The rose and crown.

Because one needs the other, always.


Francis encarava maravilhado a esposa que dormia na cama, depois do seu grito por socorro, dois guardas e sua mãe entraram no quarto e socorreram a jovem rainha caída no chão.

Nesse meio tempo coisas estranhas começaram a acontecer, como por exemplo, sua orelha tinha parado de sangrar, seu corpo tinha mais forças, a tossi tinha desaparecido, ele estava quase... Bem.

–NAO!- gritou Mary ainda dormindo. - Depois do desmaio a rainha abriu os olhos, mas logo os fechou caindo num sono profundo. - Francis volte, volte... Por favor.. Volte- Pedia já chorando.

– Eu estou aqui, Mary acorde, eu estou aqui. -Começou a pedir desesperado para que ela acorda-se.

–Acalme-se meu filho, deixe-a ter seu tempo, foram muitas coisas para ela. - Disse Catherine entrando no quarto.

–Ela ficará bem?

– Sim.- Disse se aproximando da cama para ver a nora melhor.- Como conseguiu esconder uma gravidez?

–Me pergunto isso desde que ela me contou.-Confessou Francis.

–Não daria para percebermos estávamos preocupados com ti, com sua saúde. Mas... Pensando bem por esses dias os vestidos que ela usava as coisas que ela deixou de comer com a desculpa que estava sem fome...

–Ela deixou de comer?- Perguntou preocupado.

–Algumas coisas sim... E como você se sente?

–Um pouco cansado, mas bem, estranhamente bem. Bash e Kenna já voltaram?

–Ainda não, aonde foram?

–Não sei, Bash disse que era uma segunda chance.

–humm.

Pararam de conversar e continuaram a encarar Mary que não custou a se mexer na cama.

–Francis?- Ela olhou para o lado e vou Catherine a olhando. -Onde Francis está? Ele está morto?- Perguntou desesperada chorando.

–Mary acalme-se e olhe para o lado. - Disse Catherine.

Quando Mary se virou e viu Francis a encarar sorrindo.

–Você está aqui.

–E nunca irei sair.

–Meu Deus, Francis! Você está aqui... Como? Como está aqui... –Perguntou desnorteada, apontou para a cama. - Você estava lá e estava sangrando e... Eu... Eu pensei que te perderia. – Desesperou-se com o pensamento e nem percebeu que já chorava.

–Mary, Mary eu estou aqui, estou com você, calma. –Disse se sentando na cama e a abraçando. - Não vou deixa-la, eu prometo.

Depois de um tempo Mary se acalmou e Catherine soltou uma pergunta bem Catherine:

–Como conseguiu esconder essa gravidez de mim?

***************

–Ela está morta Bash?- Perguntou Kenna olhando para o corpo caído no chão.

–Está.

–Eu a matei?- Perguntou assustada. - Eu acabei com a vida de uma pessoa?

Ela despencou no chão chorando, a culpa estava tomando de conta da sua alma, Bash logo correu para socorrer a esposa.

–Calma você não fez nada de mais, calma.

–Nada de mais? Eu acabei de matar uma pessoa, uma pessoa inocente Bash! Deus me perdoe.

–Você acabou de salva-la, de lhe dar uma chance de encontrar a paz que ela não teve nessa vida.

***************

–Bom... Você estava tão preocupada com o Francis... E...

–Isso não é desculpa! Santo Deus, como eu fui burra!

–Você não foi burra Catherine, você foi mãe.

–E agora foi ser avó!

–É mãe. - Disse Francis se pronunciando pela primeira vez. –Agora você vai ser avó.

***************

Kenna se acalmou e logo ela e Bash estavam montando no cavalo e indo para o castelo.

–Tudo acabou?

–Sim, tudo acabou. - Respondeu suspirando.

***************

–E o que você achou dessa noticia?- Perguntou Mary um pouco receosa.

–Não poderia ter recebido uma noticia melhor, mas você poderia ter me contado em outro momento.

–Era o momento certo. - Disse sorrindo.

E o tempo foi passando.

Primeiro mês.

–Não Catherine! Eu não vou tomara isso!- Exclamou Mary.

