The Especies

Capítulo 8 – Voltando ao normal


Capítulo 8 - Voltando ao normal

Duas semanas haviam se passado desde o meu incidente. Lilian estava tendo seções de psicologia comigo. Na mesma tarde em que sai do hospital da mansão, Lílian me chamou e diferente de tudo que eu imaginava sobre psicólogos, foi uma conversa neutra, sobre como eu estava de saúde e como meus poderes funcionavam. Eu sabia o que ela estava fazendo. Mostrando uma imagem descontraída e tranquila para que eu me sentisse bem para conversar mais aberta e profundamente com ela, bem, estava funcionando. Lilian era uma pessoa amável, realmente uma mãe além de minha médica mental e sentimental.

Meus amigos me receberam de braços abertos e contaram que não foram me visitar por ordem de Hermione e que somente Gina era louca o suficiente para desobedecê-la.

_ Medo da Hermione? Fala sério, isso é coisa de fracote. – zombou Gina enquanto todo o grupo estava junto no quarto que eu dividia com Hermione e Annabeth.

Hermione, Gina e eu rimos, os outros ficaram com o pé atrás.

_ Ela é tão assustadora assim? – perguntei.

_ Você não faz ideia. – zombou Leo me fazendo rir mais. Ele estava sentado ao meu lado na minha cama, nossos ombros se roçavam suavemente e era uma sensação agradável, coisa que não sentia a um bom tempo e nem gostaria que sumisse.

_ Mas também porque você merecia privacidade e não sabíamos como te encarar. – confessou Hazel cabisbaixa. Desde a atividade fracassada ela estava quieta e ainda mais próxima de Frank, seu namorado fofo, mas musculoso e gigante.

Ficamos em silêncio. Não era desconfortável, mas eu não queria que permanecesse. E principalmente nessas horas que Leo salva o dia.

_ Mas agora você está bem e não precisa de nem um pouco de privacidade. – piscou Leo para mim com um olhar e sorriso malicioso. Senti minhas bochechas esquentarem e abaixei os olhos, envergonhada.

Ele podia estar brincando, mas ao mesmo tempo estava dando em cima de mim. E antes o que eu acreditava ser uma bobagem, agora eu não queria que parasse. Leo podia ser maldoso às vezes com suas piadas foras de hora e gênio hiperativo que tirava qualquer um do sério, mas era um bom garoto e sua companhia me fazia bem, era alegre e me distraía de pensamentos ruins. Ele era uma chama reconfortante no meu caminho.

Depois disso, nossas tardes eram sempre juntos em algum lugar da mansão ou jardim. Nas atividades ou depois da escola. Eu estava cercada de pessoas que gostavam de mim, mas eu também sabia que eles me vigiavam caso eu enlouquecesse novamente. Todo cuidado era pouco, mas está desconfiança me magoava, mas eu não podia fazer nada. Até eu em seus lugares faria o mesmo.

Fui excluída das atividades de emboscada, Edmundo não me encarava mais, sua amizade com Gina tão pouco melhorara e a essa altura, Harry já se tocara e estava distante do pessoal, se sentia traído e um completo idiota com relação à Gina, que antes era radiante e agora estava com um olhar opaco apesar de manter seu jeito brincalhão.

Finalmente as aulas na escola haviam terminado, então todas as horas do dia a mansão estava cheia e barulhenta. O Sr. Bromberg voltara de sua viajem, mas não me chamara para conversar como eu imaginava que faria e como Rose dissera, nem Lilian tocara no assunto. Tudo estava calmo de mais e eu estava adorando isso.

Sabia que tinha trabalho a fazer, mas precisava de descanso ainda mais, assim poderia estar forte para o que veria e as turbulências que me aguardavam. Eu queria ser uma adolescente normal por um tempo, antes da tempestade que logo me alcançaria.

_ Você está matriculada na escola, está no 2º ano, Jessie. Mandada pra cá por sua tia depois da morte dos seus pais e nenhum parente restante. É uma história desconfortável comparando a real e você pode não gostar, mas é mais próxima da real que nem vai chamar a atenção. – falou o Sr. Bromberg para mim na hora do jantar na terceira semana de férias do pessoal. Todos estavam presentes e ele deve ter escolhido esse dia por conta disso. Não teria que ficar repassando nada.

