The Lovely Stranger

I love you, Katherine.


1 semana depois.
Se passou 1 semana e sabem o que aconteceu? n-a-d-a. Andy está agindo estranho comigo, e desde então não nos beijamos mais. Bom, fazer o que né?
São 18:00 pm e eu estou entediada. Vou me arrumar e caçar o que fazer por ai. Me levantei da cama e entrei no banheiro. Despi-me e entrei no chuveiro. 10... 20... 30... 35 minutos tomando banho. Me sequei e entrei no closet. Peguei qualquer roupa e me vesti. Sequei meu cabelo com o secador e o arrumei. Me maquiei, peguei o celular e desci. Meus avós estavam na sala.
– Vou sair, caçar o que fazer, beijos- falei, enquanto ia em direção a porta.
– Sozinha?- perguntou uma voz perfeita e rouca.
– Sim, sozinha Andy.- Respondi e sai pela porta. Comecei a caminhar meio sem rumo até que entrei em uma avenida. Entrei em uma padaria e comprei um maço de cigarro. Continuei caminhando até encontrar uma Starbucks. Entrei, pedi um cappuccino e voltei a caminhar sem rumo. Avistei um parque e me direcionei pra lá. Me sentei em um dos bancos e acendi meu cigarro. Dei a primeira tragada e recebi um sms. Olhei no visor e vi que era Andy.
"Onde você está?"
"Num parque perto da Starbucks"
"Fica ai e espera"
Tomei meu cappuccino até ele acabar. Que droga, quero mais! Só que não posso sair daqui por causa do Andy... damn it. Apaguei meu cigarro e guardei o maço no bolso de minha calça.

(...)
Senti alguém se sentar ao meu lado. Olhei e vi que era Andy.
– Deprimida você.- debochou
– Cala a boca- falei. Ele riu de leve e se levantou, caminhando em direção ao meio do parque. Ele se deitou na grama e fez um gesto para que eu deitasse com ele. Me deitei ao seu lado e fiquei encarando o céu estrelado, com a lua azul (é uma expressão usada para designar a segunda lua cheia que ocorre em um mesmo mês) e pouquissimas nuvens. Me virei para Andy e percebi que ele me encarava, com um sorriso bobo.
– O que foi?- perguntei
– Você fica linda nessa luz- ele disse com voz de galã de cinema. Ri pelo nariz.
– Quer dizer que eu só fico linda nessa luz? Então ok né- Fingi estar triste.
– Não, você fica linda em todas as luzes- falou
– No escuro eu fico feia, então?- perguntei, segurando a risada por causa da careta que ele fez.
– Você é muito boba, sabia?- murmurou
– E você é muito chato- fiz beicinho
– Irritante.
– Tonto.
– Bocó.
– Vareta.
– Tampinha.
– Lagartixa albina.
– Mimada.- disse dando um beliscão na minha cintura.
– Eu te odeio- disse fazendo beicinho.
– É uma pena, porque eu te amo- falou todo distraído. Olhei em seus olhos e percebi que ele estava meio hesitante em falar aquilo.
– Você... me ama?- balbuciei
– Ahm... é... ah... hm...- se enrolou todo- Talvez...
Dei um sorriso de lado e encostei minha cabeça em seu ombro.
– Eu te amo, Andy.
Ele segurou minhas mãos e me olhou nos olhos. Ele se virou, ficando por cima de mim e se aproximou até nossos lábios se tocarem. Uma de suas mãos estava sob minha cintura, e a outra em meu rosto. Minhas mãos estavam em sua nuca. Foi um beijo wild, melhor do que todos os outros que ele já havia me dado. Meu coração estava acelerado e eu só sentia vontade de ficar ali. Por toda a eternidade. Mas como eu preciso respirar, nos separamos e ficamos nos encarando, ofegantes. Andy se aproximou de meu ouvido.
– Eu te amo, Katherine- sussurrou, fazendo eu me arrepiar. Sorri e ele segurou uma de minhas mãos. Ficamos deitados, de mãos dadas, olhando o céu estrelado, em silêncio por um bom tempo.

(...)
– Vamos pra casa? Tá ficando tarde...- falei
– Tudo bem- Andy se levantou e eu fiz o mesmo. Ele segurou em minha cintura e fomos pra casa.

(...)
Entramos em casa, ainda abraçados. Meus avós deviam estar no quarto, dormindo. Miles deve estar com a Claire e o Sebastian... bom, o Sebastian deve estar em algum canto. Subimos até o 2º andar.
– Vó? Vô?- falei enquanto batia na porta. Ninguém respondeu. Abri a porta e encontrei o quarto vazio. Bati na porta de Miles e nada. Bati na do Bas, e nada. Desci até a cozinha e me deparei com um bilhete.

Fomos pra uma festa na casa da namorada do Sebastian. Tem comida no forno e na geladeira. O Miles está na Claire, ele vai passar a noite lá. Juízo hein?
Com amor e muita pressa, vovó.

