Total Drama - Silent Hill

Um belo passeio ao parque


– No último episódio de Total Drama - Silent Hill, apresentamos nossos queridos personagens que farão parte desta temporada! Agora, antes de tudo, formaremos as equipes. Heather, Duncan, Gwen, Courtney, Owen, Izzy e Harold, serão a primeira equipe, os Manequins Assassinos. Alejandro, Sam, Jo, Brick, Scott, Mike - ou Mal - e Dawn, são a segunda equipe, os Enfermeiros Malignos!

– Por que esses nomes?! - Pergunta Heather intrigada.

– Bom... cedo ou tarde vocês vão descobrir... Mwahahahaha! - Responde Chris - Bom, como eu disse antes, seu desafio será um belo passeio num parque! Vocês vão ter que achar umas coisinhas por lá.

– Hum... Não parece nada difícil - Diz Alejandro.

– Não? Vocês não sabem o que tem de buscar. Vão precisar encontrar pistas pela cidade. E, uma dica. Coletem qualquer coisa que possa os ajudar a bater.

– P-p-por quê?? - Pergunta Scott assustado. - Vocês não vão querer apanhar de criaturas estranhas por aí, certo? Aqui está o mapa - diz Mclean apresentando um grande mapa todo rabiscado colado num quadro no muro - Seu objetivo? Parque Rosewater. Percebam que há dois caminhos. O marcado de vermelho vai ser o dos Manequins assassinos. O marcado de verde, dos Enfermeiros Maléficos.

Ei! Por que nosso caminho volta para a mesma rua se o caminho do parque é do outro lado?! - Pergunta Jo, agressiva.

– Bom, vocês, Enfermeiros, terão de escolher duas pessoas para irem pelo seu caminho. As outras ficarão aqui co-mi-go. Os dois escolhidos terão de fazer o caminho até aquele local escrito "Locked Gate", pois há um portão trancado que só abre do outro lado. Enquanto um deles vai lá e abre o portão para liberar o caminho para o restante, o outro precisa rodar a área em busca da chave que abre o outro portão, aquele que dá para o parque, no cruzamento da Neely St. com a Nathan Av.

– Mas vem cá, o que vai impedir eles de irem pelo nosso caminho? Eles podem muito bem seguir essa Sanders St. com a gente!

– Nada disso, caro Duncan. A rua do restaurante mexicano ali está trancada também. E eu darei a chave para a sua equipe.

– Mas o caminho deles é muito mais fácil! - Reclama Alejandro.

– Não exatamente, senhor Burromuerto! Aquele trecho listrado da Saul St. é um túnel com algumas... surpresinhas. De qualquer forma, a primeira equipe a chegar INTEIRA no Parque Rosewater ganha uma vantagem na busca pelo parque. Então... Quem serão os felizardos que vão fazer o caminho de vocês?

– Eu vou! - Diz Alejandro.

– Muito bem... E quem mais?

– Eu, é claro! - Jo dá um passo a frente, com energia.

– Tudo bem, então. Ah... Lembrando que os participantes que ficarem deste lado vão ser amarrados e jogados ali no lago. Então... bem... voltem logo.
– Hã? Fala sério! - Reclama Mike.

– Mais sério impossível! Oh Cheeef! - Chama Mclean com seu jeito irritante.
Chef pega todos e os amarra uns nos outros com uma corda grossa e atira-os dentro do lago Toluca. Um grito coletivo é ouvido enquanto eles caem dentro da água.

– E... já! - Mclean aperta sua buzina escandalosa, fazendo a primeira equipe e os dois da outra equipe saírem correndo desenfreadamente a Wiltse Rd. abaixo.
Chegando perto da floricultura, Courtney começa a espirrar muito, descontroladamente.

– Eu sou alérgica... a... atchim... flores... atchim!

– Ei, a floricultura está aberta, será que não tem pistas aqui??? - Pergunta Gwen enquanto para gradativamente sua corrida para analisar a loja.

– Eu é que não vou... atchim... entrar aí!

– Vamos fazer assim, eu entro com mais alguém e o restante prossegue!

– Não é bom... atchim... se separar... atchim... não é mesmo?! Você mesma dizia isso por causa daqueles filmes estúpidos de terror!

*Confessionário*

– Eu não acho isso, mas é claro que a Gwen só queria ficar à sos com o Duncan! Oh, Duncan, querido, venha comigo para entrarmos nesse lugar escuro e apertado sozinhos para procurar pistas! Chuack chuack chuack! Blergh!

