The Shape Of My Heart
Capítulo I - Smile
Juliana e Damon chegaram à frente da casa dela, alegres e trocando brincadeiras. Ele abriu a porta do carro e caminhou abraçado a ela até a varanda da casa.
Damon parou antes da pequena escada, Juliana subiu um degrau ficando na altura dele e em sua frente. Damon segurou suas mãos e disse:
– Entregue!
– Oun! Eu não queria que você fosse! – Disse Juliana balançando seus braços e os dele também.
– Bem... Acho que essa é a parte em que você me beija... – Disse ele beijando-a. -... E me convida para ir até seu quarto! – Exclamou Damon sorrindo separando os lábios.
Juliana riu do cinismo do namorado.
– Não! Essa é a parte em que eu te beijo... – Disse ela beijando-o. -... E digo: “Boa noite, Damon, até amanhã nesse mesmo horário, nesse mesmo canal!”. – Disse ela cortando o barato dele.
– Engraçadinha... Estou começando a aceitar essa idéia de outro sangue... Você ficou ‘divertida’ demais. – Disse ele.
Juliana riu novamente.
– Você é bobo! – Disse ela.
– Ah é?! – Disse ele puxando-a pela cintura. – Quem é bobo agora?
– Você! Bobo, bobo meu bobão! – Disse ela brincando com uma mecha de cabelo que caía sobre na testa dele, como uma garotinha.
Damon beijou docemente a testa dela.
– Você deveria ser presa! – Disse ele.
Juliana franziu sua testa.
– Por quê? – Perguntou ela.
– Onde já se viu? Damon Salvatore namorando na porta da casa de uma garota! Eu geralmente conheço a parte mais íntima da casa, não a porta! – Exclamou ele apontando para a janela do quarto dela.
Juliana riu novamente.
– O que foi? Eu estou falando a verdade! – Disse ele rindo também e a abraçando fortemente, quase a impedindo de respirar.
– É, eu infelizmente sei disso... Mas é que... Você gosta muito do seu nome! É Damon Salvatore para cá, Damon Salvatore para lá! Acho que você fala mais seu nome do que o meu! – Disse ela rindo.
Damon revirou os olhos.
– Ei! Não revire os olhos para mim ou... – Bronqueou ela.
– Ou você fará o que JULIANA? – Perguntou ele.
– Eu vou... – Disse ela pensando.
– Vai? – Indagou ele.
– Vou... Eu vou... Droga! Perdi o fio da meada! A culpa são desses olhos azuis me intimidando! – Exclamou ela.
– Ou da minha voz sensual te chamando de JULIANA... – Disse Damon suavemente no ouvido dela.
– Idiota! – Disse ela dando um tapa nele depois de ter se arrepiado com a provocação dele.
– Ei! Não me chame de idiota ou... – Bronqueou agora ele.
– Ou você fará o que DAMON? – Perguntou Juliana.
– Eu vou te jogar naquela parede e vou te chamar de lagartixa! – Exclamou ele.
Juliana caiu em gargalhadas.
– Quando eu digo que é idiota é porque é idiota! – Disse ela rindo.
– Você pediu! – Disse Damon com sua rapidez vampiresca levando-a e encurralando-a contra a parede.
– Minha largartixinha! – Disse Damon beijando o pescoço dela provocando cócegas.
Juliana rindo e surpresa disse:
– Eu não sei se devo considerar isso que você falou ‘tosco’ ou ‘nojento’!
– Que tal ficar quietinha? – Disse ele direcionando os beijos para os lábios dela.
– Boa idéia! – Disse ela retribuindo.
– Mas o que foi isso? – Perguntou Elena abrindo a porta, sobre o barulho que escutou. Ela se deparou com os dois se agarrando na parede bem ao lado da porta.
– Err... Oi Elena! Disse Juliana empurrando Damon.
– Oooi! – Disse Elena com cara de bronca.
– Eu acho que está é a minha deixa! – Disse Damon dando mais um beijinho em Juliana. – Boa Sorte! – Disse ele desaparecendo e deixando uma Elena com uma cara muito brava.
