The Real Stalker
De volta do mundo dos sonhos
Luke estava sentado na cama de Penelope, segurando a mão da amada. Ela parecia tão calma e ele precisou se lembrar que ela estava no meio de um coma.
— Fale com ela. – A enfermeira disse, fazendo Luke olhar para ela. – Pode fazer com que ela volte.
— Obrigado. – Luke respondeu, tentando pensar em alguma coisa para falar. – Então, Pen. Eu sei que está adorando dormir e eu adoro ver você dormindo, mas é hora de acordar. Por favor, meu amor. Eu não posso enfrentar o mundo lá fora sabendo que você não vai acordar e sorrir para mim.
Kristall chegou ao hospital, um ramo de flores em sua mão, coração na mão. Ela olhou para Luke, que olhava para Penelope enquanto segurava sua mão.
— Alvez. – Ela foi até o agente e sorriu. – Eu estou aqui para cuidar dela agora.
— Eu preciso realmente de uma pausa. – Ele deu um último beijo na testa dela e foi para fora do hospital.
Mas a pausa que ele precisava era para ir até Rossi. O homem ainda tinha uma casa forte cheia de armas, pistolas, rifles e fuzis. Ele entrou e abriu uma das muitas portas que tinha naquele lugar e deu de cara com caixas cheias de lacres tipo algema.
Pegando vários, ele também pegou alguns das granadas de luz e das granadas explosivas.
— Alvez, que diabos? – Rossi olhou para ele. – Você está indo para a guerra?
— Não, estou resolvendo esse problema de uma vez por todas. – Luke olhou para Rossi, que pegou algumas bombas próprias. – Você vem comigo?
— Se você morrer, minha filha me apaga da face da terra. – Rossi deu um meio sorriso, indo direto para um dos SUV’s que estavam estacionados do lado da casa. – Já ouviu falar de caça a patos?
— Kevin e Everret são os patos? – Luke perguntou, sabendo a resposta sem Dave precisar responder.
— Eu sempre adorei esse tipo de coisa, Alvez. – Rossi olhou para o futuro genro. – Vamos embora.
Os dois aceleraram direto para a primeira localização que o contato de Rossi deu a eles.
Era uma casa estilo antigo, quase fora dos padrões dos dois malucos. A casa que eles literalmente esvaziaram quando fugiram era menor, mas muito mais moderna.
Entrando no lugar, eles viram folhas espalhadas pelo chão e uma trilha de sangue. Um corpo estava caído no chão entre a cozinha e a sala de estar. A mulher de meia idade estava totalmente rígida e o processo de putrefação estava começando.
— Pelo que eu acho ela deve estar morta há mais de dois dias. – Rossi tentou se controlar. – O que eles querem provar?
— Não sei, Dave. – Luke olhou para o quase sogro. – Achei que eles tinham Pen como alvo, mas isso parece muito aleatório.
— Acho que as vítimas aqui são apenas o caminho de volta a Penelope. – Rossi sentiu o celular vibrar e deu um sorriso. – Ei, alguma novidade?
— Qualquer coisa que vocês estiverem fazendo precisa esperar. – Krystall olhou para o quarto de Pen. – Penelope está prestes a acordar. O médico acabou de dizer que ela pode abrir os olhos em breve.
Rossi desligou o celular e olhou para Luke com um sorriso em seu rosto.
— Penelope está acordando. – Ele sorriu para Luke.
Enquanto isso, no aeroporto, um casal desceu do avião da Hawaiian Airlines. A mulher loira deu ao motorista o endereço para onde eles deveriam ir e depois entrou no táxi com a ajuda de seu marido favorito.
Em outro aeroporto, outro casal acabara de chegar. A linda morena segurou a mão de seu noivo enquanto cuidava para não cair e ter problemas com o bebê em seus braços.
— Obrigada por nos trazer. – Elisa sorriu para a filha em seus braços. – Eu agradeço a viagem.
