Onze dias depois...

Já fazia algum tempo que Jacky estava inconsciente na Ala Hospitalar de Hogwarts. Jack e Elsa avisaram ao restante dos amigos e nenhum deles saiu do lado da amiga desde que fora levada para lá.

– Pessoal. – Jack chamou a atenção dos outros ao perceber sinais de que ela estava prestes a acordar. – Ela está acordando.

– Que ótimo. – Mirana sorriu aliviada ao se juntar a ele com os outros sete.

Jacky abriu os olhos lentamente. Sua cabeça doía como nunca e ela se sentia levemente fraca. Levantou-se e se sentou na cama, observando confusa Mirana, Jack, Elsa, Anna, Merida, Soluço, Alice e Rapunzel olhando-a com alívio.

– E aí, dorminhoca? – Jack brincou e colocou a mão no ombro da melhor amiga.

– Oi, idiota. – Jacky sorriu levemente.

O Sonserino se afastou um pouco e logo Jacky recebeu abraços de todos os outros amigos, que não podiam estar mais felizes por ela finalmente ter aberto os olhos depois de tanto tempo.

– Jacky, o que aconteceu? – Anna fez a primeira pergunta que lhe viera à mente, também sendo uma que ela sabia que todos queriam saber a resposta.

Jacky começou a explicar a história desde a parte em que fora dar uma caminhada na floresta até a parte em que desmaiara. Durante esse tempo todos os seus amigos, até mesmo Rapunzel e Anna, ficaram calados escutando atentamente.

– E a sua irmã? – Jack perguntou assim que ela terminou de falar.

– Eu não sei. – Jacky abaixou a cabeça, tristonha.

– Você disse que ela está com a sua abóbora, não é? – Merida perguntou, embora ainda achasse estranha a história que Jack e Elsa haviam lhe contado.

– Sim. – Jacky respondeu sem levantar a cabeça.

– E por que ela é tão importante? – Soluço questionou.

– É fonte de todos os poderes do Halloween. – Ela explicou.

– Então temos que achar tanto ela quanto a Jennete. – Rapunzel se pronunciou.

Todos então se decidiram por chamar a família de Jack e ir atrás da irmã de Jacky. Pararam à porta, esperando que a herdeira de Salazar Slytherin se levantasse. A garota ficou de pé com dificuldade, mas quando começou a dar sinais de que ia cair, Jack a segurou.

– Obrigada. – Ela agradeceu à ajuda do melhor amigo.

– Não há de quê. – Ele sorriu.

Assim, Jack e a Soluço ajudaram a amiga a ir até o trenó, onde North, Toothiana, Sandy e Bunny esperavam. Assim que ajudaram Jackeline a entrar no trenó e se sentar, Jack e Soluço também entraram seguidos por todos os outros.

– Para onde? – North perguntou, já decolando com o trenó.

– Há um lugar na floresta que nós gostamos de ir. – Jacky respondeu.

– Onde fica? – Toothiana perguntou antes do marido.

Ela explicou a localização e North começou a seguir para lá. Várias lembranças vieram à sua mente de Jacky e ela abaixou a cabeça. Não queria se lembrar da aparente traição de Jennete.

– Você está bem? – Anna perguntou, demonstrando preocupação.

– Sim, claro. – Jacky mentiu, ainda olhando para frente.

– Está mentindo. – Jack lançou-lhe um sorriso divertido. Ele conhecia ela muito bem.

– E você sempre sabe, não é? – Ela revirou os olhos.

– Conheço bem minha melhor amiga. – Ele respondeu enquanto passava o braço pelo ombro de Elsa, que olhava a paisagem com um mínimo sorriso de canto. – Mas estive pensando em algo que a Jenn nos disse outro dia.

– O que? – Jackeline agora estava visivelmente curiosa e todos os que estavam no trenó olharam para Jack.

– Disse que você não gosta do Halloween. – Jack respondeu honestamente. – Que te traz lembranças ruins. É isso que está te incomodando?

– Antes fosse. – Ela levantou a cabeça e fitou o céu. – Mas ela tem razão, eu não gosto do Halloween.