– Não tem nada pra gente se comunicar? Um walkie talkie, sei lá!

– Não, e aliás... atchim...acho que a gente tá esquecendo alguma coisa...

– É mesmo! A chave que o Mclean falou! Vai lá buscar, Courtney!

– Por que eu?!

– Vai logo! - Heather se intromete - Jo e Alejandro já estão saindo da floricultura com alguma coisa na mão! Suas lerdas!

Alejandro enquanto corre, já subindo a Lindsey St, se vira para Jo e fala:

– Viu como era boa ideia fingir que pegamos alguma coisa lá? Conseguimos desestabilizar o time inimigo! Hahaha!

– Cala a boca e continua correndo! Quem vai abrir o portão e quem vai procurar a outra chave?!

– Calma aí, muchacha! Pode deixar que o Alejandro aqui vai abrir o portão! - Diz enquanto aumenta a velocidade, deixando Jo para trás.

Enquanto isso, na equipe dos Manequins, Gwen e Heather entram na floricultura enquanto os demais ficam esperando Courtney voltar com a chave.
– Tá muito escuro aqui. - Diz Gwen assustada.

– Agora a gótica vai dizer que tem medinho do escuro? Ah tá!

De repente, Gwen tropeça e cai no chão.

– Achei alguma coisa... Ai!

– Sai de cima! Deixa eu ver o que é!

– Vai enxergar muita coisa aqui dentro, né?

– Dá pra vocês irem logo?! - Grita Duncan do lado de fora.

A porta da floricultura começa a se fechar lentamente, até que bate e assusta as meninas, que ficam presas lá dentro.

– Duncan! Isso não tem graça! Abre essa porta! - Grita Heather enquanto bate na porta.

– Heather... eu acho que... acho que não foi o Duncan...!

Heather olha para trás, uma luz fraca se acende no fundo do balcão, próximo a uma porta meio aberta, provavelmente restrita aos funcionários. Lá de dentro, um ser estranho, de formato humanoide porém sem braços e rosto se aproxima de forma desengonçada das meninas, enquanto um barulho estático é ouvido em algum lugar da loja. As duas gritam em desespero e saem correndo pelo lugar, que é pouco espaçoso devido às grandes quantidades de prateleiras espalhadas pelo recinto, fazendo-as tropeçar em vários cantos. Heather pega com muito esforço a caixa na qual Gwen tropeçou e joga contra o monstro, o fazendo cair no chão. O som estático para.

As duas se aproximam do bicho, pulando por cima do balcão e Gwen pisa na região toráxica dele com força e pega de volta a caixa. Era uma caixa muito pesada, uma caixa de ferramentas. Dentro dela havia um pequeno rádio e uma lanterna. Heather pega a lanterna da mão de Gwen e diz:

– Hum... Isso vai me ser muito útil!

– Ei, fui eu que achei!

– Pode ficar com esse radinho tosco, gotiquinha!

– Argh...!

De repente a porta se abre e as garotas podem finalmente sair.

– E aí, o que acharam da minha floricultura, meninas? Muito divertida, não é?! - Ri Chris pelo alto-falante.

– O que foi aquilo?! Você está louco Chris?! - Grita Heather olhando para o poste com os altos-falantes.

– Uma pequena surpresinha pra vocês! São chamados de Lying Figures.

– Vamos logo! Eu peguei a chave! - Disse Courtney passando reto sem se importar com o que aconteceu com Gwen e Heather. - Ei! Não tá faltando alguém?!

– Owen! - grita a equipe em conjunto.

Enquanto isso, Alejandro está subindo a Neely St. enquanto Jo sobe o beco na Martin St. em busca da chave.

– Chave... chavinha...! Onde está você?!

Um som de estática começa, e no meio da névoa é possível ver uma silhueta. Jo, corajosa como sempre, se aproxima aos poucos, pegando um pedaço de pau com um prego na ponta que encontra no chão. O som estático aumenta cada vez mais, e quando o ser finalmente aparece, Jo pula na direção dele com o pedaço de pau e o acerta na cabeça. Mesmo sem ver direito o que é, ela continua batendo até a criatura não se mexer mais, e o som para. Quando ela olha, percebe que era uma Lying Figure, e que em seu pescoço havia uma chave. Ela corre em direção a Alejandro, que está com um pedaço de cano, lutando com outra dessas criaturas, na frente do portão que ele precisava abrir. Quando o monstro cai no chão, ele vai até o portão e destranca, em seguida, dando um chute para abri-lo.