— Que isso, querida. – Callen abriu a porta do táxi e ajudou a esposa com a filha a entrarem. – Hospital universitário, por favor.
— Sim, senhor. – O motorista terminou de acomodar as malas e partiu direto para o hospital.
Callen olhava pela janela. Ele odiava o fato de alguém tentar matar Penelope. Ainda mais agora que ele sabia que ela era sua prima. Na primeira vez que ele a conheceu, a conexão de amizade foi à primeira vista.
Thomas suspirou enquanto olhava pelas ruas passando. Ele havia pedido ajuda a Penelope em um caso depois de uma recomendação de Mac. Ele ficou impressionado com a rapidez com que ela achou a informação.
Até mesmo Katsumoto adorou. Era um caso de sequestro e ele ainda recebeu uma caixa de doces especiais.
Penelope abriu os olhos e olhou ao redor. Ela tinha um cano endotraqueal em sua garganta. Vendo Krystall ao seu lado, ela tentou um sorriso.
— Está tudo bem, querida. – Ela acariciou os cabelos de Pen. – Dave E Luke logo estarão aqui. Você pode relaxar até lá.
O médico entrou e fez com que Krystall deixasse o quarto enquanto ajudava a extubar Penelope.
— Como ela está, doutor? – A loira perguntou, com Portia ao seu lado.
— Bem, a garganta dela está um pouco arranhada devido ao tubo, mas ela vai ficar bem. – O médico sorriu. – Sem nenhum dano cerebral, sem traumas.... Com terapia e amor, ela vai ficar bem.
Dave mal tinha parado o carro assim que Luke desceu dele e correu para o quarto de Pen. Ele subiu quatro lances de escadas, não ligando para o fato que ele quase caiu duas vezes. Ele só tinha que chegar ao quarto dela e ver.
Quando ele entrou no quarto e viu Penelope olhar para ele com os olhos cheios de amor, ele se deixou andar mais perto dela e a beijou. Aquele beijo pareceu com o primeiro beijo deles.
Embora, o primeiro beijo deles tenha sido debaixo de uma chuva torrencial. Ambos molhados e ela com a maquiagem escorrendo pela agua da chuva.
— Fico feliz que você tenha acordado, querida. – Luke sorriu. – Eu fiquei com medo de perder você para sempre.
— Exagerado. – Ela sorriu, deixando Luke ainda mais apaixonado. – Felizmente a mamãe aqui nunca deixaria meu rapaz muito tempo.
Rossi ficou parado na porta observando a interação entre Luke e Pen e sentiu duas mãos em seus ombros.
— Vocês dois vieram. – Ele se virou para abraçar Thomas e Callen. – Prometo explicar tudo depois, mas antes preciso falar com ela.
— Estaremos aqui. – Callen se sentou ao lado de Elisa.
Penelope olhou para Rossi e o chamou com a mão e assim que ele se aproximou, ela o abraçou.
— Então, você é meu pai. – Ela sorriu. – Eu estava em “coma”, porém eu ouvi tudo o que me contaram.
— Eu sei que deveria ter contado antes... – Rossi a viu sorrir e percebeu que tudo ficaria bem.
— Eu sempre senti que você era meu pai, Dave. – Pen sorriu e deu um beijo na bochecha dele. – Sei que pode ser algo banal, mas posso chamar você de pai?
— Eu vou adorar que você me chame de pai, Pen. – O sorriso de Rossi aumentou. – E então, quer conhecer seus primos?
— Na verdade, eu já os ajudei antes. – Penelope sorriu. – O que? Não há nada que me impeça de ajudar quando o assunto é de crime.
Callen e Thomas entraram, sorrindo para a prima que conquistaram.
Luke, no entanto, sabia que Penelope estava ainda sob efeito do entusiasmo de ter um pai e primos. Ela teria uma queda logo e ele estaria pronto para ajudar ela assim que acontecesse.
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