Uma coisa que logo ficou clara para mim era: o Sr. Bromberg era acolhedor e queria salvar nossa espécie, mas também era direto nos assuntos e cedo ou tarde falaria logo, sem rodeios, mesmo que isso soasse sem sentimentos ou estúpido.

_ Ótimo. – falei simplesmente e continuando a comer.

Annabeth estava do meu lado direito e Leo do esquerdo. Nossa amizade ficou mais forte e o que ocorreu antes parecia não existir mais. Ela não se sentia culpada e era como uma irmã para mim agora.

_ Será legal termos algumas aulas juntos. Tomara que seja matemática, posse te dar algumas aulas caso fique perdida. – falou alegre enquanto a conversa pela mesa recomeçava após o aviso do Sr. Bromberg.

_ Obrigada. – falei realmente agradecida. Eu nem sequer lembrava qual foi meu último ano de escolaridade se é que tive algum.

_ Mas eu também posso dar aulas para ela, com menos blábláblá e mais divertimento. – provocou Leo fazendo Annabeth rolar os olhos e Percy e eu rirmos.

_ Eu adoraria ter as duas. – falei para ele e pisquei. Seu jeito malicioso estava me contagiando cada vez mais e eu adorava isso. Era impressionante o fato de eu estar mergulhando de cabeça nesses joguinhos. Eu podia me machucar, mas quem ligava? Eu com toda certeza não. E também, duvidava que Leo me machucasse.

_ Ah não, você só pode escolher uma. – declarou Leo com um bico de criança. Ele havia crescido alguns centímetros desde que eu cheguei e estava ainda mais bonito.

Sorri e encarei no fundo dos seus olhos. Nossos olhares se encontraram e ficamos presos em uma bolha particular e sem perceber soltei aquelas palavras com tanta emoção e facilidade que não consegui acreditar depois que tive coragem para tal ato.

_ Não perderia um tempo com você por nada.

Nosso grupo que estava próximo naquela grande mesa ficou em silêncio. Alguns desviaram o olhar constrangidos ou tentando nos dar privacidade, outros deram risadinhas maliciosas e Annabeth e Percy se entreolharam satisfeitos. Parece que Leo ser cantado era algo não muito comum. Muitos não o suportavam por ser agitado e transmitir encrenca na certa. Mas eu era encrenca pura, por que não iria gostar dele?

Leo me olhava vidrado e sem acreditar nas minhas palavras, mas por fim sorriu radiante e piscou malicioso.

_ Quem não gostaria de ficar com o Leo aqui? – se gabou brincalhão e voltando a comer. Mas vi que em seus olhos que ele queria falar mais que isto. Senti-me chateada por ele não ter dito, mas em seguida senti braços me puxando para o seu lado e sussurrando em meu ouvido.

_ Me espera no salão que divide os quartos depois do toque de recolher. – minhas bochechas queimaram, tanto de vergonha quanto de medo.

Medo porque essa provavelmente seria a primeira vez que ficaria sozinha com um garoto que realmente estava afim desde que me lembrava – provavelmente o primeiro - e porque não sabia o que aconteceria. Sabia que Leo não forçaria nada de íntimo de mais, eu confiava de mais nele, mas eu era uma garota, inexperiente e cheia de paranoias na cabeça.

Assenti tranquilamente, mas sentidos olhares em nossa direção, um ainda mais furtivo, mas quando virei o rosto não vi ninguém olhando além dos meus amigos. Decidi que devia ser mais uma paranoia minha e voltei a comer e conversar com o pessoal.

****

_ E se alguém nos pegar? – perguntei nervosa para Annabeth, Gina e Hermione. Gina veio para o nosso quarto de supetão querendo saber de primeira mão o que aconteceria. Estava quase pulando na minha cama de curiosidade.

_ Será que o Valdez é tão quente assim quanto seus poderes? – zombou com os cabelos brilhando alaranjados e intensos. Seus cabelos demonstravam sua personalidade, era incrível.