– Por quê? – Alice questionou com a mesma confusão que os outros demonstravam.

– Não gosto de assustar. – Ela respondeu sem olhar para qualquer um deles.

– Se não gosta, por que faz? – Foi Mirana quem perguntou, realmente querendo saber assim como todos os outros.

– Por que eu preciso. – Jacky respondeu. Quando Jack ia falar, ela continuou. – Para que vocês acham que serve o Halloween?

– Não sei. – Foi Elsa quem respondeu, falando pela primeira vez desde que entrara no trenó. – É divertido, mas nunca entendi direito o motivo de ter sido criado.

– Para mim, o Halloween significa esperança. – Ela falou e ao ver tanto seus amigos quanto os Guardiões confusos, explicou. – Ensina que se você for corajoso e enfrentar seus medos, terá uma recompensa.

– Por isso o susto e os doces? – Toothiana perguntou.

– Exato. – Jacky concordou. – Em outras palavras, aquelas que me enfrentam, ganham da Jennete algo de bom. É isso que significa os doces. Encoraja a acreditar que não importa quão escuro seja o caminho, sempre tem uma luz no fim do túnel.

Eles voaram em silêncio até onde Jacky dissera. North deixou o trenó numa parte mais afastada e seguiram a pé pelo sombrio e assustador lugar.

Andaram mais um pouco por entre as árvores e logo se viram em um local mais aberto, porém escuro e meio morto. Jacky sorriu verdadeiramente ao ver o conhecido lugar, mas este sorriso morreu ao ver a irmã gêmea sentada na mesma pedra em que ela estivera na outra noite, olhando para o chão e segurando a abóbora com um sorriso no rosto.

– Pensei que estava morta, Jackeline. – Ela virou-se para encarar os Guardiões e os Nove. – Mas estava me perguntando o porquê da demora de vocês.

– Jennete, o que está fazendo? – Jack perguntou, dando um passo à frente.

– Não parece óbvio? – Ela respondeu com outra pergunta.

– Por quê? – Jacky se pronunciou, ainda com a voz meio rouca.

Jennete sorriu e em um segundo estava a centímetros da irmã, encarando-a. Os Guardiões e os outros sete deram espaço, mas pegaram suas varinhas.

– Porque eu cansei. – Jenn falou, lançando à irmã um olhar carregado de ódio.

– Como assim? – Jackeline perguntou confusa.

– É claro que não sabe do que eu estou falando. – Jennete revirou os olhos. – Não sabe o que é ser esquecida.

– Jenn... – Jacky tentou argumentar, mas Jennete a interrompeu.

– Eu sempre tentei ser uma boa garota e agradar a todos, mas sempre preferiram você. PARA TUDO!

– Eu não...

– Você não sabe com foi passar a minha vida inteira na sua sombra! – Jennete apertou a alça de ferro da abóbora e dela saiu um poder que jogou todos para trás, exceto Jacky.

Jennete parou de andar e segurou o pescoço da irmã. Esta por sua vez, apenas ficou parada olhando-a de maneira inexpressiva.

– Mas isso acaba hoje. – Jenn falou em um tom que só a irmã pode ouvir.

– O que você vai fazer? – Jackeline pergunta.

Jennete jogou Jackeline para trás e ela caiu no chão. Jacky se levantou, ficando de joelhos fitando Jennete de maneira ameaçadora, enquanto ela riu.

– Surpreendente. Mesmo sem isso ainda consegue ser assustadora Jackeline. Tanto talento desperdiçado. – Jennete voltou a andar em círculos ao redor de Jackeline.

– Quando você foi procurá-la... – North falou, deixando a frase inacabada para que ela terminasse.

– Era só uma desculpa para ir me encontrar. – O homem encapuzado, Breu, falou, aparecendo de súbito ao lado de Jennete. – E vocês caíram tão facilmente.

– Você nos enganou! – Bunny acusou.

– É claro que sim. – Jennete confirmou, gargalhando alto. – Isso sempre fez parte do plano. Meu plano de vingança!

– E o que nós fizemos para você? – Toothiana questionou.