–Você está carregando...

–O futuro rei da França.

–Que bom que já sabe. Agora coma.

–Não!

Segundo mês.

Mary entrou no quarto de Bash e Kenna correndo.

–Mary você não pode correr, não esqueça que ainda está no segundo mês. - Alertou Bash

–Não se preocupe ninguém me deixa esquecer isso.

–Mary?- Chamou Kenna da cama.

–Kenna, como se sente?- Perguntou a rainha se aproximando.

Lady Kenna estava cavalgando com o marido quando sentiu uma forte tontura e logo o chamou.

–Eu estou bem Mary! Bash que é muito exagerado, imagina me proibir de levantar!

Terceiro mês.

Mary já estava com uma pequena saliência na barriga, o que estava deixando Francis louco para os meses passar e ele poder pegar o filho nos braços.

–Cadê Lola?- Perguntou Mary sentindo o marido passar a mão na sua barriga, fazendo um carinho.

–Deixou o castelo.

–Por quê?- Perguntou surpresa.

–Ela se casou Mary, devia querer privacidade.

–Ou queria ficar longe de nós.

–Não Mary, não foi isso, não pense nisso.

–Francis, eu não sou burra, certo? Vi que Lola se distanciou de mim, se afastou como se não gostasse da ideia da gravidez. Deixei vê-la pelo palácio, se via Kenna.

–Não Mary, você deve está entendendo errado. - Apressou-se Francis.

–Não! Eu não estou.

Francis decidiu deixar de lado o assunto e o dia foi passando, Kenna acordou indisposta, mas mesmo assim foi passear pelo jardim.

–Mary. - Chamou assim que avistou a amiga.

–Oi Kenna, você está bem? Está meio pálida.

–Sim, estou bem.

As amigas começaram a andar pelo jardim, então Mary decidiu perguntar se Kenna sabia de Lola.

–Não. Não tenho á visto, pensei que era por causa do casamento.

–Ela foi embora... E no final a única que ficou foi você. –Disse abraçando a amiga.

–Lembra-se quando eramos pequenas e...

–Juramos ficar para sempre juntas, sim eu me lembro.

–Nunca pensei que essa promessa fosse se cumpri.

–Nem eu. - Disse chorando.

–Mary por que esta chorando?

–Hormônios minha querida. - Exclamou Catherine atrás delas. -Hormônios.

Quarto mês.

–Não entendo como consegue comer isso.

–Nem eu, mas é tão bom...

–Mary, é laranja com sal! Como pode ser bom.

–Você quer experimentar?

–Não!

–E como anda as negociações com a Inglaterra?

–Finalmente estamos conseguindo falar civilizadamente com Elizabeth.

–Isso é muito bom.

Quinto mês.

–Vamos ao baile, certo?- Perguntou Bash a Kenna.

–Errado, eu não saiu daqui.

–Mas, por quê?

–Porque não oras! Vá com Francis que eu fico com Mary e Catherine.

–Catherine?

–Sim Bash, Catherine.

Depois de um tempo uma carruagem saiu levando o rei e seu irmão ao baile de um conde.

–Eles já saíram e agora? O que tinha a me dizer? O que eu tenho?- Perguntou Kenna a Catherine receosa, desde uns 3 meses ela vinha sentido tonturas, fortes enjoos, cansaço e a ex-rainha a procurou falando que já sabia o que ela tinha.

–É muito simples minha querida, você está gravida!

–O QUE?

–Isso mesmo minha querida, como não percebeu? São três meses!

–MEU DEUS!- Exclamou sentando na cama.

–Kenna, você está bem? –Perguntou Mary preocupada, Kenna não respondeu nada, estava em choque. - Catherine vá chamar alguém!

–Ela já chamou. - Disse Bash na porta olhando Kenna. –Você está gravida?

–Com não pude perceber? Todas essas mudanças, os enjoos... Como não pude perceber Bash?- Perguntou de cabeça baixa sentindo lagrimas cair dos seus olhos.

–Xiiiiii calma, não tem nada, calma.

–O que você acha disso? Você aceita?

