The Secret Of A Shooting Star - F.fichas

Entra em cena: O estranho garoto transferido.


Hokkaido - Sapporo


Do aeroporto de Shin-Citose, chega um jovem de cabelos loiros escuros, sendo alguns fios claros, magro, alto, branco como vampiro, olhos azuis escuros destacados pelos cílios bem escuros, tinha uma silhueta meio afeminada e bochechas e lábios bem corados.

Para chegar a Sapporo ele teve que pegar dois aviões e isso tinha lhe custado dinheiro, paciência, pois não era muito fluente em japones e saúde ao jovem Inglês.

Arrastando-se, praticamente ao táxi amarelo do lado de fora e a sua nova casa em que um casal de idosos o conduzia para dentro entregando-lhe as chaves, Braz não entendia metade do que dizia, somente o básico, o suficiente para entender "tome cuidado" "não dê festas" entre outras coisas. Ele se joga no sofá plastificado, apesare do pabrulho incomodo do mesmo, não se importava, estava tão cansado que seria capaz de dormir até numa pedra.

Na manha seguinte, a temperatura se apresentava mais amena, não tinha tanta neve quanto no dia anteriror, Braz termina de tomar seu café bem quante e limpa a janela embaçada com a manga, a corrida por emprego ia começar, isso sem falar das horas que teria que estudar depois pra terminar suas provas até se formar, busca incansavelmente trabalhos por toda a Sapporo e com muito esforço consegue um numa casa de karaoke japonesa, servindo sucos, consertando maquinas, ainda tinha o velho jeito com isso, o senhor que trabalhava lá não era muito paciente e exigia perfeição total em tudo o que ele fazia, muitas vezes até chegava a gritar, hora por que estava bêbado hora por puro extresse mesmo. Ele até ganhava umas gorjetas, umas piscadelas de algumas freguesas ou até, para o própio espanto, de fregueses que ele tinha que responder com um sorriso doce, afinal, freguês tinha sempre razão e o chefe nunca perdoa, de moeda em moeda Braz almejava alcançar seu sonho: uma chance de se tornar uma nova revelação pop. Pena que isso nunca ia acontecer do jeito que estava indo.


Braz - *trancando a loja* *suspira* hoje foi uma noite bem longa... mas uma hora ou outra você chega lá Braz, uma hora ou outra... *olha as moedas em sua mão e as poe no bolso da calça, depois anda pela rua escura e fria*


Um barulho como o de trovões pode ser ouvido pelo jovem que olhava para o céu, estranhando que não havia a presença de nenhuma nuvem.


Braz - chuva...? "mas é impossivel isso por aqui certo?" um... melhor não arriscar...


O garoto abre o guarda chuva transparente e anda um pouco mais apressado pelas ruas até a sua casa, onde se tranca e corre pra dentro até a porta de vidro que dava pro quintal que ele mantinha com algum gramado bem aparado, ele olha pro céu encostando a sua mão no vidro e estreitando os olhos que logo se abriram brilhantes para a cena que viria, uma chuva de estrelas cadentes no céu. Uma das estrelas se aproxima, parecia reluzir bem mais do que as outras e se aproximava, e se aproximava, cada vez mais perto e mais brilhante até cair com um baque muito forte bem em cima de Braz que desmaia.

Dia seguinte.


Braz - *acordando com visão meio embaçada* minha cabeça... *sente cheiro no ar* Mas o que...?


Braz se encaminha até a cozinha e vê a mesa toda arrumada cheia de guloseimas, cada uma mais estranha do que a outra. Ele prova uma especie de caldo azul que surpreendentemente era delicioso. Olha pros lados tentando descobrir quem foi que fez... nada e seus dias começaram a ficar cada vez mais esquisitos coisas aparecendo pra ele do nada, sua casa se arrumando sozinha, absolutamente tudo limpo, estava começando a ficar tudo muito esquisito. Até que no trabalho ele pega em flagrante uma pequena criatura terminando de arrumar uma mesa em velocidade sobre-humana. Era uma criaturinha toda em amarelo sem cabelos com olhos femininos todo em rosa, antenas enrroladas botinhas e luvinhas pretas e um vestido meio futurista em metálico todo em prata.


?? - oi - Responde em sua voz exageradamente fina e doce.


Braz arregala cada vez mais os olhos até emitir um grito alto e desesperado, se arma com um esfregão, tremendo de medo.


?? - c-calma, não vou fazer mau algum a você.


Braz - m-mas... quem.... *se afasta no chão até a parede ainda com esfregão muito nervoso* o que diabos é você?


?? - meu nome é Kim... e esse *tira robozinho de lixeira* Esse é o D2. Sou muito agradecida por ter me ajudado ontem, sem você pra aparar minha queda eu não sobreviveria.


Braz - sei... de onde veio? Qual sua missão? ExperiÊncias? Invadir a Terra e sugar nossos miolos? E como sabe nossa língua?


Kim - calma lá garoto, eu não sei de onde sou e nem sei qual exatamente a minha missão, não sei nem como falo sua língua aliás... Quero lhe ajudar como puder enquanto eu estiver por aqui, começando por isso!!! *mostra revista com foto de artistas*


Braz - *toma rapidamente revista das mãos dela* como achou isso?!


Kim - quando arrumei sua casa *flash: ela arrumando a casa em velocidade sobre humana com D2 transformado em aspirador de pó super futurista* Eu decidi ajudar você como cantor.


Braz - *se levanta silencioso e lhe dá as costas*


Kim - hey!!! Me escutou?


Braz - eu já dou duro o suficiente por aqui todos os dias, ser cantor não é assim de uma hora para a outra, requer muito trabalho duro. Não é como se eu fosse... Tenho que trabalhar agora... *lavando bancadas enquanto a kim assistia TV na casa dele que passando programa de artistas no ar, Kim assiste atentamente enquanto Braz se concentra no seu trabalho exaustivo, depois de horas até de tarde ele fecha a loja, da rua alguém chega voando em sua direção.


Braz - o que... *o "vulto" o derruba no chão, era uma menininha de cabelos escuros presos em duas chiquinhas finas e olohs castanhos* ... ... ... Kim?


Kim - hai!! E acho que encontrei a solução perfeita pro seu problema.


Braz - o que?