quer até sábado para resolver sobre nós dois. – respondi visivelmente irritada.

-E não concorda com isso? – perguntou, comecei a rir de nervoso e o encarei.

-Leia a minha mente. – ele gargalhou e acelerou enquanto o sinal ficou verde.

-Quer minha opinião. – e o encarei com uma cara tipo: Claro né! – Então vamos lá. Dê esse tempo a ele. Ele está se sentindo ameaçado. Se gosta dele. Engula seu orgulho ao menos uma vez. – ele falou e virei os olhos.

-Preciso de opinião feminina. – ele deu uma risadinha colocando a mão na minha coxa e tirando rapidamente. Então ficamos calados até chegar em casa.