The human girl with a Monster Soul
Life and Death
Bem, meu nome não importa, hoje, tudo que importa é que eu sou a Vida, mas hoje não é meu dia, hoje é o dia dos mortos, consequentemente, o dia da Morte, na nossa vila, temos a tradição de fazer o festival do dia dos mortos, e misturamos varias culturas, Lily era a morte, na maioria das vezes sortíamos dois nomes, e o escolhidos representam a vida e a morte, mas geralmente ninguém quem fazer o papel dela, pois a primeira pessoa que fez esse papel morreu um dia antes, ela entrou na fila pelo papel e conseguiu já que era a única, um robô com calças pretas, e varias partes da pintura dele Rosa estava cuidando do nosso cabelo e da maquiagem, ele deixou meu cabelo quase igual, Lily estava terminando mais uma coroa de flores como ela sempre faz, enquanto esse Robô discute com uma Mulher-Peixe sobre muita maquiagem...
— Metatton! Ela é a morte você não pode a fazer parecer um carro Alegórico de tantas penas e brilho!
— Querida! Nossa queridíssima Lily é a estrela do show e eu não vou deixar o maravilhoso rostinho dela ficar despercebido...
— Metta... Undyne... Parem de brigar! Eu vou perder o Fio! — Ela encarou os dois até o fundo de suas almas... Uau... Nem um pouquinho assustador...
—Desculpa... — Os dois falaram...
— Faltam dez minutos — Um esqueleto baixinho com o casaco azul chegou com três rosas, uma ainda não tinha aberto — E aí como vão às coisas?
— Mais ou menos... — Lily respondeu e pegou uma das rosas e começou a trançar com um galho e folhas de Uva... — Mas vai indo aos poucos... — Ela falou e quebrou uma parte de um galho e pelo jeito ele teve um arrepio com o estalo...
— Bem eu estou morrendo de curiosidade pra ver essa apresentação...
— Sans! — Lily gritou meio que o repreendendo
— Enfim, aqui esta sua fantasia... Boa sorte pirralha!
— Obrigada... Bem eu vou me vestir... — Ela foi ao vestuário e foi se trocar e voltou com um vestido em um tom quase de grafite que ia quase até os seus joelhos com a parte de trás mais longa, uma corda amarrava o tecido perto da cintura para demarcar ela, sua capa tinha varias plumas completamente pretas e não mostravam o tecido que parecia um pouco visivelmente acabado, com buracos e algumas manchas de queimado, elas foras recortadas no formato de uma asa, tinha uma fita marrando a ponta da capa no dedo do meio e um fio nylon amarrando no cotovelo quase imperceptível, parecia que as asas faziam parte dela... — EU AMEI! OBRIGADA, OBRIGADA, OBRIGADA! — Ela pulou com tudo no esqueleto com os braços em volta do pescoço dele
— De nada criança, eu vou indo... Até depois...
— Tchau! — Ele saiu e o robô prendeu todo o cabelo dela pra cima e começou a pintar todo o rosto dela de branco até pintar as sobrancelhas, depois ele usou uma tinta preta para pintar o pescoço dela e fazer o nariz e os olhos, com isso ele foi pintando até ela ficar com uma caveira no rosto, depois ela soltou o cabelo dela, dividiu de lado e começou a fazer cachos no cabelo dela...
Enquanto ele fazia tudo isso, ela terminava de trançar as rosas e as folhas com os olhos totalmente fechados... Como ela conseguia eu não fazia a menor ideia, quando ela terminou a coroa de flores, suas mãos começaram a brilhar e os botões das flores viraram pedrinhas e as bordas das pétalas e folhas pareciam que tinham jogado gliter, quando ele anunciou que tinha acabado, ela abriu e foi na minha direção.... — Aqui terminei!
— Hã?
— Eu fiz essa pra você... Espero que você goste! — Eu coloquei a coroa de flores com a ajuda da mulher peixe e ela terminou de ajeitar e prender os galhos com firmeza. Depois de terminar a cessão de tortura, ela deu uns passos pra trás e ficou “vomitando arco-íris” — Tá perfeito! O. M. G! [imagem Bônus]
— Que irônico a morte dar uma coroa de flores para a vida...
— Ficou muito boa Lily... — A mulher peixe falou...
— Querida, está divina, com certeza eu vou querer que você fizesse uma pra mim...
— O próximo festival é ano que vem — Ela falou cantarolando em tom de vitoria — E se eu fizesse a todo tempo elas perderiam o valor certo?
— É Mettaton, sem coroa de flores... – A peixe falou pra cortar as asinhas dele, e dava pra perceber que ela estava adorando a sensação... É vai começar minha seção tortura... Eu me levantei e tentei começar a andar, mas quase cai depois de dois passos e Lily correu pra me ajudar...
— T-Tudo bem?
— Sim... É meio difícil se adaptar a um sapato novo, e pra minha tristeza, esses cascos não colaboram...
— Mas que... — O robô cobriu a boca da mulher peixe...
— Undyne! Tem criança aqui queridinha!
— Enfim, é questão de ficaaa — Me desequilibrei, mas apoiei na coluna — aaar... Com a postura reta e questão de costume, bem eu tive que reaprender a andar depois do acidente...
— Reaprender a andar?
— Sim, eu perdi meus dois pés e uma parte a mais da minha perna direita comparando com a outra, mas não chega ao joelho... Enfim, o que me faz ser quase como seu amigo... O que deixa meu hobbie de Cosplayer bem mais interessante...
— É a vez da Vida e da Morte entrarem em cena... Fiquem a postos... — A moça da produção falou...
— Hai...
— Otaku detectado... — O robô revirou os olhos e cruzou os braços se apoiando na coluna...
— Depois a gente fala de Manga e afins, mas... Sério eu acho que vou cair com isso...
— Porque não as usou no ensaio?
— Porque estavam no sapateiro...
— Bem eu tenho uma ideia... — Ela pegou a foice e colocou a ponta da lamina no chão e levantou a outra mão dela na minha direção, um coração roxo saiu do meu peito e do dela um tom equilibrado de cinza, mas esse roxo virou azul escuro assim que ela estalou os dedos, na hora que ela levantou a mão ela me tirou do chão e logo depois vez o movimento ao contraio me deixando no chão, mas a gravidade estava bem reduzida... Ela continuava no controle... — Deve servir... Melhor?
— Cara... Que maneiro!! Sugoi Lily! — Comecei a bater os cascos no chão feliz para fazer o piso estalar com as batidas, depois dei um pulo com um giro e pousei de um jeito mais leve e mais devagar... Que maneiro!
— Sans me ensinou alguns truques a mais... Vamos?
— H-hai...
Nossa apresentação ocorreu bem, acabamos nos empolgando e Lily estendeu a coreografia assim como nós fazíamos nos ensaios escondidos e eu apenas segui o ritmo que a música pedia, mesmo que não houvesse exatamente uma música, mas as batidas dos passos contra o chão já era o suficiente, nós descemos do palco e abrimos uma roda onde as outras bailarinas se juntaram a gente, e aos poucos o povo se juntou a gente e todos começaram a dançar, é, Lily realmente trás o espírito da vila de volta dos mortos... Desculpa, não foi intencional, mas ela é a vida dessa vila como a mãe dela, eu acho... Que nem podemos mais chamar de vila mais, com os monstros e os curiosos, crescemos ao ponto de quase virar uma cidade...
A vida aqui está cada vez melhor...
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