_ Cala a boca Gina! – ralhou Hermione rindo. – Ignore-a, ela só fala besteira. – falou olhando para mim.

_ Relaxa Jessie. Ninguém vai pegar vocês e Valdez é legal. – falou Annie sorridente e soltando os cabelos de sua trança lateral constante. Não falou ou comentou mais nada e eu agradeci. O fato de todos estarem ansiosos me deixava tensa e preocupada. Expectativas de mais podia fazer ser decepcionante caso desse errado e eu não queria me decepcionar, não queria decepcionar Leo.

Gina tentou recomeçar e Hermione a calou jogando um travesseiro em sua cara. Gargalhei junto com Annie.

_ Estou indo. – falei quando o relógio deu onze horas. Minhas mãos suavam e meu estomago revirava.

Saí antes que as garotas, vulgo Gina, falassem mais alguma coisa.

Quando cheguei ao salão apenas a luz da lareira iluminava a sala, o calor ao redor era agradável. De repente senti mãos me puxarem para a direita e quase caí em um dos sofás da sala.

_ Leo! – exclamei alarmada. – Seu idiota, quase me matou de susto!

Seus braços me seguravam pela cintura com firmeza e carinho ao mesmo tempo. Senti minhas bochechas esquentarem ainda mais fortes. Leo riu jogando a cabeça para trás.

_ Não resisti. – confessou e me encarou, colocando uma mecha dos meus cabelos atrás da orelha. – Gosto quando você cora.

Eu não sabia o que dizer, estava sem ação.

_ Eu... – bufei – Não sei o que dizer. – confessei derrotada. – Eu tenho medo e estou insegura.

Leo acariciou meu rosto delicadamente, como se fosse tão frágil quanto porcelana. Isso me encantou.

_ Bem, eu gosto de você e você parece claramente demonstrar o mesmo. – ele falava confiante, mas via o receio de suas ações em seus olhos. Leo estava tentando parecer confiante e forte para mim, mas ele também tinha medo de se machucar e algo dar terrivelmente errado e sair ferido.

Por fim decidi o que eu realmente queria.

_ Não precisa parecer forte para mim, apenas demonstre o que sente. E pode ter certeza, eu realmente gosto de você, cada dia fica mais forte e.... Você não vai se machucar, eu confio em você e não pretendo te ferir. – declarei rodeando seu pescoço com os meus braços e aproximando nossos rostos. Nossos olhar não se quebrava, seus lindos olhos castanhos uma hora escuros outra oras brilhantes como o fogo me hipnotizavam. Sorri.

Estávamos tão próximo esses tempos, nos aproximamos tanto que nem amizade poderia descrever aquilo que tínhamos e o que acontecia agora só finalizava isso.

_ Que bom, por que não consigo me imaginar sem você. – e ele selou nossos lábios.

Foi... Não sabia como classificar. Seus lábios eram macios e quentes, uma chama calma que ia se espalhando pelo meu corpo e eu a recebia com muita satisfação e prazer. Leo era meu porto seguro, a lareira que eu precisava para me sentir em casa e segura, amada. Ele apertou mais minha cintura nos aproximando mais, se ainda possível. Afundei minha mão em seus cabelos castanho encaracolados e macios. Era uma sensação maravilhosa. Nosso beijo se intensificou e nós dois pedimos passagem com a língua, quando nos beijamos de verdade uma nova explosão me atingiu e senti meu coração bater mais forte e feliz, vi fogos de artifícios em meus olhos fechados. Nem quando o ar nos foi escasso queríamos nos separar, mas foi preciso. Meu primeiro beijo... Isso eu tinha certeza! Encostamos nossas testas uma na outra e respirávamos arfantes, bocas inchadas e sorrisos de orelha a orelha. Seus olhos eram uma fogueira em seu ápice. Gargalhei e ele me acompanhou com o mesmo sentimento.

_ O que somos agora? – perguntei, eu sabia que agora estávamos juntos, mas eu queria ouvir sair de sua boca.

Ele entendeu na hora e sorriu mais ainda.

