Genealogy of the Holy War

Mesmo que Mystletainn fosse a lâmina considerada demoníaca, ninguém podia negar que a Tyrfing carregava consigo sua própria maré de azar.

Não que ela possuísse seu portador como o tome de Loptyr ou carregasse uma maldição de que seu dono estava consciente quando passasse a usá-la quem nem acontecia com a lança Gae Bolg. Talvez por isso, por sua maré de azar ser algo tão imperceptível, seus donos não chegassem a pensar que algo assim existisse. Mas veja só aonde isso os levou.

Lorde Byron quase morreu enquanto a empunhava e foi apenas por mera sorte que ele conseguiu passar uma Tyrfing já quebrada para seu filho Sigurd.

E Sigurd... pobre Sigurd. Para um homem que só queria um pouco de paz e poder passar seus dias na companhia de sua esposa, ele realmente passou longe de seus objetivos. E bem, morrer nas chamas de Valflame enquanto empunhava a Tyrfing só servia para reforçar a ideia da maré de azar que acompanhava a lâmina.

Agora, com a lâmina nas mãos de Seliph, a última esperança era que a maré de azar não o afetasse como havia feito com seus predecessores. Afinal, de arma amaldiçoada já bastava a Gaè Bolg, e Jugdral já estava marcada demais por tragédias para que se voltasse atrás em decisões críticas agora.