–Não tem o que achar, não é como um cachorro que escolhemos ter ou não. É meu filho e eu não poderia está mais feliz.

Sexto mês.

A fase dos enjoos tinha chegado para Mary, toda há fazia enjoar.

–Como está a situação com Elizabeth?

–Está indo, como estão seus enjoos?

–Está indo. - Respondeu o fazendo rir.

Sétimo mês.

–Acho que vou estourar!- Reclamou Mary para Francis.

–Não vai não.

–Pior são os meus vestidos, nenhum cabe em mim!- Reclamou Kenna do outro lado para Bash.

Ambos os irmãos se olharam.

–Elas tinham que engravidar juntas!- Reclamaram.

Oitavo mês.

–Mary, você não pode ficar andando pro ai sozinha, lembra-se o que o medico disse?

–Que o bebe pode nascer a qualquer momento.

–Exatamente, então o que faz no jardim? Sozinha?!

–Não aguento ficar presa dentro desse quarto.

–Pense no nosso filho, acha que ele gosta de ficar preso dentro de você?

–É claro que sim! Sou a mãe dele!

–E se ele decidir que quer sair?

–Então ele sai!

–Santo Deus, você não muda!

–E você me ama assim mesmo.

–Amo!

Nono mês.

Todo o castelo estava preparado para a chegado do bebe, todos estavam muito curiosos de como seria o filho do rei e da rainha que trouxeram paz a França.

–Quando Francis chega?- Perguntou Mary.

–Ele já está chegando minha rainha.

De repente Mary começa a sentir fortes dores no ventre.

–Se sente bem minha rainha?
–Não! Judite chame Catherine, o príncipe vai nascer.

A criada saiu apressadamente à procura da rainha.

Francis teve que viajar para a Inglaterra para assinar o acordo de paz entre os dois países, quando chegou no castelo encontrou todos correndo e uma Kenna chorando no corredor.

–Kenna o que está acontecendo? –Perguntou preocupado.

–Mary está tendo o bebe.

–e por que está chorando?

–É tão lindo... - Disse antes de um soluço.

Francis deixo-a para trás e correu para o quarto do casal, assim que chegou na porta ouviu um choro... O choro, rapidamente abriu a porta do quarto, e viu o medico cortando o cordão umbilical do seu filho.

–Majestade. - Saudou.

–Francis!

–Mary... Eu... errr.

–venha aqui.

Rapidamente lavaram a criança e a entregou a mãe.

–Ele é tão lindo.

–É sim.

–Tem os seus cabelos.

–Tem razão.

–Quer pega-lo?

–E se eu derruba-lo?

–Não vai.

Assim que Francis pegou a criança, ele abriu os olhos e Francis viu seus olhos nele.

Alguns Anos depois............

Todo estava indo bem, a França e a Escócia viviam em paz e harmonia, a Inglaterra se manteve distante, mas amiga.

James e Annabel (filha de Kenna e Bash) corriam pelo jardim brincando, fazendo Mary e Kenna rirem.

–Como o tempo passou.

–Sim, o príncipe já está com três anos.

–E a pequena Annabel já está com quase isso.

–E o rei quer a atenção da sua esposa. - Disse Francis atrás de Mary, ela se virou rindo e o encontrou com uma rosa vermelha nas mãos. Kenna entendeu que era o momento do rei e da rainha e saiu para ficar mais perto das crianças.

–O que meu rei quer de mim?
–Oh minha rainha seu rei que sua atenção.

–Ele já o tem. - O beijou. - E tem meu amor. - Beijou de novo. - Tem a minha vida.

–Você é a minha vida, você e James. São toda a sua vida.

–Presumo então que sua vida ficara mais cheia. - Disse passando a mão no ventre.

Francis a olhou confuso, até perceber o que ela queria dizer.

–EU TE AMO.- Gritou a rodando.

–Eu também te amo, mas você tem que parar de me rodar!- Disse rindo.

Kenna estava a poucos passos das crianças e sentiu Bash a abraçar por trás.

–Eu te amo. - Disse simplesmente.

–Eu também meu amor, eu também te amo.

