The Last Song

I miss my mother


Algumas semanas se passaram e ela continuava a não falar comigo, não olhava mais na minha cara nos ensaios e só falava comigo quando era realmente necessário. Simplesmente, não queria me ver nem pintado de ouro. Estava finalizando o CD no estúdio com o Frank, e ele tocou no assunto, Victória.

_ o que houve entre você e a Vick? - perguntou Frank

_ nada, estamos normais

_ não estão não, há algumas semanas atrás vocês estavam se falando direito e agora não conseguem ficar no mesmo lugar.

_ isso é normal. Frank temos que finalizar esse CD, por favor. - senti meu celular vibrar – espera, alô?

_ Você é o responsável pela Sofia?

_ sim... o que aconteceu?

_ eu sou a diretora da escola, e eu não posso explicar o que aconteceu por telefone, pode vir aqui?

_ claro, eu estou indo - desliguei - o que ela aprontou? - falei baixo

_ então? – Frank me perguntou

_ era da escola da Sofia... Eu tenho que ir - levantei

_ Qualquer coisa me liga – concordei com a cabeça e sai. Cheguei à escola, fui direto para a secretaria aonde eu vi uma garota de cabelos castanhos, sentada de cabeça baixa, era Sofia.

_ Boa tarde - a diretora falou - posso conversar com você a sós?

_ tudo bem - fomos para uma sala do lado da secretaria - o que aconteceu? – sentei na cadeira em frente a mesa dela

_ Sofia brigou com uma com uma companheira de classe – olhei para a diretora assustado – ela chegou a bater numa colega de classe

_ Teve ter algum motivo, qual foi o motivo?

_ ela não quis falar, mas se arrependeu do que fez. Terei que dar suspensão para ela, 3 dias

_ eu vou conversar com ela – passei a mão no rosto, Sofia não era agressiva a esse ponto

_ bem, pelo o que a professora que estava na sala na hora falou... Ela tem contato com a mãe? - era só que faltava, tocar nesse assunto

_ não... ela... está morta

_ Ah, sinto muito! Acho que isso explica, bem vou deixar ela te explicar tudo direito. Era só isso, obrigada por vir

_ tudo bem – levantei e sai da sala, cheguei perto dela e me agaixei levanto o seu rosto - vamos

_ pai eu...

_ depois você me explica – segurei sua mão e saímos dali.

_ Sofia o que aconteceu? - Maria perguntou ao ver Sofia chegando bem mais cedo e comigo

_ ela vai me explicar isso agora - levei ela para o quarto - então, quer me contar o que aconteceu com você hoje? – me abaixei na altura dela

_ ela que começou, eu mal entrei na sala e ela já veio implicar comigo.

_ qual foi o motivo disso tudo?

_ ela falou que eu era uma idiota e que era inútil desse jeito porque não tinha mãe... Eu fiquei com tanta raiva que parti pra cima dela - Sofia começou a chorar, fiquei sem reação, a única coisa que consegui fazer foi abraçar ela - eu quero a mamãe de volta - não falei nada, precisava de ajuda, pedi pra Maria ficar olhando ela pra mim, e sai. Não acredito que ia fazer isso, mas a única pessoa que a Sofia gostava sendo do sexo feminino, tirando a Maria, era Victória. Toquei a Campânia, ela abriu quando eu ia falar ela fechou a porta na minha cara. Ótimo - Victória é importante, por favor - demorou alguns segundos, ela abriu a porta

_ o que você quer?

_ preciso de sua ajuda – ela ficou me olhando confusa

_ ok, deixa eu ver se entendi... Sofia está sentindo falta da mãe dela e você acha que eu consigo resolver?

_ ela te adora, pode dar certo - ela ficou me olhando – por favor, eu não sei o que eu faço.

_ Saiba que eu estou fazendo isso por ela - ela pegou a bolsa e saiu comigo.

_ olá – Victória disse entrando no quarto da Sofia

_ oi

_ seu pai me disse que você não estava legal... Está melhor? – ela passou a mão na cabeça dela, Sofia abraçou Victória

_ não – ela disse chorando

_ o que aconteceu hen? - Deixei Victória com ela. Fui para a sala. O meu celular tocou, atendi.

_ alô?

_ O Frank me disse, a Sofia está bem? – era o Mikey

_ está sim, foi um problema na escola, depois eu te explico direito

_ qualquer coisa me liga

_ está bem - passei a mão no cabelo

_ fica bem, tchau - ele desligou, joguei o celular no sofá e sentei. Eu entendia a Sofia, também estava sentindo falta da Alice.

Estava saindo da cafeteria, quando parei perto da rua. Vi uma mulher indo atravessar, só que vinha um carro em alta velocidade virando a esquina, e essa mulher não tinha visto.

