Estado de confusão, sonhos ou um aviso?

Capítulo 4: Estado de confusão, sonhos ou um aviso?

Luna

Acordei no meio da noite com a mão direita no meu peito enquanto mentalmente falava a mim mesma que nada tinha acontecido e que apenas tinha sido uma noite sono ruim. Mas seria muita coincidência, ainda mais sendo o mesmo sonho? Não acredito muito nisso até porque semana, coisas bizarras aconteceram comigo. Uma delas foi quando eu estava no colégio feliz com a minha melhor amiga Luna quando Delfina apareceu e começou a me irritar, eu fiquei com tanta raiva que queria que um raio caísse nela e do nada o céu fechou ficando escuro e por incrível que pareça eu não fiquei assustada apenas encarando a escuridão se formava enquanto Delfina continuava falando, Nina do meu lado queria me puxar para dentro do colégio, mas algo queria que eu ficasse ali admirando tudo, como se fosse a coisa mais incrível já vista.

Um pequeno redomoinho se formou no céu querendo ao máximo tocar o chão e com isso nos levar consigo, eu ouvi a gritaria dos alunos durante a ventania. Um brilho forçado de luz apareceu em meio a escuridão dando um pequeno sinal de vida e ai aconteceu… Um raio dourado caiu bem diante de nós duas, mas não entendi nada quando o raio atirou Delfina para longe de mim.

Luna – Será que ela estar… - Falei olhando os olhos assustados da minha melhor amiga que me olhou e olhou para trás, logo vimos a pequena multidão acompanhada do diretor correr em nossa direção. - E agora?

Nina – Vem vamos?! - Falou e saiu me puxando enquanto corríamos para a entrada da floresta, onde ficava três árvores com a mesma distância entre elas, que o colégio tinha acesso. Era irônico, um colégio como o Blake South College possuir uma floresta, afinal era colégio para ricos e milionários e não era nenhum internato. Nina até chegou a me contar uma vez que a floresta não pertencia ao colégio como diziam, mas possuía certa uma ligação no passado e nisso eu acreditava.

Nina se escondeu junto comigo atrás das árvores e vimos quando o diretor se aproximou Delfina que permanecia inerte no chão, Ramiro se ajoelhou e verificou seu pulso junto com Yam que parecia bem assustada e não demorou muito para a cena ficar pior, Gastón chegou desesperado e correu para ajudar e pude ver o olhar da minha amiga, triste como se estivesse tentando aguentar aquela cena.

Por um momento eu vi Gastón olhar em nossa direção em certeza para nossa segurança puxei Nina novamente para se esconder mas em vez de ficar parada no lugar, ela apenas deslizou pelo tronco da árvore não ligando para os rasgos que poderia ter feito em seu impecável Blaze que fazia parte de seu uniforme tradicional do colégio. Sua expressão dizia o quão Gastón poderia ferir la em um só ato.

Pude ver a pequena lágrima que caiu de seu olhar quando ela apertou os olhos e tentou segurar o máximo do choro que estava por vir, mas apenas tentou se recompor se levantando e secando o rosto e falou da forma mais calma possível para mim, buscando uma coragem que eu não sabia dizer de onde vinha.

Nina – Ele nos viu… - Disse e fungou um pouco ao respirar e pôs a mão no meu ombro – Precisamos sair daqui, o mais rápido possível! - Disse e pegou o telefone no bolso.

Assim que terminou a discagem e colocou no ouviu, ela apenas foi uma pessoa que nunca a imaginei ser, uma pessoa fria.

Nina – Aconteceu… - Mal disse e ela viu minha confusão. - Ela precisa sair daqui! - Falou polidamente com a pessoa que pude ouvir um “Apenas cuide dela, o resto eu cuido” assim que ela desligou eu olhei para ver os outros com a Delfina que agora ela em pé e caminhava com a ajuda de Ramiro e Yam e Gastón estava com o telefone na mão. Seria ele a voz misteriosa com a Nina agora

pouco?

Nina – Vamos temos que sair daqui, antes que nos vejam! - Falou enquanto entrava na floresta.

Luna – Quem nos veja? - Perguntei tentando assimilhar o que acabava de acontecer.

Nina – Não sei, vamos! - Negou e me chamou para a seguir.

Luna – Claro que sabe! - Parei e a olhando.

Luna – Eu não sei você, mas não quero estar aqui quando nos acharem por causa da Delfina, você quer?

Luna – Não - respondi com medo.

Nina – Foi o que eu pensei! - Falou.

Minha mente entrou ainda mais em dúvidas, enquanto eu seguia Nina, a que não se parecia nenhum pouco com a minha melhor amiga Nina doce e meiga de sempre, vi que não teria respostas dela tão cedo. Ao não ser ela não me contaria nada até que o momento certo chegasse.

…