– Nada. – Jennete deu de ombros. – Eu só precisava de alguém para me ajudar a acabar com a Jacky. Essa foi a condição que ele me impôs: Destruir vocês. – Explicou, gesticulando para Breu.

– Lamento que tenha ido tão baixo. – Jacky se intrometeu, lançando um sorriso sarcástico a Jennete.

Jennete lançou um olhar de desprezo a Jackeline e deu-lhe um forte chute na barriga, fazendo-a cair nu chão e se encolher. Jack e Elsa foram até ela, colocaram cada braço da garota ao redor de seus ombros e a levantou.

– Você não vai se safar dessa Jennete. – Elsa declarou.

– E quem vai me impedir? – Ela perguntou, começando a concentrar a energia da abóbora.

– Pessoal, saiam daqui. – Jackeline pediu ao ver o que ela estava fazendo, afastando-se dele. – Todos vocês.

– Mas, Jacky... – Merida tentou argumentar.

– Eu não estou pedindo. – Jacky a interrompeu. – Saiam. Agora!

Todos, menos Breu, foram atingidos pela onda de energia que se originara da abóbora de Halloween e Jennete começou a gargalhar loucamente ao ver todos no chão.

– Que linda visão. – Breu elogiou, gargalhando junto com Jennete.

–Vá em frente e resolva-se com os guardiões. – Jennete ordenou. – Tenho assuntos a tratar com a Jacky. Cuido dos amiguinhos dela também.

– Nem precisa falar duas vezes. – Breu concordou, afastando-se, indo primeiramente até North, que ainda estava no chão.

Jennete se virou para Jacky e caminhou vagarosamente até onde ela estava com Jack e Elsa, uma vez que Mirana, Alice, Soluço, Rapunzel, Anna e Merida haviam desmaiado. O Frost já havia se levantado e assim como a Gryffindor tentava a todo custo acordar a garota. Ao ver Jennete se aproximando, Jack ficou de pé entre ela e Jacky e Elsa.

– Protegendo a amiguinha? – Jennete ridicularizou, lançando-lhe o um sorriso irônico e mais uma vez usando a abóbora, jogando Jack e Elsa para trás.

Assim que o albino bateu na arvore atrás de si, os galhos dela começam a envolvê-lo, prendendo-o e tomando-lhe o cajado. Elsa também foi presa e sua varinha foi tirada, mas ela lançou um raio de gelo em Jennete, que desviou.

– Teimosa. – Jennete riu. – Quem será que você me lembra? – Fingiu pensar, mas logo depois soltou uma gargalhada. – Ah, sim. Claro. Elena. – Pronunciou o nome demonstrando desgosto. – Ela também não é nenhum pouco agradável.

– Do que você está falando? – Elsa perguntou com algumas poucas lágrimas nos olhos. – Ela está morta.

– Claro que está. – Jenn riu e com mais um gesto da abóbora, os galhos que prendiam Elsa a apertaram com força até que ela ficasse inconsciente.

– Fica melhor assim. – Jennete parou por um segundo e observou os dois, mas logo se abaixou ao lado de Jacky, que continuava desacordada. Ela fitou a irmã com desprezo. – Dessa vez vou garantir que você realmente morra.

Mais luz sai da abóbora e do sorriso entalhado na superfície alaranjada, Jennete tirou uma adaga de prata com cabo preto. Ela levantou o braço com a adaga em punho e rapidamente o baixou.

– Não! – Toothiana gritou e se atirou na frente de Jacky, tirando-a dali.

Antes que a mãe de Jack pudesse sair dali com Jackeline, Jennete acertou suas costas com a adaga e ela caiu no chão ainda segurando a herdeira de Salazar Slytherin.

– MÃE! – Jack gritou, lutando para se libertar.

– Não, não, não. – Jennete lança a Toothiana um olhar reprovador. – Não é certo interromper os assuntos dos outros. Que falta de educação.

Jennete sorriu com a visão da mulher se contorcendo de dor no chão, mesmo esta ainda se mantendo protetoramente acima de Jackeline. Ela se aproximou e chutou a mãe de Jack para longe. Nesse momento, Jacky abriu os olhos, mas antes que se levantasse Jennete colocou o pé sobre ela, impedindo-a.