_ HEY? HEY! – corri até ela e a puxei de volta para a calçada, sentimos o vento do carro em nós

_ meu deus o que foi isso? - ela se afastou de mim, pude ver como ela era. Ruiva, com os olhos azuis que mais parecia como um oceano - eu sou muito desatenta. Obrigada, você salvou minha vida

_ não precisa agradecer - eu e ela estávamos ofegante por causa do susto

_ posso saber o seu nome? –

_ Gerard

_ prazer, Alice - ela sorriu - estou atrasada, fica com meu telefone e conversamos depois - ela me deu o cartão - obrigada outra vez - ela me deu um beijo no rosto e saiu andando.

_ Sofia está dormindo, ela está melhor - Victória disse me acordando do meu transe - que garota insuportável, até eu teria batido nela e... Gerard?

_ ham? – olhei para ela

_ está me ouvindo?

_ desculpe estava desligado... – ela parou de falar, ficamos em silêncio por alguns segundos - obrigado

_ não precisa agradecer - ela ficou me olhando - você ainda sente falta dela também né?

_ você não faz idéia o quanto

_ entendo... Você precisa superar isso, a Sofia precisa de você. Agora mais que nunca - acenti com a cabeça. Ela me abraçou - desculpe por eu ser tão estúpida com você

_ tudo bem, eu mereci - abracei-a forte. Ficamos ali por um tempo – Victória?

_ fale

_ você é importante para mim

_ você também é – ela estava tão próxima que eu não resisti e a beijei, ela logo se entregou ao beijo, precisávamos daquilo, só paramos quando ouvimos um pigarro, Maria

_ desculpe atrapalhar, mas... Gerard a Sofia está te chamando.

Depois de conversar com a Sofia, Victória foi embora e eu fiquei no quarto, sozinho como sempre

_ Vai querer alguma coisa? Você já está há algum tempo ai.

_ Não Maria, obrigado

_ qualquer coisa me chama – Maria era como se fosse uma mãe para mim, já que eu morava distante dos meus pais. Sempre ela me ajudou com a Alice na gravidez e depois a criar a Sofia.

_ Bom dia Maria! – Alice a abraçou

_ Bom dia Alice, como está à pequena aí?

_ chutando e comendo muito – Alice sorriu – vou sair rolando daqui a pouco – ela riu

_ Bem eu fiz a panqueca que eu te prometi ontem

_ com chocolate. Hum, Maria o que eu seria sem você? – Alice deu um beijo no rosto dela

_ estou com ciúmes

_ não fique amor – ela riu e me beijou

_ Ok, vou deixar vocês a sóis – Maria saiu da cozinha

_ eu te amo – Alice segurou meu rosto e sorriu

_ eu também te amo – a beijei de novo


Acabei pegando no sono, sonhei com os momentos que eu passei com ela. Com os dias em que ficava o dia todo sozinho com ela, Alice me fazia falta, muita falta.

Victória’s POV

Quando eu cheguei em casa, Edward não estava. Saiu com a Summer aposto. Aqueles dois agora não se desgrudavam mais. Ouvi um barulho vindo do quarto. Eu pensei que estava sozinha, fui até o quarto, cheguei na porta e ouvi um gemido feminino. Que droga, os dois estavam ali. Fui para a sala, acabei dormindo ali mesmo no sofá.

_ Para Edward – Summer ria enquanto Edward beijava o pescoço dela

_ Vick!

_ ela deve ter chegado mais cedo – Edward beijou Summer, os dois começaram a se agarrar no meio da sala. Já estavam encostados na parede.

_ da próxima vez, vão para o Motel – acordei

_ oi Vick – Summer Falou sorrindo – estou indo, bye Edward – ela deu um selinho nele e saiu

_ eu não entendo, eu não posso ficar com quem eu quero, agora você pode comer minha amiga

_ olha os termos, e está certo, com aquele idiota não, não fui com a cara dele.

_ e de quem você gosta Edward? Nem aquele meu primeiro namorado você gostou. Você não é meu pai

_ mas estou representando ele enquanto você está aqui

_ Edward para com isso, eu já estou grande o bastante para saber o que é bom ou ruim para mim

_ eu vou ri muito se esse cara te enganar

_ se isso acontecer, vai ser problema meu – ele ficou me olhando, depois foi para o quarto. Edward às vezes me irrita. Mais eu fiquei pensando, será que ele realmente gostava de mim? ou estava só me usando? Pensei tanto que fiquei com dor de cabeça, me levantei, fui por quarto, deitei e dormi. Mas dormir com aquilo na cabeça.