The Inter - Worlds (Parte 1): As Aventuras - Ano 1

Capítulo 4 - "Hello, I am The Doctor"


*O diário de viagem começa aqui*

O lugar onde eu havia parado era muito estranho, mas não tão estranho como a sala brilhante, suas paredes tinham tons escuros de cinza e verde. Onde eu estava conseguiam-se enxergar alguns fios pendurados no teto e espalhados pelo chão e boa parte deles eram pretos, mas haviam alguns roxos e rosas. Então, de repente, eu senti um aperto em minhas mãos, olhei para cima, e percebi que estava acorrentada. Além disso, percebi também que estava com uma roupa completamente diferente, agora estava usando uma camiseta, um legging e uma sapatilha (todos pretos).

Eu me mexia na inútil tentativa de soltar os meus braços, até que ouvi um barulho. Parecia que alguém estava se aproximando, então vi um homem correndo em minha direção, este era alto, tinha o cabelo meio ralo e seus olhos eram verdes, usava uma jaqueta preta e uma blusa roxa. Eu conhecia aquele homem de algum lugar, mas eu não conseguia me lembrar quem ele era de jeito nenhum. Até que de repente, eu comecei a suspeitar de quem ele seria, principalmente por causa do objeto que ele tinha no bolso da sua jaqueta, mas a minha suspeita seria impossível de ser real. Assim sendo, o homem parou de correr, pegou o objeto do bolso (que era uma chave de fenda sônica) e começou a soltar as correntes e enquanto isso, eu falei:

– Olá, você poderia por favor me dizer onde que nós estamos?

– Nós estamos no planeta de Grandya Prime! - respondeu o homem.

– O quê? - perguntei.

– É um planeta, longe do Sistema Solar, e hoje é o dia 245689 do ano 5097 aqui! - ele falou.

– Quantos dias tem um ano aqui? - perguntei, exatamente no momento que ele tinha acabado de me soltar.

– Isso não importa muito agora, mas já que você quer saber, 300000 dias. - respondeu.

Já que agora eu estava solta, ele pegou na minha mão e disse "Vamos!", e então nós dois fomos correndo em frente, na direção de um corredor, com uma porta no fundo. Ele abriu a porta e várias pessoas apareceram. Mas não eram simplesmente pessoas, eram aliens, eu só não sabia quais. Então perguntei:

– Quem são esses?

– Torinians! - exclamou o homem

– Que diabos?! - murmurei

Esses "Torinians" lembravam os Silurianos, porém eles tinham uma pele da cor verde água escuro, o formato da cabeça deles era um pouco diferente e eles só tinham escamas em algumas partes do corpo.

Nós nos viramos para tentar outra saída, porém mais Torinians apareceram. Estávamos cercados! Assim sendo, um dos Torinians, que devia ser a líder, aproximou-se de nós e tirou o seu capacete. Ela tinha olhos brilhantes como os de um diamante. Então ela falou:

– O que temos aqui, dois fugitivos, no meio da minha base.

– Eu... - o homem começou a falar

– Calado! - disse a líder - Como sempre, o Doutor e a sua companheira.

Era o Doutor, como eu suspeitava, o Doutor em sua 9ª forma. Mas eu me perguntava como é que diabos aquilo podia ser real. Assim, a líder acrescentou:

– Guardas, prendam os dois!

De repente dois guardas Torinians nos pegaram pelo braço e nos levaram até uma cela, onde fomos presos. Assim estávamos, eu e o Doutor, lado a lado na mesma cela. Mas antes que planejássemos algum plano de fuga, eu queria explicações e histórias, eu queria saber mais e mais, então eu perguntei:

– Afinal, o que está acontecendo aqui?

– Primeiro, como eu já te disse, nós estamos no planeta Grandya Prime, no dia 245689 do ano 5097, nós estamos durante o domínio dos Torinians e em uma base Toriniana. - respondeu o Doutor - Hoje é o 78653º dia da guerra pelo domínio da cidade de Hajenty, a única cidade fora do domínio Toriniano. Por isso assim os Torinians consideram qualquer outro tipo de espécie, inimiga, no caso nós.

Após alguns segundos ele acrescentou:

– Desculpe-me, mas nós não fomos apresentados formalmente, eu sou o Doutor!

– Eu sou Ana - falei, dando-lhe um aperto de mão.

Assim nós começamos a conversar, até que eu decidi que nós tínhamos que sair daquele lugar. Por isso, disse:

– Doutor, eu acho que é melhor nós darmos o fora daqui!

– Eu também acho, ainda bem que eu tenho uma chave de fenda sônica.

Ele tirou a chave de fenda da jaqueta e começou a direcioná - la para a porta, abrindo - a. Então nós dois saímos da cela e fomos correndo em direção ao corredor, e quando chegamos lá, eu só escutava o Doutor murmurando algo como "Em que sala será que eu estacionei?", depois de alguns minutos passando por um tempo de "O que diabos ele está dizendo", eu percebi que ele estava se referindo, com certeza, à TARDIS.

Nesse momento, escutamos sons de batedores Torinianos se aproximando, e por isso, o Doutor me puxou para dentro de um beco, onde nós dois tivemos que ficar exprimidos e em total silêncio. Depois que passaram, nós saímos do beco e fomos à procura da TARDIS, até que inesperadamente, apareceram mais Torinians, porém esses nos viram, então o Doutor virou-se para mim, pegou a minha mão e falou "Corra!". Nós saímos correndo até conseguirmos achar a TARDIS. Assim que nós a achamos ele disse:

– Sem explicações agora, eu só preciso que você entre na cabine!

Então entramos correndo, e ele rapidamente começou a mexer nos controles para nos tirar de lá. Então eu disse, em um tom de admiração, mas não de surpresa:

– Maior do lado de dentro!