O grito de criança faz o homem subir as escadas correndo, varinha em mãos, coração acelerado. Rose está parada junto a porta do quarto, lágrimas rolando por seu rosto redondo e sardento, o corpo inteiro tremendo.

— O que aconteceu, Rosinha? — Ron questiona, se aproximando da filha que corre para seus braços.

— Papai, tem uma aranha no meu quarto.

O ruivo engole em seco, sentindo o suor na testa.

— Fique aqui, vou resolver isso.

A menina aguarda ansiosa no corredor. O pai não demora muito a voltar, fechando a porta. Branco como um fantasma.

— Acho melhor esperar sua mãe chegar.