The Hunted

House of Bobby


Acordei no Impala, estávamos procurando algum caso, mas não achávamos nada.

Helena: Tudo bem?

Ela perguntou porque sabia que eu vinha tendo pesadelos toda vez que dormia. Ela, claro, não sabia que isso era normal pra mim.

Sarah: Sim!

Helena: Tem certeza? Se quiser conversar ...

Antes de ter tempo de responder, Dean se intrometeu.

Dean: O que vocês tanto cochicham ai, hein?

Sarah: Ãnh, deixa eu ver... ah, não é da sua conta.

Pensei que ele fosse responder algo bem ao estilo Dean Winchester, mas em vez disso ele disse que íamos à casa de um tal de Bobby, para ver se ele tinha algo para nós.

Dei de ombros e encostei minha cabeça na janela, escutando Dean cantar. Ele cantava muito bem. Sim, estou sendo sarcástica.

Chegamos à uma casa meio mal cuidada, com um ferro velho ao lado. Sam bateu a porta e um cara velho de barba e com um pouco de barriga atendeu. Ele me lembrou o Papai Noel. Eu sempre achei que o Papai Noel era pedófilo e o Rupert, um viado. Sim, eu sei que eles não existem. Não, não sou demente. E sim, teno pensamentos retardados.

Dean: Essa é Sarah, nossa ãnh, amiga.

Bobby olhou para mim por um momente, até que acenou com a cabeça e nos deu espaço para entrar. Eu era a última da "fila", por que eu estava observando a casa, era legal, embora meio suja, também havia várias pilhas de livros.

Quando cheguei na entrada da sala, Bobby se virou para mim e jogou água benta bem no meu rosto!

Sarah: Não sou um demônio! - disse depois de ter cuspido toda a água.

Como eu estava do lado de uma mesa fui para trás dela quando ele me mostrou a faca.

Sarah: Ah, qual é?

Dean: Chega Bobby, ela está com agente!

Bobby: Ruby também estava.

Sam olhou para ele, mas este desviou os olhos. Tossi e resolvi dizer algo, infelizmente só me veio isso...

Sarah: O senhor tem bastante livros.

Ele me fitou por um tempo.

Bobby: É, sempre é bom ter livros sobre as criaturas, ajuda na hora da pesquisa.

Dean: É que o nosso aqui, é contra computadores.

Franzi o cenho e perguntei o motivo, mas Bobby apenas deu de ombros, mas Dean se intrometeu e disse:

Dean: Simples, na época do Iron Man, os computadores não existiam, então eles continua assim.

Eu mordi meu lábio inferior e desviei os olhos para não rir, afinal Bobby já não gostava de mim, não queria dar mais motivos à ele.

Bobby: Algo contra?

Eu arqueei a sobrancelha e me perguntei se ele era assim com todo mundo ou só comigo. Algo me dizia que era só comigo. Que tranqüilizador, pensei ironicamente.

Sarah: Nenhuma objeção, senhor...

Ele me encarou por mais um tempo antes de suavizar suas feições em um sorriso e me estendeu a mão.

Bobby: Meu nome é Bobby Singer.

Apertei a mão dele e pensei, porque nunca encontrava pessoas normais? E esse cara? Totalmente bipolar.

Sam buscou as cervejas na geladeira, era óbvio que eles se sentiam em casa. Me sentei no braço do sofá, ao lado de Helena que me olhou.

Helena: Quer algo?

Sarah: Não, está tudo bem.

Ela apenas assentiu com a cabeça e virou para Bobby que estava conversando com Dean.

Bobby: Eu tenho um caso para vocês, eu...

Dean: Isso aí!

Nós olhamos em sinal de crítica, eu franzi o cenho e disse.

Sarah: Não devia ficar tão feliz assim, seu socíopata!

Claro que a ultima parte eu apenas murmurei, mas Helena ouviu e começou a rir. Bobby balançou negativamente a cabeça para nós e continuou.

Bobby: Então, nos últimos 15 anos vem acontecendo assassinatos, como é um acampamento de verão, as vítimas geralmente são crianças.

Ficamos em silêncio por um momento, pois era óbvio que morte de crianças era uma coisa horrível.

Sam: Então, onde é o acampamento?

Dean: Em Salt Lake City!

Helena: Como se chama o acampamento?

Bobby: Cristal Lake.

Bem nessa hora eu cuspi a cerveja que tinha bebido e comecei a rir. Eles me olharam como se eu fosse louca. Talvez eu fosse. Ah, que se dane!

Dean: Porque você está rindo?

Sarah: Bem, porque é de lá que o Jason veio.

Okay, a verdade é que ele veio da mãe dele, mas vocês entenderam.

Dean: Quem diabos é Jason?

Eu olhei espantada para ele, depois revirei os olhos e respondi.

Sarah: Só um cara deformado, que depois de ver a cabeça de sua mãe arrancada vira um assassino com máscara de hóquei e um facão.

Dean: Só isso, simples né? - disse ironicamente.

Enquanto isso, os outros apenas me encaravam. Porque eu tinha que abrir a boca?

Sarah: Mas é apenas uma lenda. - Me apressei em dizer.

Helena: Claro, daí que veio o filme Sexta-Feira 13.

Concordei com a cabeça e começamos a conversar sobre filmes até que ouvimos o barulho de uma tosse.

Dean: Desculpe incomodar bonecas, mas temos um caso aqui.

Sam: Então, quando vamos?

Dean: Amanhã de manhã, mas hoje, vamos até o bar até mais tarde!

Dei de ombros e fui até o banheiro, onde tomei um banho, coloquei um vestido preto e um sapato de salto alto, maquiagem pesada nos olhos e sai.

Dean: Hey, a Mortícia ligou pedindo o vestido de volta.

Revirei os olhos, afinal era o Dean, e respondi:

Sarah: Vê desenhos Dean? É ótimo para crianças, o que mais você vê? Teletubbies?

Ele me olhou com raiva, mas os outros chegaram a nós e fomos até o tal bar. O bar se chamava Killer, sério, nos sentamos em uma mesa e esperamos alguém atnder.

Enquanto isso, observei as pessoas e o bar, meu olhar parou no palco. Pensei apenas por um momento, depois me levantei e fui até o cara que atendia no bar. Após 5 minutos de conversa, me encaminhei até o palco e o subi.

Respirei fundo, me mandando ficar calma, afinal não era a primeira vez que eu fazia isso. Mas era a primeira vez na frente deles.

Quando começou a música, me concentrei apenas nela. E comecei a cantar Goin' Down do The Pretty Reckless.

"Hey there, Father

I don’t wanna bother you But I’ve got a sin to confess I’m just 16 if you know what I mean Do you mind if I take off my dress? .... "