*-*-*-*-*-*-*

–O que você vê agora Nostradamus?- Perguntou Catherine curiosa e um com um pouco de receio, as coisas estavam indo tão bem que ela tinha medo dessa paz toda acabar.

Nostradamus fechou os olhos por um momento, pela primeira vez ele não viu nada, então falas começaram a invadir sua mente... E ele viu duas crianças subindo a escada do castelo, Mary e Francis.

–Você pode tentar me pegar mais nunca vai conseguir.

Claro não!- Exclamou a menina irritada. - Suas pernas são maiores que as minhas!

O menino se aproximou e falou bem pertinho do ouvido dela.

–Eu não me importo!- E voltou a correr, Mary ficou encarando-o correr sem vontade, sabia que iria perder, mas uma vontade descomunal tomou de conta do seu coração e ela correu.

Como se um jato de agua atravessam-se seus olhos a cena mudou, e o dia da volta de Mary ao castelo se repetiu.

O sorriso dela era realmente e puramente encantador, a forma como o vento batia no cabelo tão normal e não formal para a ocasião era... Lindo.

Então ela viu uma vontade descomunal de sorriu tomou de conta do seu coração e assim ela fez, abriu um lindo sorriso ao vê-lo.

–Não acredito.

–Vossa Majestade. - Diz e reverencia.

–Me chame de Mary, por favor. –Apressa-se a dizer.

–Francis.

E as coisas foram passando rapidamente pelos olhos de Nostradamus, viu quando Mary foi ao encontro da jovem Madeleine quando ninguém foi e como ela foi gentil como eu pequeno irmãozinho, viu quando passou pela mente dele que queria alguém assim para governar por toda a vida, viu cadê vez que Francis disse algo que magoou Mary que á vez chorar, viu o exato momento que ele descobriu ama-la, quando ele disse a ela... Cada palavra

–Não consegui dormir. - Assumiu entrando no quarto de Francis.

–Mary. - Disse como num suspiro.

–Por quê? Por que você voltou? –O empurrou. - Não sabia do veneno!- Exclamou horrorizada.

–Mary, pare.

–Era um contra dez. Teriam matado você. Por que faria isso?- Perguntou continuando a empurra-lo.

–Por que eu te amo. – Confessou a fazendo parar e o encarar.

–O que?- Perguntou sem acreditar no que tinha ouvido.

–E está obvio que, para ficarmos sãos, devemos ficar juntos.

Flash continuava chegando à sua mente, a dor do abandono passou pro seu coração diversas vezes, quando Mary ficou com Bash para proteger Francis, quando Francis foi atrás de Lola, quando Mary não viu alternativa a não ser tentar ser feliz com Conde, quando foi contra Francis, no dia em que a jovem rainha foi estuprada, quando Francis foi um péssimo rei, ele sentiu a decepção de Mary. Também sentiu alegria, quando Francis recebeu Mary em seus braços, quando Mary descobriu está gravida, quando Francis olhou para frente e viu uma Mary toda vestida de branco com um lindo buquê na mão e um véu na cabeça, o sentiu pensar que nunca tinha visto nada tão belo, tão único. Quando no final do casamento eles entraram no salão e ao invés de cair flores nas suas cabeças caíram penas, como quando eram crianças, viu quando Mary matou o Conde por amor, um amor que pensava ter sumido.

–Um de vocês iria morrer. Não podia deixar ser você. - Declarou.

–Por que não? O exercito dele era mais forte, você poderia ter tido tudo, o Conde, sua liberdade... Sua Coroa.

–Você é meu marido e meu rei.

–Mary, estamos isolados. Não é preciso...

–Ele é um traidor. E eu te amo Francis, sempre amei. Sempre.

Viu-a consola-lo quando ele pensou ter perdido seu filho e via-a ficar feliz quando descobriram que o bebe estava vivo. Viu quando ele a perdoou e a dor que ela sentiu quando descobriu que ele estava doente, que ele não sobreviveria, viu o exato momento em que ela parou em desespero e falou a grande novidade que deixou o reino em festa e salvou a vida do rei.