_ Namorados. – falou com seu sorriso malicioso e não aguentando mais e tendo pegado ar o mais que suficiente, selei nossos lábios novamente.

_ Estarei sempre do seu lado. – falou Leo para mim, seus olhos eram pura sinceridade e adoração por mim.

_ Estarei sempre ao seu lado. – declarei também, demonstrando também minha admiração e adoração por ele.

Foi à noite mais feliz que tive desde que acordei novamente. Agora, aquela vida implantada com os aliens, não passavam de um sonho ridículo e mal feito comparado com o agora que era a realidade.

****

_ Quando cheguei à biblioteca ao ter alta do hospital, o que você se negava a fazer e achava errado? – perguntei a Leo enquanto caminhávamos de mãos dadas pela floresta durante a tarde. Meu cabelos estavam soltos e caindo em cascata por toda a minhas costas indo até o final da minha cintura.

_ É que Annabeth havia proposto que nos afastássemos de você. Não por mal ou por receio de você, mas não sabíamos como agir. Mas desde o seu incidente eu percebi que realmente gostava de você, não podia te deixar de lado, era errado. Você precisa de pessoas do seu lado e não que ficasse sozinha. – falou me virando e fazendo ficarmos um de frente para o outro. – Você ficou sozinha tanto tempo que não merecia mais solidão, ninguém com bom coração merece. – e acariciou meu rosto.

Sua preocupação comigo era tão amável que senti meu coração aumentar, se é que era possível.

_ Obrigado Leo. – e o beijei castamente.

Eu entendia Annabeth, ela nunca havia lidado com esse tipo de situação, eu não estava irritada ou nem sequer a culpava. Voltamos para a mansão e ficamos no salão entre os dormitórios, encontrando Harry e Ronny.

_ Olá. – os cumprimentei sentando ao lado de Harry e Leo se sentou ao meu lado me puxando para sentar em seu colo e me abraçando pela cintura.

_ Hmmm, se acertaram então. – comentou Ronny malicioso e com zombaria de amigo.

_ Cala a boca. – falamos Leo e eu juntos o fazendo rir mais ainda. Harry riu também, nos olhava satisfeito, mas ainda via que seus olhos verdes estavam tristes.

Gina, pensei com pesar.

Ela ficou acordada até eu voltar, de madrugada, para o meu quarto e o das garotas e fez questão de manter Hermione e Annie acordadas quando estas estavam parecendo múmias de tanto sono que estavam. Fez-me contar tudo o que Leo e eu fizemos, conversamos e como ficamos no “status” como ela dizia. Pulou em mim feliz e por fim dormiu conosco e ficando com a cama da Hermione que eu dividi a minha com ela. Está apenas me olhou alegre e sussurrou que estava muito contente por nós e que não precisava de detalhes, com tanto que eu estivesse bem, estava tudo bom para ela. Uma ótima amiga.

Mas voltando a encarar Harry, o rosto de Gina queimou em minha mente.

_ Você não parece bem. – sabia que falar sobre isso na frente dos meninos não era confortável, ainda mais por Ronny ser irmão da Gina.

_ Eu estou cansado. – falou como desculpa. Vi o a expressão de Ronny mudar para desconforto. Ele estava dividido entre a irmã e o melhor amigo.

_ Sabe, eu preciso de aulas de defesa, você é bom, podia me ajudar mais tarde? – perguntei como desculpa para ficar a sós com Harry, mas eu realmente era péssima em defesas.

Ele sorriu, realmente achando graça.

_ Claro. Encontra-me no subterrâneo as sete. – marcou e se levantou. – Vou procurar Hermione, você vem Ron? – perguntou já de pé.

_ Vai indo vou pegar meu xadrez no quarto pra gente jogar. Hermione diz que é um tabuleiro de peças brutas. – riu Ron com a ação da namorada. Ele adorava irritá-la. E o tabuleiro foi feito por ela, mas nunca pensou que os garotos o modificariam para que as peças se destruíssem enquanto acontecia a partida.

Fiquei novamente sozinha com Leo e ela me abraçou. Encostei minha cabeça em seu peito.

_ O que vai fazer? – perguntou. Ele se referia a Harry.