– Não vai escapar de mim, Jacky. – Jennete alertou.

– Se você vai me matar, mate-me! – Jacky gritou.

– Não Jacky! – Jack se desesperou, ainda se debatendo para se livrar dos galhos que o prendiam.

Jennete fitou a irmã com curiosidade e depois de alguns segundos, franziu o cenho. Jackeline não parecia estar brincando e tampouco parecia temê-la. Jennete começou a pensar em várias maneiras de puni-la, mas nenhuma parecia cruel o suficiente.

De repente, ela sorriu com uma nova ideia.

– Não. – Jennete aumentou ainda mais o sorriso. – Matá-la seria bom demais para você. Em vez disso, vou fazer uma coisa bem pior.

– O que está pretendendo? – Jackeline perguntou apreensiva.

– Você vai me ajudar. – Jennete se abaixou, aproximando-se de Jackeline. – Vai fazer tudo aquilo que mais odeia fazer. Querendo ou não.

– E como você pretende fazer isso? – Jacky arqueou uma sobrancelha. – Maldição Imperius? Já estive sob uma, sabe?

– Não. – Jenn balançou a cabeça, mantendo o sorriso cruel no rosto. – Vai ser bem mais forte.

Jennete segurou à cabeça de Jackeline e a forçou a fitar a abóbora. O objeto começou a brilhar em cor preta, sua luz se dirigiu diretamente os olhos de Jacky. Ela tentou desviar o olhar, mas Jennete a manteve olhando para a luz negra. Aos poucos os olhos laranja de Jacky começam a perder o foco e escurecerem lentamente.

– Jacky, não! – Jack gritou. – O que está fazendo com ela?! O que está fazendo com ela?!

– Você vai descobrir. – Jennete disse, sorrindo para Jack.

O brilho negro da abóbora aos poucos foi se apagando e à medida que isso acontecia, os olhos de Jackeline, agora completamente pretos, iam ganhando foco. Ela parecia mais assustadora do que já era.

Assim que a lanterna da abóbora se apagou, Jennete lançou um sorriso satisfeito a Jacky que retribuiu de maneira maligna. Jenn ficou de pé e estendeu a mão para ajudar a irmã a se levantar. Ela aceitou de bom grado e ficou lado a lado com a gêmea, fitando um confuso Jack Frost.

– Jacky...? – Jack parecia não acreditar no que via.

– Oi, Frost. – Jacky o cumprimentou friamente.

– O que você fez com ela?! – Jack virou-se para Jennete.

– Esperava bastante coisa de você, Frost, mas não que fosse um completo idiota. – Jennete segurou o queixo de Jack. – Jacky está exatamente como ela deveria ser. Personificações de Halloween, e principalmente Sonserinos, são frios e cruéis. Apenas ressaltei algo que já existia dentro dela...

– Ela não é assim. – Jack a interrompeu. – Ela não é como você. Eu a conheço muito bem.

– Lamento ter que abrir seus olhos, Frost. – Jackeline se aproximou dos dois. – Mas eu sou exatamente assim.

Jennete soltou o queixo de Jack e as irmãs se entreolharam, ambas dando uma gargalhada alta e sinistra em seguida.

– Por que você fez isso? – Jack perguntou a Jennete.

– O poder de transformação da Jacky vai ser bem útil para o que eu pretendo fazer. – Jennete explicou. – Vamos destruir a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.

– Eu não poderia ter pensado em algo melhor. – Jacky elogiou a irmã. – Será divertido.

– Jacky, você não pode fazer isso. – Jack disse.

– Por que eu não faria? – Ela perguntou.

– Porque não vai ficar feliz com isso. – Ele respondeu.

Jackeline soltou um riso baixo e revirou os olhos com as palavras de Jack.

– Pelo contrário. – Ela contradisse. – Eu nem consigo imaginar como será divertido assistir aqueles pirralhos gritando e correndo com medo enquanto destruímos o castelo. Nada me faria mais feliz.

