BRUNO’S POV


“Amor, desculpa te acordar, mas vamos ter que antecipar os ensaios da banda para hoje, o Brandon marcou uma apresentação particular e temos que ensaiar, hoje as 15:00, enfim, bom dia. Beijo e até mais!”

– Bruno, você não passou as partituras para a Laura ensaiar né? – Perguntou Brandon

– Não. E era para passar? – Eu falei, me sentando no sofá.

– É claro que sim, como ela vai tocar, além disso, tu vai ter que passar as instruções para ela sobre o vocal, como ocorre o processo..

– Para Brandon, parece que eu não sei o que tenho para passar para a Laura. – Eu falei. – Relaxa, ela pega o ritmo da banda rapidinho.

– Tomara que sim. – Temos que estar preparados para voltar à estrada. – Falou Brandon.

Quando saí do escritório, fui comprar um sanduiche para comer, já que eu estava sem almoço, o Phil chegou à gravadora e sentou comigo.

– E ai cara de Marte. – Phil falou, apertando minha mão. – Como foi o jantar com a Laura?

– Aaaaaaah cara, foi muito bom, mas antes tenho que contar o que aconteceu antes. Quando eu estava indo lá pro meu esconderijo, encontrei a Laura lá. – Falei, dando uma mordida no sanduiche.

– Sério? E o que aconteceu? – Perguntou Phil.

– Eu revidei a provocação que ela fez a mim no escritório, subi em cima dela e a beijei. – Falei, dando um sorriso.

– Tu fez isso? Sério? – Phil olhou para mim, impressionado.

– É cara, fiz. E o bom é que ela gostou. – Falei, dando um tapa nas costas do Phil. – Além disso, jantamos e fui levá-la para casa. Mas ela me deixa tão no vácuo que eu estou gostando

– Caraaaaaaaaaaaaaca! Cara, estou feliz por você, e eu sei como as mulheres gostam de brincar com a gente, faz parte da provocação, quando for daqui a alguns dias as coisas vão pegar fogo, podem ter certeza. – Falou Phil, pegando no meu ombro.

Faltavam 15 minutos para o ensaio, fui me sentar no estúdio para esperar a Laura chegar.

FIM DO BRUNO’S POV


Me levantei, fui tomar meu banho e almocei, a Cléo tinha ido para a faculdade, então tive que fazer comida. Saí de casa umas 14:40, aproveitei para dar uma passadinha na sorveteria para comprar aquele colegial que só aquela sorveteria da esquina da produtora sabe fazer.

Chegando à produtora me dirigi até o estúdio, chegando lá eu não vi o Bruno, aproveitei para dar uma ensaiada com meu instrumento. Pouco tempo depois chegou à turma da banda do Bruno, Phil, Jamareo, Phred, Kenji e o Eric.

– Ei turma. – Disse Phil. – Quero apresentar para vocês a Laura, a vencedora do teste, vai ser nossa backing vocal, saxofonista de apoio, vai tocar violão e, quem sabe piano.

– Essa é a garota que tirou a nota mais alta na avaliação? Caraaaaaaaaaaaca! Muito prazer em conhecê-la, você vai é deixar um dos meninos do metal no chinelo quando você começar a tocar. – Disse Eric.

– Muito prazer! – Disse Kenji.

– Ouvi falar muito de você! Deve ser uma excelente musicista. – Disse Jamareo.

– Bem vinda à banda! É bom um toque feminino na banda, é cheio de macho, ainda bem que você entrou! – Disse Phred, passando a mão pela minha cintura.

– Eeeeeeeeei Phred! – Falou Bruno, meio irritado. – A garota mal chegou e você já vai se esfregando nela.. Que indecência!

– Aaaaaah vá.. hahaha’ – Disse Phred, rindo. – Eu sei que vocês estão ficando pô, não posso brincar só um pouquinho?

– Tá bom gente, chega, briga não, pelo amor de deus! – Eu disse, me levantando da cadeira. – Obrigado pelos elogios e é um prazer conhecer vocês. Mas, estamos aqui para que mesmo? – Perguntei.

– Me acompanhe até meu escritório. – Disse Bruno, me puxando pela cintura.

– Ah meu pai eterno, já vão namorar. – Disse Phil.

Ele me levou até o escritório dele, mas ele me carregou até o banheiro particular do escritório. Fomos até o banheiro aos beijos, o toalete é grande, tem até banheira (chique, né?), ele me colocou no colo e me encostou na parede, eu passava a mão pelos cabelos dele, estava quase me rendendo as vontades dele, os beijos aumentaram de intensidade.

