The mine word: Fire Gates.

Capitulo 2: Relação diferente.


Visão da Rhoku:

—A nossa missão é coletar esse pó então eu achei que se vocês tivessem alguns sobrando... –Disse Steve meio desconfortável.

—... –Eu fico quieta por um tempo. –Preciso ir antes que alguém vá ao meu quarto e descubra que eu não estou lá.

Eu saio correndo em direção a um dos túneis de saída da cidade. Eu saí por uma passagem atrás de um quadro e me dirigi ao meu quarto o mais rápido possível.

Eu entrei no quarto e fechei a porta cuidadosamente. –Aonde você foi tão cedo?

—E-Eu? Eu fui... –Eu me viro e percebo que é a Hiffe. –Oque você veio fazer no meu quarto?! Pergunto irritada, mas, ao mesmo tempo, pra mudar de assunto.

—Não é óbvio? –Ela se levanta e caminha até mim. –Eu vim acordar o meu amorzinho. –Disse ela me dando um beijo.

Ela está usando uma camisola amarela que ressalta sua bunda e seus seios, além de estar usando o colar de obsidiana que eu dei a ela de presente. Hiffe é uma Blaze de cabelos extremamente loiros, com a pele bem avermelhada e com olhos cor de ouro. –N-Não me beije sem mais nem menos! –Digo.

—Mas você gostou, não foi? –Disse ela com um olhar provocante.

—Bem... Não que eu não goste... –Digo meio envergonhada.

—Essa é a Rhoku que eu conheço. –Ela me solta e se deita em minha cama. –Hoje a gente tem que patrulhar o perímetro das muralhas. Seu pai está preocupado com que outro ataque ocorra depois que os prisioneiros fugiram.

Eu engulo em seco. –T-Tenho certeza de que não foi nada de mais aquele ataque. Eu ouvi que foram apenas sete pessoas. –Eu sento ao seu lado na cama.

—Mesmo assim... Ahh! Eu tenho tido muito trabalho ultimamente por causa da resistência. Por mim eles poderiam todos morrer.

Hiffe é uma soldado muito poderosa e leal ao meu pai e ao imperador e essa é uma das razões dele permitir o nosso relacionamento. Eu não poderia correr o risco de revelar a ela que sou da resistência por mais que confie nela. –Eu concordo. –Digo pra disfarçar.

—Você parece meio tensa. Eu vou te fazer uma massagem.

—Não precisa, eu... Ah! Onde você está me tocando?! –Ela começa a massagear calmamente os meus seios enquanto beija o meu pescoço. –P-Pa-are... Nnn...

—Eu vou fazer aquilo que você gosta. –Ela começa a apertar os meus mamilos enquanto morde de leve a minha orelha.

—Ahhh! Para... Nnnn Ah! –Eu começo a perder o controle.

Ela vai me deitando lentamente na cama enquanto me beija calmamente. –A última vez que fizemos foi há quatro dias. Eu sinto a sua falta.

—V-Vamos fazer isso de noite... Agora não é uma boa hora... Hnnn!!

—Não sei se aguento esperar. –Ela começa a deslizar a mão pela minha barriga e vai descendo cada vez mais.

—S-Se você esperar eu vou te dar uma recompensa...

—E qual seria? –Pergunta ela meio surpresa.

—Eu vou usar aquela camisola preta com babados que você gosta e vou trazer uma daquelas velas de magma pra você.

—Você sabe como me convencer. –Ela se levanta e arruma sua camisola. –Mas não se esqueça que promessa é dívida. Falou vai ter que cumprir.

—Certo! Certo! Eu vou ficar esperando você voltar da patrulha. –Disse ajeitando meu vestido.

—Vamos comer alguma coisa? Todo esse papo me deixou com fome.

—Como pode estar com fome depois do que acabou de acontecer?

—Se eu não posso comer você então eu vou comer o meu café da manhã. –Disse ela abrindo a porta.

—E eu sou comida por acaso?! –Ela ri de mim.

Nós duas vamos até um dos refeitórios e pegamos nosso café. O meu era de longe muito melhor que o dela pelo fato de eu ser a filha do general e ela uma soldado qualquer, mas eu sempre dividia algumas coisas com ela.

—Você tem tanta sorte de poder comer carne no café todo dia. Eu tenho que me contentar com pão e um copo de leite.

—Mas o seu almoço é um verdadeiro banquete. Eu não sei como você consegue comer tanto.

