Uma pequena garota com seus quatro anos de idade um dia, foi se deitar, seu pai e sua mãe a cobriram após contar histórias sobre fadas e princesas, a dando lhe um beijo na testa de boa noite, e entregando seu pequeno urso de pelúcia para dormir. Seus pais desligam as luzes e vão dormir, e a deixam ali descansar na escuridão. A menina cai em um leve sono, mas a porta de seu armário abre rangendo, e ela se desperta assustada. Mas seu armário estava como uma porta, a menina curiosa entra correndo sobre a porta e olha de lado a lado para ver se encontra alguém. Ela vê algo grande e peludo, azul com bolinha roxos e agarra. O grande bixo misterioso se vira e fala:

– Boo!!!

– Gatinho? – Disse a pequena menininha.

– Ual você está tão pequena...

– Que gatinho fofo, qual é seu nome.

– Então essa é a primeira vez que nos vemos?

– Do que está falando?

– N-nada. – O grande gato peludo , como a garota o imaginará a segurou e a levou de volta para sua porta a colocando em sua cama.

– Já vai embora gatinho? Não vai! Vamos brincar um pouquinho. – O grande monstro da um leve sorriso e deixa algumas lagrima escorrer. Ele pega a boneca jogada ao chão e começa a brincar com a menina, ela ri bastante mas ele logo percebe que o tempo passava, então ele despediu-se da menina dizendo:

– Isso não é um adeus. - A menina sem entender, acena um tchau e volta ao seus sonhos. A garota quando acordou no outro dia, contou sua aventura para seus pais, que acharam que foi apenas um sonho, e que a imaginação de sua filha era bastante fértil.

Todas as noites a menina “Boo” tentava abrir a porta de seu armário para tentar rever seu amigo do outro mundo, mas um dia simplesmente ela desiste. E essa lembrança tão incrível cai sobre o esquecimento.

~ Muitos anos depois ~

“Boo narrando”

Olho o relógio são exatamente 11:45, isso significa que minha aula acabou. Coloco os materiais dentro da mochila.

– Heeey Boonie! - Disse Aline, minha melhor amiga, viro pra ela. - Tome aqui sua borracha.

– Poxa Aline, agora que guardo meu material todo você vem e me devolve, argh!

– Vixi, está de mal humor Boo?

– Digamos que estou, só quero chegar em casa e dormir.

– Okay - Disse com aquele tom de "nossa estressadinha".

Eu e Aline caminhamos em direção a nossas casas, que são uma do lado da outra. O sol queimava minha pele, e fazia meu rosto escorrer de suor, então prendo meu cabelo em duas Chiquinhas, minha franjinha está tão molhada que está colada em minha testa.

– Ual Boo! - Aline adora me chama assim, chega ao um ponto de ser irritante, é um bom motivo para ser zoada na escola. - Você fica muito bonita com as Chiquinhas.

– É mesmo? - Pego o meu celular e ponho a câmera frontal para ver. - Hum... talvez eu use este penteado mais vezes.

As gotas de suor chegavam a incomodar, mas logo cheguei em casa, e me despeço de Aline com um aceno, e ela me retribui com um "Bye honey!". Abro a porta de casa, e vou em direção ao banheiro logo para tomar um banho. Tomo um banho. Me enrolo na toalha e vou para meu quarto. Abro o meu armário, e pego minha camisola rosa, e a coloco direto no corpo, ela é tão confortável! Vou em direção a cozinha fazer meu lanchinho do 12:00 (sim eu faço lancho, não almoço, e dai? ),minha mãe entra em casa pela porta da cozinha e chega bufando, penso comigo mesma "Lá vem coisa".

– Por que está de camisola ? São meio dia! Não vai dormir de maneira alguma! Troque de roupa logo! E por que está fazendo um sanduíche? Deveria está fazendo o almoço!

– Oi pra você também mamãe. - Ela apenas grune, então vou direto pro meu quarto. Essa mulher deve estar enlouquecendo. Por que está tão brava? Será que o idiota do seu namorado brigou de novo com ela? Ou seu chefe a demitiu? Bom, nem adianta perguntar, ela não vai responder. É melhor trocar de roupa se eu não quiser perder a vida. Prendo novamente meu cabelo em duas Chiquinhas, e abro o armário.

O QUE? Dentro de meu armário a uma outra porta.O que é isso? Big Brother? Não, não pode ser, devo estar apenas sonhando. Bato em meu rosto com força. Fecho os olhos com força e temendo em abri-los de novo, mas eu os abro, e a porta continua ali. Ai meu Deus, minha mãe está se metendo em macumba de novo? Pai tenha misericórdia de mim! Minha mão está tão tremula, que pego na outra maçaneta com medo. "Espero que seja Nárnia!"

Ao abrir a porta me deparo com uma pilha de cilindros estranhos, com um tipo de termômetro ou sei lá o que é aquilo ao meio delas, na frente da porta, impedindo para que eu passe no extenso corredor. Percebo que estão dentro de com um carrinho de rodinhas, então empurro esse carrinho para que eu possa saber mais sobre esse tal lugar. Avisto uma porta no fim do corredor estreito, então passo com o carrinho nela.

Ao passar olho como esse lugar é enorme, percebo algumas portas penduradas no teto, uma fabrica de portas? Isso nunca imaginei em encontrar. Eram poucas luzes acesas, mas brilhavam com bastante intensidade. Solto o carrinho e penso "Como isso tudo veio parar atrás do meu armário?" Sinto alguém cutucando meu ombro me viro assustada para trás.
– Quem é você? E o que faz aqui? - Me deparo com um grande bicho peludo azul e roxo, olhos grandes e azuis. Fico paralisada. O QUE É ISSO MEU PAI?