–Aqui está Srta Sherwood. –entregou a declaração na mão dela e ela sorriu em resposta, um sorriso perfeito por sinal, que causou um efeito estranho em mim – E a Srta acompanhe o Sr Bieber até a sala que a mesma que a sua.

–Tenho escolha? –perguntou a garota ruiva que não tinha mais sinal do sorriso no rosto.

–Não! –respondeu a diretora com um sorriso debochado– Agora vão antes que se atrasem mais.

Andamos em silencio até que não aguentei.

–Como você se chama? –perguntei curioso.

–Ilusão. –respondeu me deixando sem graça.

–O que sua mãe estava pensando ao colocar seu nome de ilusão? –perguntei debochando.

–Primeiro minha mãe faleceu no dia que eu nasci... então não foi ela que colocou o meu nome.

Segundo cala a matraca Justin Bieber, porque eu não estou nem um pouco a fim de conversar com você e terceiro você é um idiota. – ela respondeu com um sorriso sínico me encarando.

–Quem você pensa que é pra me chamar de idiota e me mandar calar a boca? –perguntei segurando ela pela cintura e fazendo-a ficar próxima a mim. Seus olhos ficaram confusos pela aproximação, mas logo ela ficou com o olhar irritado.

–Se eu fosse você tiraria essas suas mãos de cima de mim. –disse ela nervosa – E eu chamo quem eu quiser e bem entender de idiota. Oh pop star. – a soltei e fui andando na frente. –ela gargalhou e me virei. “Que merda de garota bipolar é essa?”

–O caminho é esse. –ela disse rindo, quando a olhei, ela que indicava o caminho contrario ao que eu seguia com um sorriso lindo e debochado no rosto.


Chegamos à sala faltava 20m pra acabar a aula. Tive que me sentar ao lado dela, todas as meninas olhavam pra mim meio que babando mais não liguei muito.

–Você não vai mesmo me dizer ser nome? –perguntei olhando pra ela. Enquanto ela se sentava.

–Não. –respondeu de forma marota – Mas você não se lembra Bieberzinho? – debochou - Já lhe disse qual é o meu nome. – e me sentei ao lado dela.

–Claro Ilusão Sherwood. –virei os olhos e olhei pra frente.

–Mas o que o astro pop Justin Bieber faz aqui? Errou o caminho? –perguntou ela sussurrando e com aquele jeito debochado.

–Na verdade, estou aqui obrigado. –respondi com raiva. – Pela minha mãe e o Scooter.

–Silencio. – disse o professor olhando para nós dois.

–Entendo! –sussurrou pensativa – Está a fim de assistir essa aula ou quer vim comigo? – sussurrou ela sorrindo.

–Como vamos sair daqui? –perguntei preocupado. E o professor olhou pra nós dois de novo juntamente com a maioria da sala.

–Se der outro berro desse, nunca – respondeu fazendo uma careta – Voltando ao assunto. - Então Baby Bieber confia em mim? –sussurrou ela sorrindo.

–Não. –sussurrei em resposta, com os olhos arregalados.

–A vamos lá, coragem! –sussurrou no meu ouvido me desafiando.

–Tudo bem o que vai fazer? –perguntei vencido.

Quando perguntei, ela abriu a bolsa, pegou um saquinho branco e espirrou em cima do meu nariz.



–Sr Philips temos um probleminha. –disse ela olhando pra mim com uma cara engraçada.

–Oh meu Deus. – disse o professor com uma cara assustada e a sala se virou pra me olhar - Srta Sherwood leve o Sr Bieber para a enfermaria. – o professor mandou e ela se levantou me pedindo para acompanhá-la. As garotas da sala faziam uma cara de preocupação e eu segurava para não rir. Saímos da sala e a prendi contra a parede, nos aproximando.

–Isso já está ficando chato. – disse ela colocando a mão no peito e me empurrando.

–O que foi aquilo? O que você fez? Garota de onde você veio? –fazia farias perguntas, ela não respondeu nenhuma, apenas me entregou um lenço.

–Vamos franjudo limpe-se. –quando passei o lencinho no meu rosto percebi que estava sujo de sangue.