_ Sei que não devia me intrometer, mas não suporto vê-los tristes por aí. Já temos problemas de mais com os Governantes nos caçando, não precisamos de mais dor. – sussurrei e enterrei meu rosto na curvatura do seu pescoço. Leo se arrepiou com o movimento.

_ Saiba que estarei do seu lado. – e beijou o topo da minha cabeça e apertou minha cintura. Um arrepio forte passou por todo meu corpo nos fazendo rir. – Que bom que tenho esse efeito em você. – brincou malicioso.

Dei um tapa em seu ombro, mas não forte.

_ Ai! Ok, desculpa. – e beijou minha bochecha. Sorri.

_ Vou para a biblioteca pesquisar umas coisas sobre os governantes. Preciso me atualizar depois do tempo perdido. – levantei do seu colo. – Nos vemos depois Leo.

_ Se cuida. – falou. Assenti e saí do salão.

Enquanto descia as escadas encontrei com Mendy. Seu olho ainda estava meio roxo pelo soco que lhe dei. Sua franja lateral quase o cobria e tinha certeza de era proposital. Suspirei.

_ Hm.... Oi. – falei hesitante e parando na sua frente.

Seus olhos cor de mel me encaravam inexpressivos me fazendo engolir em seco.

_ Eu.... Eu queria pedir desculpa pelo que aconteceu na prova de emboscada. – cocei minha cabeça constrangida. – Mas tem que concordar que você estava meio insana também. Não sei se você é assim mesmo, mas é assustador e me incentivou a ser tão louca. – resmunguei dando um passo para o lado e lhe dando passagem.

_ É, eu passo um pouco dos limites às vezes, mas minha irmã é muito pior, acredite. – riu, sua voz e risada tão meigas. Não vou negar que isso me pegou de surpresa.

_ Ahn.... É.... Não vou negar que não esperava essa reação de você. – confessei constrangida e rindo nervosa. – Você e Rosalie realmente não são o que aparentam.

_ Ah! Sim, eu mudo totalmente minha personalidade nas atividades, me desculpe por ser tão “assassina”. – riu constrangida. – Todos pensam assim de mim e com toda certeza eu dou motivos. Espero que nos demos bem de agora em diante e desculpe pela minha irmã. Ela sim é temperamental o tempo todo e não acho que ela levou aquilo tudo na esportiva. – colocou a franja atrás da orelha mostrando seu olho machucado que nem estava tão feio assim. Mas era visível que Mendy ligava para sua aparência.

A encarei preocupada.

_ Sério? Droga, diga a ela que sinto muito e espero que fiquemos bem. – falei rapidamente e voltando a ficar nervosa.

_ Relaxa, ela está de boa, só que quando houver outra atividade ela vai querer se vingar, então, cuidado, mas sobre mim, pode ficar tranquila, podemos ser até da mesma equipe. – sugeriu esperançosa. – Ter você no mesmo grupo seria vitória na certa, claro, depois que você estiver mais treinada e controlada. – então ela se calou. – Desculpa, sei que está sendo difícil para você, não escolhi bem as palavras.

_ Está tudo bem, você escolheu as palavras certas, não se preocupe. – Ri de seu nervosismo. – Vou começar hoje a treinar então podemos colocar logo essa ideia de aliança em dia. Eu tenho que ir, vou resolver umas coisas, nos vemos por aí. – sorri e continuei a desceras escadas.

Mendy assentiu contente e também seguiu seu caminho. Talvez nem todos aqui fossem tão ruins como aparentavam. Só os níveis de competividade que deviam ser bem altos. Cheguei na biblioteca e me instalei em um dos computadores que estavam desocupados e acessei a internet começando com as pesquisas. E pelo que eu estava achando, eu teria um grande trabalho. Me acomodei melhor na cadeira e abri o Word e comecei colar os resultados das pesquisas que eu encontrava e as encaixava de uma forma bem organizada e por categorias: ataque, pesquisas (de todos os níveis), leis e ordens políticas.

Eu tinha um grande trabalho pela frente e talvez eu não poderia ficar enrolando como eu pretendia.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.