Uma semana depois...

O novo produtor da banda inventou um concurso de quem cantava melhor nossas musicas... Aquilo foi um verdadeiro desastre... Era um pior que o outro...

_ próxima... - entrou uma garota que só gritava – valeu... Próxima – cantor de opera, definitivamente não – er... Obrigado... Próxima – entrou uma senhora – pode pedir para sua neta entrar

_ neta o que, sou eu que vou cantar – ela começou, eu bati minha cabeça na mesa

_ TUDO BEM! Obrigado – ela saiu – meu deus – sentei na cadeira

_ está sendo divertido... – ele perguntou, eu olhei para ele sério

_ divertido? Você é doente... - olhei lá pra fora, estavam me chamando – já volto – sai – oi

_ oi... haaam é porque eu adoro você... Pode me dar um autógrafo?

_ claro... Qual é o seu nome?

_ Katherine – ela sorriu

_bonito nome – ela sorriu - pronto. – entreguei o autógrafo para ela

_ obrigada... Tchau

_ hey... Você está livre agora?

_ aham, por quê?

_ só um minuto, espera aqui – entrei e peguei a jaqueta – chega por hoje

_ qualquer coisa eu te ligo – eu acenei e sai – aceita tomar um café comigo?

_ nossa... É... Claro – ela sorriu

_ então... Você é daqui – disse sentando junto com ela

_ sim... - ela sorriu – desculpe é porque é muito surreal eu estar aqui contigo – eu sorri de volta, virei para o lado, vi a Victoria com o cara que ela estava beijando aquele dia no estúdio

_ ótimo – falei baixo

_ que?

_ nada... – ela virou e me viu, soltei um sorriso para ela, ela me olhava séria – sabe, Katherine, você é uma garota muito bonita

_ obrigada... - ela sorriu, olhei pra frente ela estava lá me encarando. Eu puxei o rosto de Katherine e a beijei.

_ Canalha – Victória falou com raiva

_ oi?

_ nada... Quer guerra... Então você vai ter guerra – ela puxou Michel e o beijou

_ uau – katherine sorriu

_ vamos sair? - deixei o dinheiro na mesa

_ aham – ela levantou comigo e saímos

Victória’s POV

_ nossa, essa foi a sua intenção de me chamar aqui – dei um tapa no braço de Michel – ai

_ cala a boca – tomei o meu cappuccino – me esquece ouviu – levantei e sai dali

_ volta aqui Victória – Michel deixou o dinheiro na bancada e saiu atrás de mim – volta aqui – ele segurou meu braço

_ me larga!

_ me dá outro beijo que eu te largo, duvido que você não quer – ele sorriu

_ para Michel me larga! – ele apertava meu braço com força – você está me machucando larga

_ larga ela – era só o que me faltava

_ não se mete intruso... Vamos Victória eu estou esperando

_ já disse para me largar – soltei meu braço dele – me esquece Michel – sai dali, sem nem falar com Gerard

_ hey, Victória!

_ o show acabou… merda – alisei meu braço que estava doendo

_ hey hey – ele me segurou com cuidado meu braço – está tudo bem?

_ já disse que o show acabou, pode ir embora. – puxei meu braço de volta e sai andando. Eu até queria agradecer a ele, mas meu orgulho era maior do que qualquer vontade minha de voltar a falar com ele.

Gerard’s POV

Comecei a ficar com Katherine, até que ela não era paranóica e nem ciumenta. Um dia fui sair um pouco sozinho, acabei entrando em um shopping e encontrando...

_ Olá Gerard – Victória, ok se existe um Deus, ele me odeia

_ não enche – sai andando sem dar muita atenção a ela

_ uhu nervoso, você precisa relaxar sabia? – ela disse rindo

_ com você perto de mim, só com um milagre

_ eu te amo também – ela jogou um beijo pra mim e saiu andando

_ é só pensar no demônio e ele aparece – sai andando para o lado oposto do dela. Estava na escada rolante, senti uma coisa batendo na minha cabeça, quando eu fui ver o que era, era chiclete, olhei para trás eu a vi, sorri e voltei a olhar pra frente – merda!

Entrei no carro para ir embora, ela aparece na frente do meu carro

_ sai da frente – falei sério

_ será que você pode ser cavalheiro uma vez na sua vida e me dar uma carona?

_ sai.da.minha.frente

_ o que você vai fazer? – ela colocou a mão na cintura

_ tudo bem, eu avisei – fiquei olhando para ela e acelerei pra cima dela

_ seu doente!

_ agora vai sair da frente

_ não! – ela sorriu, aquilo estava me irritando profundamente

_ ok ok, entra – ela sorriu e entrou no carro

_ vê se não dirige que nem um louco – depois que ela falou eu acelerei o máximo possível e sai do estacionamento. Deixei ela duas ruas do prédio dela - é daqui a duas ruas!

_ mesmo? – abri a porta para ela – tenha um bom dia, demônio

_ idiota

_ psicopata

_ estúpido – ela saiu e bateu a porta com força – aproveita e pega o caminho para o inferno e se perde lá

_ não sei se você percebeu, já estou nele – sorri e sai dali. Victória me irritava de um jeito que ninguém conseguia.