– Não, Jacky! – Jack exclamou.

Antes que Jack pudesse dizer mais alguma coisa, Jackeline e Jennete simplesmente sumiram e o albino finalmente se viu livre dos galhos e novamente segurando seu cajado. Segurou Elsa assim que a loira também foi solta e a colocou delicadamente no chão. Ele foi até onde sua família lutava com Breu e descobriu que a figura encapuzada também não estava mais ali. Ele viu North extremamente machucado no chão, Bunny encostado a uma árvore numa tentativa de se manter de pé e Sandy desmaiado.

O espírito do inverno olha em volta, analisando, aflito, a situação. Bunny, Sandy e North estavam extremamente machucados e sem condições de lutar e Toothiana...

Com esse pensamento, Jack deixou Bunny deitado perto de uma árvore e correu para onde sua mãe estava. Quando chegou, viu que ela ainda estava consciente, embora uma poça de sangue estivesse formada abaixo dela.

– Mãe? – Ele chamou.

– Eu estou bem. – Ela tentou se levantar, mas desabou no chão logo em seguida.

Jack passou o braço dela por seus ombros e a levou até o trenó, voltando para buscar os outros logo em seguida. Assim, eles voaram de volta a Hogwarts e Jack levou todos até a Ala Hospitalar.

Depois de horas andando de um lado para o outro dentro da Ala em que os Guardiões e os outros Oito estavam, Jack viu que seus amigos estavam prestes a acordar. Ele foi até a cama do Elsa e esta abriu os olhos logo em seguida. A loira se levantou, ficando sentada na cama de frente para Jack.

– Como está a situação? – A Gryffindor perguntou.

– Nada bem. – Jack abaixou a cabeça. – Mamãe levou uma facada, Sandy e Bunny estão extremamente feridos assim como meu pai e Jacky está ajudando a Jennete.

– O que? – Elsa perguntou. Ela estava surpresa e preocupada. – Por que ela faria isso?

– Foi a Jennete. – O tom de voz de Jack era carregado de ódio. – Ela fez alguma coisa com a Jacky usando aquela abóbora idiota.

– Então não temos muito tempo. – Elsa respondeu temerosa. – Já li sobre a abóbora de Halloween. Qualquer feitiço dela deve ser anulado antes da meia-noite de Halloween ou então será permanente.

Jack se viu completamente paralisado e atordoado com as palavras da loira. Não tinha mais do que dois dias para salvar sua melhor amiga e deter Jennete. Elsa também sabia, mas não se desesperara, começara a pensar em um plano, pois dadas as circunstâncias, ela, Jack, Anna, Merida, Alice, Mirana, Soluço e Rapunzel precisariam de um.

– Dois dias! – Jack exclamou, assustando Elsa, que estava concentrada em formular um plano. – Como eu vou conseguir trazer a Jacky de volta e derrotar a Jennete em apenas dois dias?!

Jack estava alterado, algo que sempre acontecia quando o assunto eram seus amigos ou sua família, e falara alto o suficiente para acordar os outros amigos, embora seus pais e seus tios continuassem desmaiados.

– Fique calmo. – Elsa pediu, levantando-se e abraçando o albino. – Nós vamos conseguir.

– O que? – Rapunzel se aproximou, sendo seguida pelos outros seis.

– Explicamos no caminho. – Elsa disse e levou todos para fora da Ala Hospitalar.

Nos terrenos de Hogwarts, Jack, Elsa, Anna, Mirana, Alice, Rapunzel, Soluço e Merida estavam reunidos à beira do Lago Negro.

– O que vamos fazer? – Foi Alice quem perguntou, alternando olhares entre todos.

– Já me bastou ter perdido um de nós. – Jack respondeu, olhando para Elsa e Anna, que abaixaram o olhar. – Isso não vai acontecer com mais ninguém.

– Qual é o plano? – Soluço questionou, dando um sorriso de canto e arqueando uma sobrancelha.

– Peguem seus cavalos, dragões e vassouras. – Jack ordenou, olhando para todos. – Nós vamos atrás dela.