Alejandro e Jo correm em direção dos seus colegas de equipe, todos jogados no lago, apenas com seus olhos e cabelos pra fora da água e pegam Scott e Sam pela mão e os puxam, fazendo com que todos saiam.

– Eita, sô! Eu achei que ia morrer logo no começo! - Diz Scott aliviado.
– Infelizmente, não foi dessa vez... - Diz Jo, de modo sarcástico. - Mas vamos logo! Precisamos abrir aquele outro portão, aqui está a chave!

O time dos Manequins estavam atrás de Owen, e o encontraram nada mais nada menos que dentro do Restaurante Mexicano Gonzale's, onde comia e conversava com um cara de aparência bastante similar à dele.

– Finalmente... - Owen fala mastigando - Eddie, esses aqui são meus amigos que te falei. Pessoal, esse aqui é o Eddie Dombrowski! Ele parece que tá meio perturbado... Mas acho que é só impressão.

– Eu não matei ele... Eu não matei... não fui eu... Eu não matei!!!

– Olha... Isso me lembra bastante o que eu dizia pouco antes de entrar no reformatório... Quer dizer...

*Confessionário*

– Aquilo foi uma piada, ok? PIADA!

– Não tem tempo pra conversas, vamos logo, seu saco de gordura! - Grita Heather, impaciente.

– Mas e o Eddie?!

– Vem logo, Owen, de gordo já basta você!

Courtney destranca a porta, abrindo passagem para o resto da Sanders St. Todos vão até o final da rua e descem em direção à Saul St, onde há o túnel que Chris havia falado. Depois de correr muito até lá, param no meio do caminho e ficam observando, assustados, a entrada do túnel.

– Precisamos mesmo passar por aí? - Pergunta Harold, tremendo.

– Ah, não é nada de mais! - Diz Duncan, indo na frente. Um rugido pode ser escutado lá de dentro - Ok... talvez seja, só um pouquinho de mais... Aí, não tem outro caminho não?!

– Ah, vamos logo! Os Enfermeiros Bobões já devem estar chegando no parque! - Diz Courtney pegando Duncan pela parte de trás da gola da camisa, arrastando-o e fazendo os outros a seguirem.

O túnel tinha um chão feito de tela de arame. Eles começaram a andar, com cuidado, com medo do chão se abrir, mas ele não parecia realmente frágil. No meio do túnel, abaixo do chão era possível ver criaturas bizarras, com braços enormes que eram usados para poder se segurar no arame. Courtney tentou pisar na "mão" de um dos bichos para fazê-lo cair, mas não conseguindo, um tentáculo saiu de dentro da mão do monstro e a segurou pela perna, tentando a puxar para baixo. Courtney gritava por ajuda. Heather e Gwen puxaram-na para cima, fazendo com que o bicho a soltasse. E todos prosseguiram o caminho, com um barulho estático constante vindo do rádio de Gwen.

– Aí, alguém conseguiu pegar alguma arma? A gente achou essa caixa de ferramentas. Na falta de armas, acho que pode ser bem útil, não?

Saindo do túnel, começaram a subir a Munson St. a toda velocidade, Chris percebeu e anunciou o feito pelos alto-falantes, acrescentando um comentário:

– Gostaram dos Mandarins?

– É esse o nome daquelas... criaturas idiotas?! - Reclama Courtney arfando de cansaço ao correr.

Havia ainda algumas Lying Figures no meio do caminho, mas foram fáceis de desviar por as ruas eram largas e desertas. Quando finalmente chegaram ao parque, encontraram Mclean e Chef. Infelizmente, para eles, os Enfermeiros Malignos já estavam lá também.

– E os Enfermeiros Malignos ganham a primeira parte do desafio!

– Ei, Chris, qual é a desse rádio que nós achamos? Por que ele fica fazendo barulho e parando?!

– Eu sei! Eu sei! A estática emitida pelo rádio é na verdade um aviso sobre monstros no caminho. Aliás, cadê o nosso rádio?! - Observa Sam, o gamer viciado.

– Eu ouvi esse barulho idiota quando estava acabando com um bicho. Mas nem dei a mínima pra isso!

– Nãããão! Mclean, vamos poder pegar outro rádio?!

– Será?! Quem sabe?! Vão os Enfermeiros Malignos conseguirem um rádio? Vão vencer a segunda parte do desafio? Descubram aqui, no próximo episódio de... TOTAL DRAMA - SILENT HILL!