Juliana olhou para Elena que a recebeu com um olhar reprovador, em seguida as duas caíram em gargalhadas.
– Você me salvou bem na hora! – Disse Juliana rindo.
– Eu sabia que cara de raiva era Repelente-Damon na certa! – Disse Elena rindo também.
– Bon e Car estão aí? – Perguntou Juliana.
– Claro, entra logo. – Disse Elena sendo seguida pela irmã.
– E aí? Me conta os detalhes! O que rolou? Por que você não voltou amanhã? – Perguntou Elena.
Caroline e Bonnie entraram na sala e não deixaram de escutar.
– Por que você voltaria amanhã? – Perguntou Caroline surpresa.
Juliana e Elena se entreolharam guardando segredo. Caroline e Bonnie perceberam e entenderam, a bruxa começou a rir e a vampira a reclamar:
– Sua amiga da onça! Como você tomar uma decisão dessas e não conta nada para a sua melhor amiga?!
– Bom... Eu não sabia que tinha que pedir permissão, você não me pediu na sua vez... – Disse Juliana olhando para os lados.
– Sua safada! Você tinha que avisar, para a gente se preparar, você era a última de nós! – Exclamou Caroline. – Eu não te olho com os mesmos olhos... – Choramingava Caroline.
– Calma Caroline! – Ria Juliana.
– Como ‘calma’? Você era a última da espécie! O ultimo mamute! O ultimo tigre de dentes de sabre do bando! Você era nosso anjinho! – Choramingava mais a dramática loira enquanto as outras meninas riam.
– Car... Eu não era o anjinho de vocês, eu sou o anjinho de vocês! – Disse Juliana sacudindo a vampira.
– Como assim? Não aconteceu nada? – Perguntou Caroline surpresa.
– Nada, nadica de nada! – Disse Juliana sorrindo.
– Que burra! – Exclamou a loira.
– Caroline! – Repreendeu Bonnie.
– É burra sim! Como você perdeu a oportunidade?! – Disse a loira mudando as feições.
– Tanta expectativa para nada, tanta produção para nada... – Dizia Elena descaradamente reprovando Juliana com a cabeça.
– Elena! Até você! – Disse Bonnie.
– Olha, não fica fazendo muito doce não... Vampiro ou não, Damon é homem, ele não vai aguentar você animando ele e depois desanimando, se decide! Escuta meu conselho: agarra logo teu homem, garota! Literalmente... – Disse Caroline rindo.
– Não escuta ela não! Ela não sabe ser romântica! – Disse Bonnie.
– Eu nunca escuto! – Disse Juliana.
– Auu! – Disse Caroline.
– Mas é sério, não foi minha culpa não ter acontecido nada... – Disse Juliana olhando para os lados novamente.
– Nããão! Foi do Damon? Quem diria que ele é mole! – Disse Caroline surpreendida. – Bem... Comigo ele não foi! – Disse Caroline sinicamente.
– Caroline! Me poupa! Eu não quero detalhes da sua aventura com o MEU namorado... E não! Não foi culpa dele, ele não negou fogo em nenhum momento, queria que tivesse sido culpa dele... – Disse Juliana.
– Então de quem foi? – Perguntou Bonnie.
– Conta logo! – Disse Elena apreensiva.
– Está bem... Estávamos lá no ‘vuco-vuco’ quase fazendo o que vocês sabem muito bem o que é, quando a filha da mãe apareceu! – Exclamou Juliana irritada.
– Que filha da mãe? – Perguntou Bonnie.
– KATHERINE! Eu finalmente conheci a vampira que o meu Damon amou por 145 anos inteirinhos, e eu estou totalmente acabada! – Disse Juliana se jogando tristemente no sofá.
– O QUE? – Perguntaram as três em um único som.
– Katherine? – Perguntou Elena.
– O que ela quer? – Perguntou Caroline.
– Ela prometeu que nunca mais voltaria depois que matamos Klaus e a libertamos! – Disse Bonnie.
Juliana não estava prestando atenção no que elas diziam.
