P.O.V. Caius.

Eu consegui encontrá-la. Ela morava num prédio caindo aos pedaços num bairro horrível.

Bati a porta.

—Quem é?

—Sybil Vane?

Ela abriu a porta de súbito.

—Quem é você e como sabe esse nome?

—Eu sou Caius Volturi. Sou seu pai.

—Não. Não! Foi sua culpa! Sua culpa! Desgraçado!

—O que?

—Mandou aqueles dois demônios pra matar a gente. Eles mataram a minha mãe á quatrocentos anos. Por sua causa tive que passar quatrocentos e setenta e cinco anos fugindo. Eles mataram a minha mãe.

—Quem?

—Aro e Marcus Volturi. E aquela mulher loira demoníaca fez alguma coisa com a minha mãe. Era como... se ela estivesse sofrendo e então eles a assassinaram. A desmembraram e a queimaram. Disseram que se algum dia eu tentasse contactar você eu seria a próxima.

—Meus irmãos, sabiam que você existia? Á quatrocentos anos?

—Seus irmãos? Uau! Que bela família você tem.

—Eu não acredito. Eu não acredito.

—Você não sabe nada. Os seus irmãos são do mal. Eles não tem alma.

—Eles sabiam o quanto eu amava Angelique. Me fizeram acreditar que ela estava morta, me esconderam a filha que eu tinha com o meu amor.

—Tivemos que nos transformar em vampiras para não sermos assassinadas. Minha mãe me fez ter um filho antes de ser transformada, para que eu não ficasse sozinha. Mas, a situação é diferente agora. Porque eu vou tirar de vocês o que tiraram de mim.

—Sybil se eu soubesse que você existia, se eu soubesse que sua mãe estava viva teria...

—O que? Nos ajudado? Nos salvado? Teria nada. Você é igual a eles.

Ela fechou a porta na minha cara. Eu vi as lágrimas escorrendo no rosto dela.

A porta fechou sozinha. Bom, não sozinha... foi ela. Foi Sybil. Ela parece possuir telesinese.

—Eles pagarão mãe. Pagarão pelo que nos fizeram, pelas vidas que destruíram. Eles são monstros.