– Não Bruno, estamos no trabalho. Se controle! – Eu disse, conseguindo sair do colo dele.

– Laura, parece que você gosta de me deixar no vácuo, não sei o por que. – Disse Bruno, olhando para baixo.

– Bruno, pelo amor de Deus, controle sua criança! – Falei, olhando para a calça dele, que estava mais volumosa do que o normal.

– Tá vendo como você é má?! – Falou Bruno olhando para mim e rindo.

– Agora vou ser mais má ainda. – Eu disse, acabei saindo do banheiro.

– Vai me deixar aqui? – Perguntou Bruno.

– Oué, você não vai sair com um volume desses na frente dos seus amigos, não é, Peter Hernandez! – Fechei a porta do escritório e fui até o estúdio.

Passamos algumas musicas sem o Bruno, os meninos começaram a sentir falta dele, até que o Brandon se manifestou.

– Cadê o Bruno? – Perguntou Brandon.

– Pergunta a Laura! – Falou Kenji, rindo!

– Oué, ele está fazendo coisas importantes, mas já deve estar descendo. – Falei enquanto pegava no violão.

Quando falei isso, o Bruno aparece na porta da sala, olhando para nós.

– Falando de mim né?! – Bruno entrou na sala e já foi pegando a guitarra. – Vamos ensaiar?

– Bruno, você esqueceu de um detalhe. – Disse Brandon. – As partituras de Laura, como ela vai ensaiar?

– Ah, deixa pra lá Brandon, eu me viro por aqui. Me dê alguns minutos para dar uma olhada nas partituras. – Eu disse, pegando uma pasta.

Todos ficavam olhando o meu modo de solfejar as notas, eu ficava rindo e depois solfejava.

– Pronto! Agora vamos ensaiar! – Eu disse, pegando meu sax.

– Mas já? – Disse Brandon. – Não quer estudar mais um pouco?

– Não, não, já sei como é o esquema! – Eu disse.

Eric bateu o tempo nas baquetas e começamos a tocar The Other Side, na hora dos solos dos metais, os meninos ficavam olhando para mim como se eu já fosse veterana, eu fazia algumas notas a mais nos solos e os meninos vibravam, eu ficava rindo daquilo, parecia diversão, na verdade é uma diversão tocar com ele, eles faziam as danças deles e eu só ficava rindo, como eu tocava e ficava no backing vocal eu não dançava, na verdade, eu dançava um pouco, mas eu preferia ver o Bruno cantar e dançar.

Ensaiamos o repertório todo, mas ainda ficamos brincando, eu estava tocando algumas musicas do Foo Fighters, Red Hot, The Beatles e no Sax e também no violão, cada um dos meninos tocavam uma coisa diferente, era uma bagunça e tanto. Bruno mandou parar a algazarra.

– Eeei gente, preciso fazer uma coisa. – Falou, se dirigindo a mim. – Laura, toque uma musica para nós, no piano.

– No piano? Bruno, eu não preparei nada para tocar para vocês. – Eu disse, impressionada.

– Mas essa é a graça da história! Se vira nos 30. – Bruno falou, apontando para o piano.

Eu fui até lá e comecei a tocar Memory, do Epica, minha voz não é mezzo-soprano que nem a intérprete da musica, mas a cantei mesmo assim, eu não me lembrava de mais nenhuma musica que eu soubesse tocar no piano sem parttitura a não ser ela, que foi a 1ª musica que aprendi ao piano. Quando terminei de cantá-la, todos aplaudiram, o Brandon ficou de queixo caído.

– Laura, você devia ser cantora! – Falou Brandon, - Você tem talento, dava para seguir uma carreira.

– Não Brandon, eu já tenho uma carreira, e estou feliz com ela. Alem disso... – Olhei para o Bruno. - O que eu achei aqui eu não vou achar em lugar nenhum.

– Ah, sei do que você está falando. – Falou Brandon. – Então eu vou indo, até mais.

Me despedi do Brandon com um abraço, depois fui ajeitar as coisas para eu ir embora. Quando eu ia saindo da produtora, alguém me grita.

– Laura! – Era o Bruno, ele vinha correndo com seu violão. – Vamos fazer um lanche?

– Vamos, mas vamos lanchar lá em casa! – Eu disse, mandando ele entrar no carro.

