The Originals

O Imperador da China


P.O.V. Dafne.

Aquele bastardinho. Me colocou pra lutar na arena.

Ele quer me ver morrer, pena porque eu sou uma imortal.

Ele veio assistir a luta e parece que trouxe convidados.

P.O.V. Imperador Jingim.

O Rei grego tem que atender a uma execução. Uma prisioneira vai morrer na arena.

Vai ser uma luta até a morte, se ela ganhar ela será libertada.

A mulher entrou primeiro. Ela era bonita, longos cabelos escuros, a pele era pálida, o cabelo estava preso como se fosse o rabo de um cavalo, a roupa era preta marcava todas as suas curvas.

O adversário tinha o triplo do tamanho dela e eu vi o Rei Minos dar um sorrisinho de canto. Assim que ele deu o aval a luta começou, ela desviava dos golpes como se aquilo a entediasse. O adversário investiu contra ela com o machado, ela o parou com uma única mão. E com a outra deu um soco na barriga do homem que atravessou a arena.

Ela esperou que ele recobrasse a consciência e cortou-lhe a cabeça com o próprio machado.

Chocando a todos e então olhou para o Rei e lhe deu o mesmo sorriso de canto que ele deu no inicio da batalha.

Então o rei faltou com sua palavra e mandou os soldados cercarem-na.

—Seu desgraçado.

Dois homens vieram e se colocaram entre ela e os soldados do Rei.

—Jason! O que tá fazendo?

—Te ajudando.

Mais soldados vieram e os cercaram. Ela fechou os olhos e respirou fundo. Como se esperasse pelo fim, mas não. Não era pelo fim que ela estava esperando.

Ouviu-se um barulho. Um grasnado. Então, o enorme dragão aterrizou na arena e começou a queimar os soldados do rei grego. Os soldados atiraram lanças que feriam o animal.

—Drogon!

Ela se aproximou do enorme animal, tirou as lanças fincadas em sua pele. A criatura a olhou como se a adorasse.

A mulher soltou o cabelo, montou no dragão e os dois saíram voando.

—Ela tem que ser divina.

—Ou diabólica.

O dragão deu um rasante sob nossas cabeças.

E a Princesa Ariadne foi levada.

—Ariadne!

Quando retornamos ao palácio do Rei Minos, ela estava lá e havia mais de um dragão. Haviam três.

Ela estava com uma lâmina no pescoço da Princesa.

—Solte a minha filha. Agora.

—Acho que você não está em posição de fazer exigência alguma. Você e eu tínhamos um trato. Eu ganhava a sua batalha idiota e você me deixava em paz. O que a sua raça fraca e burra nem imagina é que eu sou uma duplicata Petrova, eu sou sobrenatural e isso torna o nosso pacto sobrenatural. Pactos sobrenaturais são amarrados em todas as dimensões.

Criaturas começaram a sair de todos os lados e a cercar o Rei.

—Não se quebra um sobrenatural e sai ileso.

Ela soltou a Princesa e tocou o coração do Rei. Literalmente.

—Você nunca mais vai amar novamente. Vai se lembrar daqueles que amou, mas será incapaz de amar qualquer outro ou a si mesmo outra vez. E uma vida sem amor é uma vida mais que miserável. Talvez, tenha razão, talvez eu seja não divina ou diabólica, mas um pouco dos dois.

—Papai?

—Eu... eu me sinto tão... vazio.

—Uma coisa grande está vindo. Eu posso sentir, só não detectei se é negativo ou positivo, ainda. Mas, tenho quase certeza de que não vai ser bom.

—E como sabe?

—O Imperador...

—Eu entendi.

Ela respirou fundo e respondeu na minha língua:

—Os meus dragões estão aqui. Não estariam se eu não estivesse enfrentando um perigo real e não são muitas as coisas que podem me ferir.

—Você fala chinês?

—Não é chinês Jason, é mandarim. Mas, sim eu falo. Vamos meninos, vamos pra casa.

—Você vai montada no dragão?

—É claro. Quer uma carona?

—Voar num dragão?

—Não, tenta uma pomba. Decidam logo, porque assim que eu subir, eles vão voar.

—To nessa.

Os homens subiram, escalaram os dragões.

—Eu posso pilotar?

—Não. Segura firme. Voem.

Os majestosos animais abriram as asas e alçaram voo.

—Eles a obedeceram.

—Sim. Obedeceram.