The Dark Princess
Capítulo 3 - Uma manhã quase normal
Luna P.O.V´s On
Acordei com a luz do sol batendo no meu rosto.
– Aaahhhhhhh! - Gritei.
(Mago): - Desculpe, não percebi que a janela estava aberta.
– O que aconteceu, onde estou? Pera aí você me deixou ficar?
(Mago): - Sim, acho que posso confiar em você. - Falou ele na maior folga tomando uma caneca de café.
(Mago): - Por que você não vai lá fora tomar um pouco de ar?
– Caso você ainda não tenha notado... Ainda está de dia!
(Mago): - Bem... Então tome um bom café da manhã, você vai precisar de energia para os testes que farei com você.
– Testes? Que história é essa?! Agora virei cobaia, rato de laboratório ou algo do tipo?!
(Mago): - Pequenos testes que farei sobre seu auto nível de bondade, ainda não confio totalmente em você.
– Que palhaçada é essa sobre auto nível de bondade? - Falei irritada.
Ele nada disse, apenas se virou e saiu pela porta com um ar de misterioso.
Fiquei morrendo de raiva, me sentei em um canto e lá fiquei por várias horas de cara feia.
Até que eu comecei a sentir fome. Foi ai que eu resolvi deixar o orgulho de lado e cair de boca na comida.
Peguei uma caneca de café com leite e um pacote de rosquinhas. Eu comia aquilo como se eu tivesse ficado um mês em um buraco e não tivesse nada pra comer além de terra.
O mago voltou com uma caixa cheia de bugigangas e quando ele me viu devorando as rosquinhas dele, ele surtou.
(Mago):- Aaaahhhhhh, as rosquinhas da vovó! - Ele gritou, deixando tudo o que ele segurava nas mãos caírem no chão.
– É, bom dia pra você também. - Falei com a boca cheia de rosquinhas.
(Mago):- Pobre vovozinha, o que ela vai disser?! -Falou ele chorando enquanto arrancava as rosquinhas das minha mãos e abraçava-as.
–Aff homem, quanto sentimentalismo por um pacote de rosquinhas.
(Mago):- Você não intende sua destruidora de lembranças, antes da minha avó morrer a última coisa que ela me deu foi esse pacote de rosquinhas. Pobre vovó o que ela vai disser?
– Bom... Se ela já morreu, ela não vai disser nada não é mesmo?!
(Mago):- Muito engraçadinha você! Coitada da vovó, ainda dá para sentir o seu cheirinho nesse pacote de rosquinhas o mesmo cheiro que ela estava quando faleceu.
– Que nojo! Não acredito que comi rosquinhas sabor defunto! -Falei esfregando a minha língua para retirar os vestígios daquelas rosquinhas da minha boca.
(Mago): - Bem feito, agora você vai aprender que não pode sair pegando as coisas dos outros sem pedir permissão.
– Opa pera aí, você não me disse nada sobre o que eu podia ou não comer.
O mago logo viu que eu estava certa e disse:
(Mago):- Tudo bem, acho você tem razão, mas não pense que você pode entrar na casa dos outros, comer as preciosidades deles e esperar que eles batam palmas para você.
– Bom, em primeiro lugar, eu não como ‘‘preciosidades” de pessoas eu como comida, e em segundo lugar, por que elas bateriam palmas para mim se eu comesse as ‘‘preciosidades’’ delas?
O mago me olhou com uma cara com se ele quisesse me dar um ponta-pé. E depois daquilo eu percebi que era melhor eu ficar quieta para minha segurança.
(Mago):- Bem, deite-se ali. -Falou ele apontando para um sofá velho.
– Nossa, que sofá sujo. Aliás, a casa inteira está um chiqueiro! Você demitiu a empregada ou é preguiçoso demais para fazer uma faxina?
(Mago):- Não é nada disso, e sou apenas um homem muito ocupado.
– Você deve estar muito ocupado mesmo. Parece que você não tem tempo nem de se barbear, ou deixar a barba enorme faz parte da moda de velho dos magos? - Falei apontando para a barba dele.
O mago ficou vermelho de raiva, parecia que ele ia explodir.
(Mago):- Deite- se logo no sofá. -Falou ele ainda vermelho de raiva respirando fundo enquanto dizia aquelas palavras.
Eu me deitei no velho e imundo sofá, ele pegou um cadeira e colocou ela perto de mim e em seguida ele pegou uma prancheta.
(Mago):- Muito bem, e...
– Luna.
(Mago):- Muito bem Luna, eu sei que todo ser da escuridão tem habilidades e poderes especiais, quais são os seus?
– Bem, eu ainda não sei quais são eles.
(Mago):- Acho que posso te ajudar descobrir seus poderes e habilidades.
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P.O.V´S Off
Enquanto isso no reino da escuridão a coisas não estavam muito boas. Luís percebeu que sua filha havia sumido.
(Cavalheiro): - Senhor, já olhamos no reino inteiro e além dele e ainda não encontramos sua filha.
(Luís): - Olhem de novo. Grrrrrr aquele cretino do Danswell, ele vai apodrecer na masmorra pelo resto da vidinha miserável dele.
(Cavalheiro):- Vossa excelência não acha que algum reino possa ter sequestrado sua filha como vingança?
(Luís): - Mais é claro! - Concluiu o Rei. - Chame a cavalaria e façam um novo ataque.
(Cavalheiro):- Mas senhor muitos cavalheiros ainda estão feridos deste o último ataque.
Luís olhou paras aquele cavalheiro com um olhar desprezível.
(Luís):- Eu não estou nem aí! Organizem um novo ataque a todos os reinos conquistados recentemente.
(Cavalheiro):- Vossa excelência, não sabemos se realmente sequestraram sua filha e qual reino teria feito isso.
(Luís):- Então ataquem todos os reinos de Ooo.
(Cavalheiro): - Senhor acho que isso é desnecessário.
(Luís): - Está reclamando de minhas ordens?! - Falou ele gritando de raiva para aquele cavalheiro.
(Cavalheiro):- Não senhor, avisarei à cavalaria sobre suas ordens!
Continua...
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