The Dark Princess

Capítulo 24 – Terminando


P.O.V´S Off

Princesa Jujuba olhava pela janela de seu quarto a forte chuva que castigava o seu reino.

(Princesa Jujuba): - Nossa... Que tempestade! – Comentou a princesa enquanto fechava as cortinas. A mesma foi interrompida por seu mordomo que entrou no quarto.

(Mordomo Menta): - Princesa! – A mesma se virou pala ele. – A senhorita deve dar uma passada no leito da senhorita Luna.

(Princesa Jujuba): - A-algum problema com ela? – Perguntou a princesa assustada.

(Mordomo Menta): - Acho melhor a senhorita mesma ir ver. – Disse Menta deixando o local.

A princesa vestiu seu jaleco e caminhou pelos os corredores do hospital até o leito de Luna. Chegando lá a princesa viu a garota se debatendo no leito, parecia que estava tento alguns pesadelos, e dos ruins.

A princesa se aproximou de Luna e a observava se debatendo e sussurrando algumas palavras e frases sem sentido.

(Luna): - Ahhh... – A garota se debatia. – E-eles estão invadindo o reino... – Ela sussurrava ainda dormindo. – T-temos... Temos que fugir...

(Princesa Jujuba): - Luna? – A princesa cutucou a garota.

(Luna): - SE AFASTEM DE MIM! – Ela surpreendeu a princesa acordando e saltando um grito, seus olhos estavam vermelhos e sua voz meio rouca. Jujuba caiu no chão assustada. – Jujuba? – A mesma reconheceu a princesa.

(Princesa Jujuba): - Luna... – Jujuba se levantou aliviada. – Você já se sente melhor?

(Luna): - Acho que sim! – Disse ela olhando em volta. – Por que eu estou no hospital doce mesmo?

(Princesa Jujuba): - Só para garantir a sua melhora!

(Luna): - Já estou melhor, eu garanto! Já posso ir? – Perguntou ela incomodada.

(Princesa Jujuba): Ahh... Claro! Mais a chuva está muito forte... Eu vou pedir alguém para te buscar!

(Luna): - E-essa chuva está meio medonha... – Comentou ela observando pela janela os raios e trovões que caiam.

(Princesa Jujuba): - Pode ser ela que esteja causando seus pesadelos! – Comentou a princesa pensativa com os braços cruzados.

(Luna): - Ahh Sim! A chuva estava nele... E também uma neblina negra e muita destruição!

(Princesa Jujuba): - É-é melhor eu ligar para alguém vir te buscar! – Disse Jujuba pegando seu telefone e indo até o corredor. – Se precisar de alguma coisa pode me chamar! – Disse Jujuba indo até o corredor.

A Princesa Doce foi o corredor e discou os números de Finn e Jake.

(Princesa Jujuba): - Vamos meninos! Atendam! – A princesa torcia para que os heróis atendessem ao telefone enquanto a mesma dava voltas para o corredor impaciente.

“Atenção você ligou para o Finn... E o Jake... E o BMO! Hi, hi! A BMO você estragou a mensagem... Não, tá ótimo vamos continuar... Estamos nos aventurando e não podemos atender! Então deixe um recado!” A mensagem caiu na secretária eletrônica.

(Princesa Jujuba): Mais que coisa? – Falou Jujuba irritada. – Quem mais eu posso chamar... A Luna não conhece muitas pessoas aqui, só o Finn, o Jake... E... Marceline... – Ela falou com certo tom reprovador o nome da vampira.

A princesa então discou os números da vampira na esperança que ela atendesse ao telefone.

(Marceline): - Alô? – Disse a vampira do outro lado na linha com uma voz sonolenta.

(Princesa Jujuba): - Marceline preciso que você venha até o reino doce imediatamente!

(Marceline): - Vai com calma ai Jilóba! – Jujuba se irritou. – O que é tão importante para a princesinha me acordar às duas da manhã?

(Princesa Jujuba): - Você pode parar de ser infantil e me ajudar pelo menos dessa vez?!

(Marceline): - Fala então o que você quer, baranga!

(Princesa Jujuba): - Eu peço com toda a minha educação... E sem querer abusar da sua pouca boa vontade, que venha ao reino doce buscar a Luna!

(Marceline): - Você me acordou às duas da manhã só para isso? Pede para os manés do Finn e do Jake!

(Princesa Jujuba): - Marceline, por favor, ela está muito fraca para ir sozinha nessa chuva! Além do mais me fazer um favor não vai te matar! – Insistiu Jujuba.

(Marceline): - Contanto que eu não tenha que ser sua cobaia...

(Princesa Jujuba): - Mais trate de vir logo por que... – Nesse momento Jujuba foi interrompida por um tremor seguido de um barulho. – Mais o que é isso? - Jujuba olhou em pela janela e viu parte de seu castelo destruído.

(Marceline): - Jilóba? Tudo bem ai? Eu ouvi um barulho! – Disse Marceline ainda no telefone. Jujuba pegou o telefone.

(Princesa Jujuba): - Ahh... Marceline... Eu tenho que desligar o castelo está sento atacado! – Comentou Jujuba.

(Marceline): - Calma eu tô indo para ai! – A vampira desligou o celular.

(Mordomo Menta): - Princesa Jujuba! – Menta entrou apresado no corredor. – Uma tropa está invadindo o reino... O líder deles quer negociar com vossa alteza!