Me virei e dei de cara com Andy.
– Que susto, garoto- falei colocando a mão em meu peito. Ele deu risada e leu o bilhete.
– Uh, estamos sozinhos...- falou dando um sorrisinho malicioso.- Vamos ter a nossa própria festa, vem- falou me puxando pra sala.
– É sério isso?- perguntei.
– Uma festa do pijama- disse com os olhos brilhando. Ele tirou a camiseta e eu senti meu rosto corar.
– Meu Deus...- sussurrei olhando aquele corpo dos Deuses Nórdicos. Fui para meu quarto e troquei de roupa. Desci pra sala e vi Andy deitado no sofá, tomando whsikey e ouvindo In the Middle of a Heartbeat do Helloween.
– Wow- Andy assoviou um "fiu fiu" pra mim.
– Besta- revirei os olhos e peguei a garrafa das mãos dele. Tomei 3 goles e coloquei em cima da mesa.
– Vem, vamos dançar gatinha- falou me puxando pela cintura. Coloquei uma das mãos em seu ombro e a outra toquei sua mão. Ficamos dançando uma valsa, o tempo todo nos encarando.

(...)
2 garrafas de whiskey depois....

– To com calor- reclamei
– Tira a blusa- Andy me olhou malicioso
– Tá.- tirei a blusa, deixando meu lindo sutiã do Batman a mostra.
– BATMAAAAAAAN- Andy pulou em mim.
– Sai de cima, poste- dei um tapa em seu ombro.
– Não, seus peitos são confortáveis- falou enquanto se aconchegava em mim. Folgado e pervertido. Fiquei tentando sair dali, mas foi em vão. Desisti de tentar fugir e fiquei em silêncio. Andy é pesado pra caramba!
– Sabe...- Andy olhou pra mim- podiamos ter uma amizade colorida por enquanto...
– É, sem compromisso, sem sentimentos, só pegação...- falei
– Topa?- falou
– Topo- ri de leve. Andy se levantou e me ajudou a levantar também. Começou a tocar Make Me Wanna Die e Andy ficou tentando imitar a Taylor, fazendo até voz de garota. Ficamos dançando e cantando igual loucos.
But everything looks better when the sun goes down
Andy me puxou pra perto dele e ficamos dançando. Suas mãos estavam em meu quadril.

Taste me, drink my soul, show me all the thing that I should've known...
Ficamos nos encarando, com os rostos bem próximos, respiração ofegante.
And everytime I look inside your eyes
Andy segurou meu rosto com uma das mãos, e a outra colocou em minha cintura, me puxando ainda mais pra perto. Selamos nossos lábios com um beijo quente, cheio de desejo. Suas mãos estavam em meu quadril, e as minhas em seu peitoral. Andy me colocou contra a parede e começou a beijar meu pescoço. Mordi os lábios, enquanto segurava em sua nuca. Ele juntou nossos lábios novamente, enquanto me deitava no sofá. Interrompi o beijo.
– No sofá não, vamos pro quarto- falei, ofegando. Andy sorriu e me puxou, entrando em seu quarto. Ele segurou em minha cintura, me puxando pra muito mais perto e voltou a me beijar. Ele me deitou na cama, ainda me beijando e começou a desabotoar meu shorts. O tirou e jogou sabe-se lá onde. Tirei sua calça e beijei seu pescoço, dando leves mordidas. Ele me beijou novamente e abriu meu sutiã. Beijou meu pescoço e foi fazendo uma trilha de beijos até meus seios. Gemi baixinho e coloquei uma das mãos na nuca de Andy. Por fim, Andy tirou minha calcinha, e eu tirei sua cueca. Ele se virou, colocou a camisinha e ficou em cima de mim. Ele penetrou seu membro na minha intimidade e começou a fazer movimentos vagarosos de vai-e-vem, soltamos gemidos baixos, e então ele aumentou a intensidade e já estavamos gemendo alto até de mais. Trocamos de posição, e eu fiquei por cima, fazendo movimentos rápidos e intensos. Andy colocou uma das mãos em meus seios e mordeu os lábios. E assim ficamos, nas altas putarias da vida, até chegarmos ao ápice e deitarmos cansados e ofegantes. Depois de descansar, me levantei e tomei um banho rápido. Voltei pro quarto e Andy estava de cueca, ao menos. Ele se levantou e foi tomar um banho. Coloquei minha calcinha e a blusa do Andy, que ele deve ter pegado enquanto eu estava no banho. Depois de minutos, Andy saiu do banho, de cueca e secando o cabelo. Daqui a pouco terei um infarto, meu Deus.
Fiquei o encarando, sorrindo provavelmente. Andy olhou pra mim e riu de leve.
– Que foi?- perguntou
– Nada...- franzi os lábios e me deitei. Andy deitou-se ao meu lado, virado pra mim. Encostei minha cabeça em seu peito e ele colocou uma das mãos em minha cintura. Nos encaramos por segundos, e então nos beijamos novamente. Ah, como eu amo os beijos desse cara!
– Boa noite, amiga que rouba minha blusa perfeita- disse fazendo beicinho.
– Boa noite, amigo da blusa perfeita- disse.
– Eu sou inteiramente perfeito- falou, todo convencido.
Ri de leve, mas não pronunciei nenhuma palavra, apesar de concordar plenamente com ele. Em questão de minutos, adormeci, abraçada com o senhor perfeição.