Bruno’s POV

- Cadê a Laura? Ela devia ter assinado a carta de saída... – Brandon pergunta a mim.

- Ela foi para casa com o Brendon. Fiquei sabendo que Brendon exagerou na dose e passou vexame na pós- festa. Aí chamaram ela e o levou para casa. Sei lá como foi isso. – Me sento no sofá perto do bar.

- E o que você acha disso, Bruno?

- Eu? Não acho nada. Ela sabe o que faz...

- Você ainda sente falta dela, né?

- Não vou negar, Brandon. O que nós vivemos foi muito intenso...

- Oi, Bruno. – Sarah senta-se perto de mim.

- Ah, olá Sarah. Está curtindo a festa?

- Sim, estou adorando, e você?

- Eh, está boa.

- Me diz. Viu o Brendon? Precisava falar com ele.

- Ah, ele foi embora tem uns 30 minutos, foi com a Laura. Estava tão bêbado que nem conseguia ficar em pé.

- Com a Laura? Ah, então deve ter ido para casa. Obrigado. Até mais.

Sarah estava indo embora quando acabei pensando: “Brendon está com a Laura, por que não posso ficar com a Sarah também, né?”. Fui correndo atrás dela, desta vez estava sóbrio, sabia o que eu queria. A puxo pelo braço do lado de fora do salão.

- Mas o que é isso, Bruno? – Beijo-a com força.

Acabo parando e ela fica olhando para mim, impressionada.

- Não entendi.

- E nem é pra entender, Sarah.

A puxo para dentro do carro e a levo para minha casa, fomos pelo caminho com beijos e caricias. Desta vez eu a queria, precisava tirar a Laura da minha cabeça. Estava sendo fraco e inútil, chorando por ela. Precisava mostrar que eu estava feliz sem ela.

Fui entrando em casa com Sarah, desta vez os beijos foram evoluindo. Ia até a boca dela e descia até seu pescoço, chegava até seu seio. O vestido era curto e decotado, então dava para fazer muita coisa. Joguei-a no sofá e comecei os procedimentos. Sarah tirava minha roupa com rapidez, mas com delicadeza. Eu dava um jeito de tirar seu vestido, sendo que eu já tinha descoberto que ela estava sem sutiã e sem calcinha. Já estava pegando fogo só de imaginar isso. A jogo na cama, fazendo com eu caísse em cima dela. Começo a penetrá-la com certo esforço, mas não me impediu de nada. Sarah sussurrava no meu ouvido coisas calientes. Com isso, continuava os movimentos com mais força, ela se retrocia na cama como se nunca tivesse feito aquilo. Ao contrário da Laura, Sarah já era mais escandalosa. Já tinha mais certa atitude na cama, com suas unhas sendo arranhadas nas minhas costas, com seus beijos revezados entre o meu pescoço e minha boca, acabamos chegando ao orgasmo juntos.

Caímos derrotados na cama. Parecíamos que vínhamos de uma guerra.

- Bruno. Explique-me... O que você quer, afinal?

- Vou ser rápido e direto: Quer namorar comigo?

Sarah arregala seus olhos, com espanto.

- Sim. Quero sim.

Fim do Bruno’s POV

Já estava quase amanhecendo e escuto um baque no quarto.

- Brendon. Está bem? – Brendon cai da cama, fazendo um barulho danado.

- Ah... Sim, to bem. Minha cabeça dói demais. – Brendon estava mais sóbrio.

- Que bom. Quer alguma coisa. Sei lá, café, uma fruta...

- Não. Obrigado. Você aqui está bom demais. – Brendon deita no meu colo.

- Você me coloca em cada situação... Já estou com medo de você beber perto de mim e fazer o mesmo vexame da pós-festa do VMA.

- O que foi que eu fiz?

- Não se recorda? Você bebeu coquetéis, uísques, vodcas e ficou tão bêbado que nem aguentava em pé. Você chamou sua mãe, me chamou para tomar um drink e fez birra. Tive que lhe trazer para casa com a ajuda de um dos seus seguranças.

- Ah, não me lembro de nada... – Eu e Brendon nos encaramos por um segundo. – A Sarah é que gostava de mim quando eu estava bêbado...

- Eu sei. Ela estava te observando o tempo todinho. Parecia que era sua dona ainda.

- Ui.. Alguém está com ciúmes aqui...

- Do que está falando? Eu heeein...

- É tu mesmo que eu estou falando. Ciúme da Sarah né?

- Ah Brendon. Vai dormir!

- Vou nada. – Brendon sobe em cima de mim. – Me diz, Laura. Tá com ci... – Brendon olha para meus olhos, parando de falar. Olho para ele da mesma forma.

- Que foi? – Pergunto. Pensando que tinha acontecido alguma coisa.

Brendon me coloca em seu colo, acariciando meus cabelos. Sua respiração estava mais ofegante e ele estava mais perto de mim do que nunca. Brendon desce para meu pescoço e começa a beijá-lo com precisão.

- Brendon, o que você tem hoje?

- Nada. Só quero beijar teu pescoço.

- Só quer beijar meu pescoço?

- Ahan, teu pescoço. – Brendon sobe para minhas bochechas, encostando o nariz perto de meu. – Não posso mais?

Desta vez, nossos corpos estavam entrelaçados um no outro, nossos rostos estavam pertos demais para dois amigos. Estávamos, literalmente, perto demais. Senti uma coisa tão boa vinda disso, que acabo relaxando no colo de Brendon e apoio minha cabeça no seu ombro. Brendon faz cafuné em mim por um tempo, até que levanto a cabeça e vou de encontro ao rosto dele. Sem falar nada e sem mover nenhum centímetro do meu corpo, Brendon me beija delicadamente. Eu esperava esse momento, vinha aquela mistura de culpa e paixão ao mesmo tempo. Eu não sabia o que estava fazendo. Estava me sentindo perdida e, ao mesmo tempo segura nos braços de Brendon.

- O que você tem? – Brendon me pergunta. Parando de me beijar.

- Nada. Estou impressionada.

- Ah, pensei que não tivesse gostado...

- Não. Não fala isso! Você é magnífico. – Dou beijos em seu pescoço e bochecha.

- Assim você está me adulando. – Brendon me beija novamente. – Quero te ver feliz. Aconteceu de repente, mas sinto que você se tornou uma parte tão importante da minha vida, que nem sei como foi que comecei a sentir isso tudo.

- Vou te confessar... Comecei a sentir isso também. Mas pensei que fosse passageiro. Uma atração. Mas acho que não... Mudei de opinião.Eu sentia que você também estava interessado em mim, mas não tive coragem de chegar. Porque iria ser muito repentino e precoce isso tudo...

- Entendo, entendo. Eu não queria chegar em você porque eu sabia da sua fama de bruta e coração de gelo. Quando você estava com Bruno, ele contou em entrevista que foi difícil fazer você ficar mole.

- Eu sei. – Dou risos. – Sempre fui assim, mas tenho meu momento sentimental. Como agora. – Retribuo os beijos que Brendon deu em mim. – Nossa amizade rendeu, rendeu até demais.

- Sim, rendeu...