Olhando ao redor, decidiu dar uma volta quando ele pegava o que havia esquecido lá em cima, tinha bastante espaço em torno da mansão. Após alguns passos, começou a ouvir barulho de água corrente como se por ali tivesse um rio e seguiu o som. Árvores começaram a aparecer em seu redor, cada passo que dava, ouvia o barulho de seus pés pisando nas folhas secas de outono e o som ia ficando mais forte, até que finalmente conseguiu ver. Realmente havia um rio e seu coração acelerou descompassadamente, era o mesmo de seus sonhos, ele existia!

Olhava-o petrificada, não podia acreditar no que via. Foi despertada por ruídos atrás de si. Virou-se e viu Sesshoumaru a olhando serenamente, triste, deixando-a sem entender o porquê. Ele se aproximou sem desviar o olhar do dela e acariciou sua bochecha com uma das mãos.

_ Sinto muito – Disse – Não pude salvá-la...

_ Salvar...? – Perguntou vagamente.

_ Não se lembra desse rio?

Ficou em silêncio, com confusão estampada no rosto. Do que exatamente deveria se lembrar?

_ Não... – Respondeu quase inaudível percebendo que ele ainda esperava uma resposta.

_ Seu corpo, está no fundo dele...

Ao ouvir o que foi dito, congelou no lugar.

_ Mas agora você está de volta – Aproximou os lábios da testa da garota, interrompendo qualquer pensamento que ela estivesse tendo. Deixou um beijo delicado ali e suspirou.

Rin continuava do mesmo jeito, parada e sem compreender. O que ele queria dizer com isso. Ela estava viva, como poderia estar no fundo do rio?