O rapaz sorriu ao sentir a mão da garota segurar a sua levemente. Tentando disfarçar, Tom virou a cabeça para conseguir olhar para a moça ao seu lado, mas não conseguiu ver o seu rosto graças a aba de seu chapéu, antes de voltar a olhar para o jardim bem organizado de sua casa.

“Sua mãe faz um bom trabalho cuidando das flores,” a garota falou, apertando a sua mão.

“Esse jardim é uma das razões dela viver,” ele explicou. “Está sempre cuidando dele, mesmo que nós tenhamos um jardineiro para fazer o serviço.”

“Mas deve ser exatamente isso que faz com que ele fique tão bonito: a dedicação dela.” A moça ergueu o rosto e sorriu.

“Sim, tem razão.” Ele viu a outra olhar para os lados, como se estivesse procurando por alguém, antes de sentir o braço dela passando por detrás de suas costas. “Cecília, o que você...?”

“Estou te abraçando.” A loira sorriu, agora passando o seu outro braço ao redor de seu corpo e o puxando para mais perto de si. “Ora, Tom, não há ninguém por perto e, mesmo se tivesse, é só um abraço.”

O rapaz a encarou por alguns segundos, sentindo o seu rosto esquentar, antes de olhar ao redor.

“Sabe, é meio estranho abraçar alguém que não retribui um abraço.”

“Desculpe,” Riddle murmurou rapidamente, antes de passar os próprios braços ao redor do corpo da moça. “Eu...”

“Não tem razão para se desculpar,” ela murmurou, apoiando a cabeça no ombro dele. Enquanto isso, o rapaz ficou sem reação, apenas a abraçando, com um sorriso quase abobalhado em seu rosto.