Fomos indo para casa. O Bruno foi comportadinho, esquisito, chegando em casa, fui abrindo a porta, quando eu entrei o Bruno me agarrou por trás, beijava meu pescoço frenéticamente, passava a mão pela minha cintura e me colava ao corpo dele.

– Bruno, eu te trouxe aqui para lanchar. – Eu disse.

– Ah Laura, deixe de ser certinha vai. – Disse Bruno. – Eu sei que você, no fundo não aguenta me ignorar. – Falou, pegando na minha cintura e deixando bem perto do membro, beijando meu pescoço e mordendo minha orelha.

– Bruno.. Eu.. – Falei com a voz falha.

Bruno me virou para ele e me beijou intensamente, me colocando entre a parede, não consegui me controlar aos desejos dele, os beijos ficavam mais intensos, Bruno foi tirando minha blusa enquanto eu me livrava da saia, ele desceu até meu sutiã e o tirou, ficou olhando para meus seios como se estivesse levando um prêmio para casa. Ele ficou brincando com um seio, com a mão, e o outro ele abocanhou com a boca, me fazendo gemer baixinho, ele riu e continuou aquela cena maravilhosa.

Puxei os cabelos dele, com um toque de selvageria, fui puxando ele até meu quarto, o joguei na cama e comecei a beijá-lo, tirei a camisa dele e fui desabotoando a calça dele.

– Num é isso o que você queria? Pois vai ter!

Comecei a beijar o pescoço dele com calma, mordi a orelha dele suavemente, fazendo-o gemer. Bruno me deixou no vácuo, indo até a cozinha explorar minha geladeira, não entendi o porquê e fui atrás dele, quando chego à cozinha, o vejo com uma lata de leite condensado, ele me olha com aquela cara de tarado que só ele sabe fazer, ele me pegou pela cintura e voltamos para o quarto, ele me deitou na cama e me mandou fechar os olhos. Eu o obedeci, eu só senti aquela coisa gelada percorrendo meu corpo, ele primeiro colocou nos meus seios, em cada bico, ele lambia e mordiscava fantasticamente, eu estava indo a loucura com isso, até que ele resolve descer mais um pouco, ele foi colocando o doce no meu umbigo, descendo até meu sexo, ele olhava para mim e sorria, vendo que eu estava gostando, quando ele recomeçou a sessão de lambidas e mordiscadas, acabei chegando ao orgasmo em pouco tempo.

Eu já estava derrotada, mas ele ainda queria mais, Bruno me colocou virada de costas, encarando a parede, senti aquela coisa entrando em mim, fiquei louca, gemi que nem atriz pornô, Bruno ficava no meu ouvido falando coisas atrevidas, isso me estimulava até demais..

– Bruno.. Na cama.. – Falei, ofegante.

Ele entendeu a mensagem e me levou até a cama, mas desta vez eu tive controle sobre a situação, fiquei em cima dele administrando os movimentos, sentei no membro dele rebolando nele até entrar por completo. Ele gemia no meu ouvido e isso me excitava.

– Mais rápido.. – Falou Bruno, sussurrando.

Eu comecei os movimentos de vai e vem freneticamente e rápido, eu escutava o Bruno balbuciando algumas palavras, ele pegou na minha cintura e começou a me movimentar no ritmo que ele queria. Anunciamos ao mesmo tempo que iríamos chegar ao orgasmo. Aumentamos os movimentos e acabamos chegando ao prazer em pouco tempo, os movimentos foram parando e caímos quase mortos na cama.

Eu já estava quase dormindo quando o Bruno começou a passar a mão nos meus cabelos.

– Você foi impressionante. – Ele disse.

– Você me descontrola. – Eu disse, passando a mão nos cabelos dele.

– Essa é a minha intenção. – Disse Bruno, me levando para perto dele. – Eu te amo, sabia?

– Não preciso nem dizer o que sinto por ti, os gestos mostram para mim. – Eu disse, dando um beijo caloroso no Bruno.

Dormimos abraçados, nem vimos a Cléo chegar, nem sabemos se ela tinha aparecido em casa. Mas sabíamos que aquela noite ia marcar nossas vidas.

Quando é de manhã, acordei e vi que o Bruno não estava mais na cama, fui até o banheiro para lavar o rosto, vesti um roupão e fui até a cozinha beber alguma coisa, encontro o Bruno na pia, lavando a louça, a mesa da cozinha estava repleta de variedades, doces, cereais, sucos e chocolate, liquido e em barra..