P.O.V. Jace.

Ela estava linda naquele vestido preto e nós saímos para dançar, foi divertido até meus companheiros caçadores aparecerem e apagarem ela.

—Saindo com o inimigo Jace?

—Ela não é o inimigo Jane!

Eles a levaram até o instituto para a minha mãe.

—Uma vampira meu filho?! Uma vampira?!

—Ela não é um monstro. Você é que é.

Fomos atacados por demônios e a Claire disse:

—Me soltem posso ajudar.

—Cale a boca!

Eu tomei a frente e soltei Claire.

—Jace!

—Cale a boca!

Ela pegou o marcador de Jane e fez uma marca na mão.

—Saiam do caminho.

—O que?

—Deixem eles entrarem! Saiam do caminho!

Ela parou os demônios com uma mão.

—Vamos.

—Como você fez aquilo?

—Eu sou uma serva da natureza. Não tenho orgulho da minha parte vampira.

—Uma bruxa? Uma pessoa metade bruxa, metade vampira?

—É. Eu sou igual a minha mãe. Uma Herege.

—Vampiros são pessoas também.

Eu me ofereci para deixar a Claire em casa, mas ela disse que não. Que conseguiria chegar sozinha.

P.O.V. Claire.

Eu peguei o caminho que passa pelo cemitério, sempre que estou estressada gosto de passar por aqui e ler as lápides. Eu sei, parece mórbido e talvez seja, mas as coisas que escrevem são tão lindas e me ajudam a pensar.

Eu estava lendo a lápide de uma moça e vi um homem tirar uma rosa de um dos túmulos.

—Eu não faria isso se fosse você.

—É apenas uma flor.

—Não. É uma flor de cemitério, uma flor que pertence á outra pessoa.

Ele olhou pra mim e eu vi pelo azul de seus olhos e pela palidez de sua pele que ele não era humano.

—Vampiro. Certo. Vou ter que explicar as regras.

—Regras?

—Você tem um sotaque estranho. Mas, eis as regras, do portão pra dentro tudo o que está do portão pra dentro pertence aos mortos. Estamos no território deles, na casa deles e se você pegar alguma coisa é roubo e perturba o descanso do espírito. Então coloque a flor de volta se não quiser ser assombrado.

—Tudo bem.

Ele recolocou a flor na lápide e eu peguei um galho que estava no chão e transformei numa rosa.

—Toma. Pronto. Assim todo mundo fica feliz.

—É um dom muito precioso esse que possui.

—Claro. Bem, boa noite senhor.

—Boa noite.

P.O.V. Drácula.

Ela era linda e era gentil. Mas, ainda assim eu senti nela uma escuridão, uma escuridão maior do que a minha própria e ela parece saber que a escuridão existe dentro dela, mas se nega a aceitá-la.

—Uma pena.

Eu sabia que havia um motivo para eu vir a essa cidade. Ela era o motivo.

—Eu adoro isso. Finalmente encontrei alguém cuja escuridão rivaliza com a minha.

—Com licença?

—Pois não?

—Você viu uma garota passando por aqui? Cabelo ruivo, olhos castanhos e roupa preta.

—O que quer com ela?

—Ela é minha namorada.

—Oh! Sua namorada. Você tem uma bela namorada, ela é uma joia rara.

—Ai, o nome dela é Claire e ela é uma pessoa.

—Minhas desculpas. Esqueça Claire, esqueça o que sente por ela, você não a quer.

—É claro que eu quero. Vampiro!

O garoto puxou uma estaca e começamos a brigar.

—A sua droga de controle mental não funciona em mim.

Ele me atacou e ele era rápido, furtivo e realmente sabia lutar.

—Morra.

Ele me enfiou a estaca. Mas, eu não morro. Eu nunca morro.

O garoto não sabia e foi embora me deixando reduzido á pó e logo eu renasci.

—Finalmente um adversário á altura e uma dama pela qual vale a pena lutar.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.