—Anos de prática. –Disse ela batendo em sua barriga.

Terminamos de comer. Ela volta ao seu dormitório para se trocar e eu vou até o salão encontrar o meu pai. Eu chego ao salão e encontro meu pai conversando com o sacerdote. Eu me aproximo e chamo a sua atenção. –Ei! Vem aqui, filha. –Disse ele me chamando. –Dormiu bem? Está meio suada.

—S-Sim... É que a Hiffe foi ao meu quarto essa manhã. –Digo meio envergonhada.

—Então vocês...

—Não! Não! Não! Nós só começamos, mas não fizemos nada! –Por que eu disse algo assim?!

—Eu não vou ficar me intrometendo na sua vida pessoal. Você já tem idade pra fazer oque quiser com quem quiser. –Disse ele. Não sei se fico com mais vergonha do que ele disse ou do fato do sacerdote estar ouvindo tudo. –Mas você queria me pedir alguma coisa?

—E-Eu queria saber se não teria alguma coisa em que eu pudesse ajudar.

—Igualzinha a sua mãe. Sempre querendo ajudar em alguma coisa.

—He he he... Mas teria alguma coisa?

—Você pode ajudar no berçário. Estamos com poucas pessoas lá hoje.

—Cuidar dos bebês? Não parece ser difícil.

—Então vá e divirta-se. –Disse ele meio que como uma despedida.

Ele é todo amigável comigo e não é um pai ruim, mas eu não posso suportar os seus atos genocidas calada. Eu me juntei à resistência há alguns anos e desde então eu virei uma informante e uma figura de respeito ao mesmo tempo pelo fato de ser a sucessora legitima do meu pai.

Eu chego ao berçário e encontro apenas duas mulheres cuidando de umas vinte crianças sozinhas. –Eu sabia que estavam com poucas pessoas aqui, mas não esperava tanto! –Disse meio surpresa.

—Estamos honradas em recebê-la aqui, Senhora Rhoku. –Disseram as duas.

—Que nada. Eu adoro ajudar. –Eu entro e fecho a porta. –Por onde eu começo?

Eu passo o dia inteiro alimentando, brincando e limpando os bebês. Quando eles finalmente dormiram e as garotas me disseram pra ir embora eu quase agradeci a elas. Eu olho pela janela e percebo que o esquadrão da Hiffe está voltando da patrulha. Eu corro até o meu quanto o mais rápido que consigo e visto a minha camisola preta com babados e pego uma vela de magma dentro do armário e a coloco acesa encima da cômoda e fico esperando ela aparecer.

Hiffe demora um pouco, mas chega ao quarto ainda usando sua armadura dourada. –Eu não aguentei esperar pra trocar de roupa. –Disse ela com a respiração meio rápida.

—B-Bem... Você bem que poderia se limpar primeiro e... –Ela me agarra e me beija antes de eu terminar de falar.

—Vendo você vestida assim... Se mostrando pra mim... Eu não consigo esperar mais. –Ela começa a beijar o meu pescoço enquanto tira aos poucos a sua armadura com a minha ajuda. Depois de um tempo nós já estávamos nos beijando nuas com apenas a vela de magma iluminando o quarto com sua luz avermelhada. –E pensar que você é toda minha. Eu tenho muita sorte.

—E-Eu também. –Ela começa a mexer na minha vagina com a mão esquerda enquanto chupa os meus seios. Suas mãos são tão ásperas e ao mesmo tempo tão suaves que me fazem ir à loucura. –Ahh! N-Não seja tão bruta! Nnnn...

Eu começo a mexer na vagina dela também. Ela começa a gemer levemente e como resposta ela enfia o dedo indicador dentro de mim. –V-Vamos ver qu-quem é melhor. Mexa mais a sua mão... Hnnnnn...

Ela começa a enfiar dois dedos e isso me deixa muito excitada. –E-Eu vou...Se você continuar... –Digo quase sem forças. Ela então retira os dedos e começa a chupar a minha vagina. –N-N-Não f-faça assim... Ahh! Eu vou... Hnnn... E-Eu... Eu... AHH!!!

Eu então deposito meu corpo cansado sobre a cama. Hiffe deita ao meu lado e beija minha bochecha. –Você é minha para sempre. –Disse ela com o cabelo bagunçado e com um sorriso no rosto.

Eu apenas sorri de volta e cai no sono. Mal sabia eu o destino que nos aguardava.