– Ela é tão... tão... Tão melhor que eu! Se veste de maneira sexy, se comporta como se fosse auto-suficiente... Eu sou tão sem graça... – Suspirou Juliana.
– Ahhh não! Nada de depressão! – Disse Caroline. – Você vai subir lá em cima colocar seu pijama mais brega e vai vir dançar e cantar com a gente no karaokê! – Continuou Caroline a falar. Ela não era muito boa em reanimar as pessoas, mas tentava.
– Não se preocupe, Damon nunca vai te trocar por ela! – Disse Elena.
– Mesmo que ela saiba combinar tão bem roupas de couro com tecido! – Disse Caroline.
– Ele passou 145 anos amando ela, já deve ter superado! – Disse Bonnie, quando se tratava do relacionamento de Juliana e Damon ela era um pouco cruel.
– Nossa! Vocês sabem como reanimar uma pessoa, viu?! – Disse Juliana. – Vou trocar de roupa... – Disse ela se levantando parecendo um peso morto e subindo as escadas.
Juliana foi até seu quarto, trocou sua roupa e ao invés de descer ficou encarando-se frente ao espelho. Ela estava deprimida, se sentia ameaçada pela ex namorada vampira e precisava de colo, para ser mais específico, precisava do colo de sua melhor amiga, ela sempre tinha a resposta para tudo.
Juliana direcionou seu olhar para seu celular, pegou-o e começou a procurar na lista telefônica pela letra ‘L’. Finalmente ela chegou no nome que procurava e começou a chamar.
– Alô? Lay... S.O.S. eu preciso de você comigo!
Só de ter conversado com a sua amiga Juliana se sentiu bem melhor. Desceu para junto das meninas e foi curtir o karaokê, foi horrível, Juliana nunca cantou bem, mas ela estava se divertindo ao som de Smile enquanto as outras faziam o coro de fundo. Ela estava bem porque sabia que Laiana em breve a visitaria para ajudar a passar pelo furacão Katerina.
Você sabe que eu sou uma vadia louca
Eu faço o que eu quero, quando eu tenho vontade de fazer
Tudo que eu quero fazer é perder o controle
Mas você realmente não dá a mínima
Você não deixa rolar, deixe isto rolar
Porque você é um puta rockeiro louco
Yeah, você disse hey
Qual seu nome?
Bastou um olhar
E agora, eu não sou mais a mesma
Yeah, você disse hey
E desde aquele dia
Voce roubou meu coração
E você é o culpado
E é por isso que eu sorrio
Faz um tempo
Desde que todos os dias e tudo tem dado tão certo
E agora
Você está bagunçando tudo
E de repente
Você é tudo que eu preciso, a razão pela qual
Eu sorrio
Noite passada eu acho que apaguei, eu acho
O que você, o que você colocou na minha bebida?
Eu me lembro de transar e então, oh oh
Eu acordei com uma nova tatuagem
Seu nome estava em mim e meu nome em você
Eu faria tudo isso de novo
Yeah, você disse hey
Qual seu nome?
Bastou um olhar
E agora eu não sou mais a mesma
Yeah,você disse hey
E desde aquele dia
Voce roubou meu coração
E você é o culpado
(yeah)
E é por isso que eu sorrio
Faz um tempo
Desde que todos os dias e tudo tem dado tão certo
E agora
Você está bagunçando com tudo
E de repente
Você é tudo que eu preciso, a razão
Pela qual
Eu sorrio
A razão pela qual
Eu sorrio
Você sabe que eu sou uma vadia louca
Eu faço o que eu quero, quando eu tenho vontade de fazer
Tudo que eu quero fazer é perder o controle
Você sabe que eu sou uma vadia louca
Eu faço o que eu quero, quando eu tenho vontade de fazer
Tudo que eu quero fazer é perder o controle
E é por isso que eu sorrio
Faz um tempo
Desde que todos os dias e tudo tem dado tão certo
E agora
Você está bagunçando com tudo
E derrepente
Você é tudo que eu preciso, a razão pela qual
Eu sorrio
A razão,a razão pela qual
Eu sorrio
A razão pela qual
Eu sorrio
" Smile – Avril Lavigne "
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