Então as visões pararam e seus olhos ficaram negros assustando a ex-rainha, vozes de crianças foram ouvidas ao longe e uma voz adulta de uma mulher começou a narrar:

–Vocês estudaram mesmo?- Perguntou a professora a sua turma.

–Sim professora. - Exclamaram todos juntos.

–Muito bem, então vamos ver. - Começou a olhar para a classe e parou o seu olhar numa menininha com os cabelos castanhos escuros, que se assemelhavam a noite. - De quem é a história minha querida Alici?-perguntou carinhosamente a menina.

–É de uma rainha professora, rainha Mary.

–E o que a história conta?

–A vida dela, conta que ela nasceu em 1542 e morreu...

–Não podemos esquecer o rei professora. - Interrompe um menino loirinho.

–Muito bem lembrado Stevan, a história conta a vida da Rainha Mary ou Maria e do rei Francis ou Francisco, de como eles, juntos governaram a França e a Escócia, e que depois de alguns anos fizeram uma aliança com a Inglaterra. –Ela sorriu e olhou seus dois alunos. - Gostaram da história?

–Sim professora. - Disseram juntos.

–Muito bem, um ponto para cada um.

Sinos começaram a tocar anunciando a hora do intervalo, todos os alunos saíram menos os dois.

–O que fazem aqui ainda?- Perguntou curiosa a professora.

–Queríamos saber mais sobre a rainha e o rei.

–Vão à biblioteca, lá encontraram muito mais a respeito.

Eles saíram juntos e a professora se sentou na sua cadeira, começou a corrigir as provas e anotar as presenças... Surpreendeu-se ao ver escrito:

Mary Alici Savalt

Stevan Francis Ferlag

Sorriu sem querer e continuou a correção.

Mary Alici e Stevan Francis corriam em direção à biblioteca.

–Vamos apostar uma corrida. - Falou o menino.

Claro não!- Exclamou a menina irritada.- Suas pernas são maiores que as minhas!

O menino se aproximou e falou bem pertinho do ouvido dela.

–Eu não me importo!- E voltou a correr, Mary Alici ficou encarando-o correr sem vontade de ir atrás, sabia que iria perder, mas uma vontade descomunal tomou de conta do seu coração e ela correu.

Nostradamus abriu os olhos de repente e um sorriso cresce em seu rosto, estava tudo escrito.

–Nada. - Disse a rainha.

–Como nada?

–Nada de mal, não se preocupe Catherine, tudo ficara bem.

A ex-rainha abriu um sorriso, para ela isso bastava.

*-*-*-*-*-*-*

–Você tem que pega-lo Francis!

–Olha como ele corre.

–Vai se sujar tudo e sujar o castelo, vá pegar o cachorro, agora!- Mandou olhando o cachorro correr pelo jardim.

Francis foi busca-lo e Mary morreu de rir ao vê-lo cair ao tentar pega-lo.

–Está vendo James?- Perguntou olhando o filho. - Seu pai é um bobo... Um bobo que amamos.

Depois de alguns segundo Francis voltou todo sujo querendo se aproximar de Mary.

–Sai de perto! James venha cara cá, corra!

A pequena criança correu para os braços da mãe, Mary riu vendo a cara de Francis.

–Então é assim? –Perguntou desafiador.

–Sim, é assim. Né filho, diz ao papai que é assim, que ele não pode nos melar.

–Pa..pa..pa..Papai.

–Ele disse papai!- Exclamou Francis surpreso e animado.

–Não, não disse. Ele ficou dizendo pa pa pa pa, você deve ter imaginado. –Disse Mary com ciúmes pelo filho ter dito primeiro papai que mamãe.

–Claro que não, ele disse papai, está com ciúmes rainha?

–Não.

Antes que Mary pode-se protesta Francis a abraçou e a beijou.

–Você me melou.

–Não importa. –Disse com o rosto próximo ao dela.

–E o que importa? –Perguntou num suspiro.

Ele a encarou, olhos nos olhos.

–Isso importa, nos, nosso amor.

E a beijou novamente.

'A rosa descobriu que precisava da coroa, que a coroa a protegeria do forte vento.

A coroa percebeu que precisava sentir o perfume da rosa para não cair.'

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.