–O que você comigo? –perguntei assustado.

–Nada demais só coloquei um pouquinho de sangue na sua boquinha. –respondeu ela com o jeito mais despreocupado possível. Arregalei os olhos e ela gargalhou - Bieber festa de halloween.

Ela foi andando na minha frente e amei o jeito como ela andava, ela rebolava e aquilo me levava à loucura.

Continuei a seguindo. Quando dei por mim estávamos na parte de trás da escola que levava ao estacionamento.

–Ei aonde vamos? –perguntei e ela sorriu preguiçosamente.

–Você pergunta demais garotão. –ela respondeu e piscou – Siga-me. – e foi apenas isso que ela respondeu.

–Você não está pesando que vou pegar meu carro? – perguntei e ela sorriu de canto – Está. –respondi derrotado.

–Precisa confiar mais em mim Bieber. –ela disse e chegamos ao meu carro. Fiquei parado e ela me olhou com um sorriso divertido. – Vamos ficar aqui e esperar a diretora pegar nós dois?

–Desculpe. Mas por que não pega seu carro? –gaguejei e ela deu um sorriso divertido. - Entre. – abri a porta do carro e ela entrou. Dei a volta no carro, olhei para os lados e entrei. –Tem certeza do que está fazendo?

–Cala a boca e me deixa dirigir. –disse decidida – E não pego meu carro, porque vim de carona.

–O que? –perguntei e ela me olhou brava. – Tá bom. –cedi e ela passou para o banco do motorista – Cuidado com meu carrinho. – disse e ela virou os olhos sorrindo.

Ao passar pelo portão da escola passaríamos em frente à janela da secretaria. Não sabia o que aquela maluca estava fazendo, mas queria fazer tudo o que me deixasse próximo a ela.

Na hora que ela ia passar pela janela da secretaria, ela pegou o celular do bolso, discou e ouvi o telefone da secretaria tocar.

A secretária se virou para atender e ela meteu o pé no acelerador, jogando o celular, meu coração acelerou e saímos pelo portão do colégio.

–Fecha os vidros do carro. – ela mandou, mas não registrei o pedido - Fecha agora Justin, os vidros. –fechei rapidamente e ela continuou acelerando.

–Ei calma aí! –gritei.”Ótimo vou ser morto por uma ruiva maluca que conheci a menos de 12 horas”. – Ilusão vai devagar. –gritei e ela me olhou se divertindo com o medo que demonstrava.

–Tudo bem Bieber aqui está ótimo. – ela parou o carro e me olhou sorrindo.

–Aonde você vai? –perguntei curioso.

–Não tenho que te dar satisfação estrela. –respondeu e abriu a porta do carro.

–É você tem razão. – então ela se esticou e me deu um beijo na bochecha.

–Prazer e a propósito me chamo Anne. –disse e saiu me deixando com uma cara de idiota. “Conclusão ela é bipolar”.

Fiquei olhando ela se afastar e entrar em um taxi. Mudei para a parte do motorista e sorri ao me lembrar do nome dela.

Ela era problema, misteriosa, linda, perigosa e problema. Fiquei dando voltas no bairro até dar a hora de voltar para casa. Deu o horário e dirige até em casa. Desliguei o carro e deitei para pegar meu óculos no porta-luvas, foi quando vi um celular no chão do carro.

Coloquei o dedo na tela, que era touch screem. Então vi Anne, não ela, mas uma foto com o seu sorriso lindo e sedutor.

Desci do carro com o celular na mão e andei até a porta.

–Filho já chegou? Veio correndo né garoto? Justin o que te falei de dirigir em alta velocidade? – disse minha mãe me enchendo de perguntas a me ver entrar.

–Não corri, saímos mais cedo hoje, apenas isso. –respondi e fui andando em direção a escada

– Scooter pediu que ligasse pra ele. – ela falou quando eu estava na metade da escada.

–Tudo bem. –respondi já na porta do meu quarto, entrei e me joguei na cama. – O que aquela garota tem que não sai da minha cabeça? – perguntei sorrindo.