Maravilhosa.

Era tudo que Nicolas conseguia pensar ao ver Marina de pijama.

Eles estavam na casa dela. No quarto dela. Nicolas atirado sobre a cama de casal enquanto Marina se arrumava para dormir. Ela havia acabado de sair do banho. Vestia seu pijama preto básico.

— Você está me deixando envergonhada — Disse Marina ao ver o olhar dele pra cima dela.

Ele não conseguia parar de olha-la. Tão linda !

— Vergonha do que? O que é bonito é pra ser admirado — Respondeu Nicolas.

— Mas eu tenho vergonha. Então para.

Disse Marina passando creme no rosto. Como era de se esperar Nicolas não parou de encara-la. Pelo contrário ficou mais encantado em vê-la. Ele se sentia tão sortudo. Por estar ali. Com ela. Marina era diferente. Ele podia sentir isso. Com certeza qualquer homem desejaria te-la. Mas quem havia ganhado era ele.

— No que está pensando? — Disse ela se aproximando devagar.

Ele se sentou sobre a cama e quando ela estava perto a agarrou pela cintura, colocando a mesma em seu colo. Ela lhe deu um selinho.

— Pensando em como sou sortudo de ter você.

Marina corou sorrindo.

— Bobo. Eu te amo.

Foi o que Marina disse antes de beija-lo. Nicolas sorriu entre o beijo. Agarrou os cabelos dela intensificando mais o momento. Ela tocou a nuca dele e fez o mesmo. Um enorme calor percorreu ambos dos corpos. Eles sabiam o que isso significava e que não poderiam segurar por mais tempo. Precisavam se ter por completo.

— Você é perfeita. Linda demais. Eu te amo muito — Disse ele no intervalo do beijo.

Marina mordeu o lábio. Estava amando esse elogios dele. Mas agora não era momento disso.

Ela o beijou novamente. Dessa vez foi mais quente. Nicolas segurava a cintura dela. Por debaixo da blusa do pijama. Já Marina tinha as mãos na nuca dele. Enquanto se beijavam ele ia deitando ela devagar sobre a cama. Marina deixou-se levar. Sabia que em alguma hora isso iria acontecer. Só estava com receio. Afinal era a primeira vez dela com outro homem.

— Nicolas.

Sussurou Marina.

Nicolas se afastou e a encarou.

— O que houve? Estou indo rápido demais? — Disse ele preocupado.

— Não é isso amor. É que é a nossa primeira vez juntos e eu nunca tive outro homem — Exclamou Marina tímida.

Nicolas viu que ela estava envergonhada. Mas queria muito isso. Talvez mais que ela.

— É como se fossemos virgens um do outro. Mas vai dar tudo certo pequena. Confia em mim — Disse ele beijando a testa dela.

— Eu confio — Disse ela firme.

Nicolas viu certeza nela. Nos olhos dela que agora queimavam desejo. Então seguiu em frente. Continuou a beijando. A queria tanto. Seu desejo estava alto por ela.

— Te amo....muito.

Ele disse antes de atacar os lábios dela novamente.

Ambos sabiam que estavam entregues. Um ao outro. Era apenas os dois. Nicolas e Marina.

Não demorou muito para as roupas deles estarem jogadas no chão. Nicolas a tratavam com tanto amor. Ele fazia daquele momento especial. Marina se sentiu assim. No começo ela tinha medo. Não havia feito sexo com outro homem a tempos, era só com o ex namorado. Tinha seus motivos para se sentir assim.

Mas ele a deixou confortavel. Distribuia carinhos e fazia declarações para ela. Assim que ele esteve por cima agarrou os braços dela e entrelaçou seus dedos. Marina o encarava nos olhos. Estava pronta para senti-lo. Ela queria isso.

Nicolas a encarou pela última vez antes de senti-la. Ele ainda não acreditava que estavam nesse momento. Ainda parecia fora do comum para ele. Sempre a desejou e agora tinha.

Não demorou muito e ele entrou. Marina gemeu baixinho mas logo sorriu mordendo os lábios. Nicolas se abaixou e beijou os lábios dela. Depois foi em direção ao pescoço dela. Beijou aquela região e deu um pequeno chupão. Nada que marcasse muito. Marina parecia se sentir completa. Algo dentro dela parecia encaixado. Completo. Como quando se junta dois pares em um quebra-cabeça.

Enquanto ele estava a sentindo. Encarava o rosto dela. Os cabelos soados. Os lábios sendo mordidos. Alguns gemidos baixos. A pelo úmida pelo suor, escorrendo do cabelo. Ela continuava linda.

Ele sentiu uma leve ardência sobre suas costas. Marina havia arranhado ele mais uma vez. Mais um arranhão dos diversos da noite.

— Pode parecer meio clichê adolescente mas quero ouvir você gemer meu nome.

Nicolas disse com a testa grudada na dela. Marina assentiu sorrindo para ele que lhe deu um selinho.

Ele afundou o rosto no pescoço dela e investiu mais forte nela, que soltava diversos gemidos. Todos eles dizendo o nome de Nicolas que ia a loucura. Aquilo era música para os ouvidos dele.

Quando ele cansou, eles trocaram de posições. Ela por cima. Tentava retribuir o mesmo amor e carinho que ele havia lhe dado. É claro que com o tempo ela melhoraria. Mas pelo menos ela tentou e não deixou ele apenas no comando.

Quando ambos chegaram ao limite se deitaram sobre a cama. Um pouco afastados. O calor do corpo de ambos não fazia bem no momento. Segundos depois e eles se aproximaram. Ainda estavam com os corpos queimando em desejo. Mas não iriam apressar mais nada no momento.

Nicolas envolveu os braços nela e beijou a testa da mesma. O cabelo dela estava soado. Assim como seu corpo. A cama estava uma verdadeira bagunça e a roupa de ambos atirado por qualquer canto do quarto.

Marina suspirou sobre o peito dele. Havia sido uma noite e tanto. Ela achou que talvez poderia ter sido melhor. Mas eles teriam tempo ainda. Nicolas acariciou os cabelos dela de leve e depois a encarou.

— Você é maravilhosa Mari. Eu te amo e nunca vou cansar de dizer isso.

Ela sorriu. Havia se sentido mesmo amada por ele. Na verdade ela sempre se sentiu muito amada na presença de Nicolas. Mas essa noite em questão ela conseguiu ver o quanto ele a queria. A desejava. A amava.

— Eu também te amo.

Respondeu pra ele que beijou os cabelos dela. Não queria pensar em mais nada agora. Esqueceu totalmente seus problemas. Ou que tinha que falar com ela sobre Raquel. Ele ignorou. Tratou de focar apenas neles dois. Afinal não era sempre que tinham um momento como esse. Na verdade era a primeira vez.

Então ele só queria que esse momento junto a ela durasse pra sempre.