Just cry to vent, old song

–Nos conhecemos?-perguntei.

–Sim, mas você era apenas um bebê- ela tirou o capacete- mas uma mãe nunca esquece.

Travei, todos meus pensamentos parou ela é minha...

–Mãe?-disse paralisado ela assentiu e eu corri para seus braços, abraçando-a fortemente enquanto ela retribuía do mesmo jeito-você ta viva-comecei a chorar ainda abraçada a ela-A SENHORA ESTÁ VIVA- eu grito.

–Eu nunca morri Soluço, venha cá meu amor-ela me soltou e segurou minha mão me puxando para dentro da caverna. Caminhamos durante um tempo com os dragões nos seguindo e suas bocas ainda abertas. Ela tampa meus olhos com suas mãos e me guia sorrio feito bobo, ela parou.

–Fique de olhos abertos até eu disser que possa abri-los sim Soluço?-ela perguntou e eu assenti rapidamente, ela tirou suas mãos de meus olhos e ouvi seus passos se distanciarem-Pode abrir querido.

Abri meus olhos me deparando com um lugar lindo, repleto de dragões de todos os jeitos, formas e tamanhos e lá em cima algo parecido com gelo eu acho, mas tem a cor aqua. Um dragão sobe bem perto da ponta do lugar ele é imenso é branco com manchas cinza escuras espalhadas por ele todo.

–Esse é o dragão Alfa-minha mãe disse fazendo uma reverencia, fiz o mesmo e senti algo gelado sobre meus cabelos passei a mão e ele estava com uma leve camada de geada-Ele gostou de você.

–Jura?-ela assente-Também gostei de você Alfa, mãe isso é incrível-abri os braços me referindo a todo aquele espaço que eu estava.

(POV Elsa)

Eu e Mérida estávamos no meu quarto, enquanto Anna e Olaf procuravam uma cenoura para servir de nariz para ele.

–Então sobre oque quer conversar?-pergunto calmamente sentando-me na cama.

–Tadashi-ela disse se sentando ao m eu lado-lembra que eu mencionei dele estar no hospital? Bom hoje quando eu estava lá só eu e Hiro ele acordou e bem o medico disso disse que ele não se lembraria das coisas, continuando quando ele acordou se lembrou do Hiro quando o mesmo mencionou o nome dele e eu bom ele não se lembra quem sou...eu-ela começou a chorar pondo a mão no rosto.

–Não chore-disse passando a mão suavemente sobre suas costas.

–Como não Elsa, eu estava gostando dele o momento que passamos juntos agora só irei lembrar como se você um Flash Back e não como algo que faz meu coração disparar – ela tirou a mão do rosto e pude ver o quanto seus olhos estavam vermelhos, segurei sua cabeça e a puxei para meu colo - Mas não sou só eu que tenho problema certo? Conte-me como vai sua vida depois de bem você sabe... Você voltou a falar com os garotos?

Suspiro-Não, Jack me liga assim como Pitch, porém não atendo as ligações eu não sei oque fazer, quando estava no castelo que eu havia feito eles me pediram para escolher um deles, mas quem eu poderia escolher, ambos são meus amigos gosto dos dois não sei qual escolher. Se eu escolher Pitch, o Jack nunca mais falará comigo e se eu escolher o Jack que não ira falar comigo é o Pitch, eu ainda estou confusa e preciso de um tempo para pensar sobre oque fazer-desabo completamente, após eu praticamente cuspir as palavras que estavam entaladas há muito tempo na minha garganta.

(POV Rapunzel)

Já estava anoitecendo, e eu ainda estava no apartamento do Flynn.

–Então Flynn está tarde é melhor eu ir meus pais vão ficar preocupados-disse sorridente.

–Claro, quer que eu te leve para casa?-ele pergunta arqueando uma sobrancelha.

–Não precisa bom tchau Flynn-vou até ele e beijo sua bochecha e vou embora.

–Tchau loirinha-ele responde antes da porta se fechar completamente atrás de mim.

Desço e vou andando pela rua passo a mão no cabelo e começo a pensar em uma musica que eu gosto de ouvir, enquanto faço meu trajeto acabo passando enfrente ao parque. Eu sei que já está tarde olho para o céu e vejo a luz da Lua brilhando intensamente, olho para os lados e quando tenho certeza que não há ninguém por perto corro em direção à árvore que costumo subir e a escalo, subo no galho mais alto para ver a Lua e me escoro em um dos galhos até ouvir uma canção que começa a me dar arrepios:

–Brilha linda flor

Teu poder venceu

Trás de volta já o que uma vez meu

Cura oque feriu...