(Princesa Jujuba): - Certo! – Jujuba acompanhou Menta até a sacada de seu castelo para negociar com os invasores. – Muito bem... Quem ousa invadir meu reino?

(???): - Saudações princesa Jujuba! – Um homem de capa e capuz se aproximou.

(Princesa Jujuba): - Quem são vocês o que querem?

(???): - Meu nome é Malvin Ranson Black! – Disse tirando o capuz e mostrando seu rosto. – E princesa acho que você tem algo que pertence a mim!

(Princesa Jujuba): - Ahh... Se refere à Luna? – Disse a princesa revirando os olhos. – Creio que ela já tenha condições de viver sozinha.

(Malvin): - A garota é menor de idade... Como tio... A guarda dela é minha! Me entregue ela e eu pouparei seu reinozinho deprimente e colorido Princesa Jujuba!

(Princesa Jujuba): - De qualquer forma pelo que sei ela está fugindo é de você! – Jujuba diz apoiando seu rosto na sacada.

(Malvin): - Então acho que terei que toma-la a força! – Ele estala os dedos e em seguida seus soldados começam a invadir o castelo de Jujuba.

(Princesa Jujuba): - Mais o que? – Disse ela enfurecida! – Mordomo Menta! Libere os guardas-bananas e não deixem ninguém chegar até o hospital doce! – Comentou Jujuba correndo pelos corredores até o hospital.

A parte do hospital estava intacta, ou seja, Luna estava a salvo!

(Princesa Jujuba): - Luna, você... – Ao entrar no leito da garota a princesa observou a mesma de pé sobre o leito e tentando tirar os tubos e as agulhas das veias. – Luna! – Jujuba correu até a garota, para impedir que ela se machucasse.

(Luna): - Princesa Jujuba... Que bom que você veio! Temos que sair daqui... Os monstros do poço vão nos pegar! – Ela ria enquanto batia o suporte de soro o chão. Em seu olhar podia se ver certa loucura.

(Princesa Jujuba): - Shhh... – Jujuba disse tentando acalmar Luna. – A Marceline está vindo te buscar... Por favor, se acalme! – Disse Jujuba segurando o pulso de Luna e tirando as ataduras e as agulhas.

(Luna): - Eu sinto cheiro de chuva... Eu quero dançar na chuva com os espíritos das sombras! – Disse ela se debatendo. – Vamos brincar um pouco Princesa Jujuba! – Luna pegou uma tesoura e apontou para Jujuba, os olhos da garota novamente estavam vermelhos. Jujuba se esquivou assustada, e rapidamente prendeu as mãos e pés da garota ao leito.

(Princesa Jujuba): - Fique calma Luna! – Ela fez uma pequena pausa. – Marceline já está chegando!

(Luna): - SUA MISSERÁVEL! Não pode me deixar aqui! – Ela disse com um olhar ameaçador e os olhos vermelhos.

(Princesa Jujuba): - Não deve demorar! – Disse Jujuba fechando e trancando a porta no leito e caminhando pelo corredor quando foi surpreendida por Malvin.

(Malvin): - Muito bem sua princesinha ridícula... Onde está a garota! – Ele dizia apontando uma faca para o pescoço da princesa enquanto a segurava contra a parede.

(Jujuba): - Nunca! – Ela gritou firme.

(Malvin): - Veremos! – No momento que ele ia golpear a princesa, algo destruiu a parede e o jogou longe. Jujuba caiu no chão e levantou a cabeça para ver que a havia salvado.

(Jujuba): - M-Marceline? – Ela estranhou o aparecimento da vampira.

(Marceline): - Sem essa Jilóba! O que tá rolando aqui? – Perguntou ela olhando em volta.

(Jujuba): - E-eles querem pegar a Luna!

(Marceline): - Por que?

(Jujuba): - Eu não sei! Mais a tire daqui agora! – Jujuba apontou para a porta onde estava Luna. – Vai logo Marceline!

Marceline caminhava pelo corredor até que foi surpreendia por Malvin que pulou em suas costas.

(Malvin): - Hahaha! Suspresa! – Marceline se transformou em um demônio e se jogou contra parede fazendo Malvin cair no chão. O mesmo também se transformou em um demônio e os dois começaram uma luta corpo a corpo. Jujuba liderava os guardas, até que uma pessoa passou pelos corredores.

(Jujuba): - Ei! – Disse ela chamando a atenção do sujeito que usava uma roupa de enfermeiro. – O que pensa que está fazendo por aqui?

O sujeito não se virou apenas disse:

(???): - Eu vim a pedido do Menta! Ele me pediu para dar esses calmantes para a princesa até vossa alteza poder leva-la em segurança. – Explicou ele.

(Jujuba): Bom... Nesse caso! Obrigada! – Ela entregou a chave a ele. – E tome cuidado! – Ela se afastou.

O sujeito com um sorriso de canto pegou a chave a caminhou até o leito da princesa, destrancou a porta e entrou.

A garota estava deitada no leito cantarolando coisas sem nexo, parecia que foi acertada na cabeça.

O sujeito se aproximou e deixou o kit em cima da mesa de cabeceira enquanto colocava algumas luvas.

Luna ainda ria e cantarolava paranoica. Ela olhava com um sorriso meio tonto para o sujeito que se virou e lhe olhou bem os olhos com um sorriso maligno. Aquele olhar foi como se ela acordasse, e conseguia enxergar algo obscuro nele. A mesma tremeu com a cabeça e seus olhos voltaram a normal, é como se ela tivesse acordado.

(Luna): - O-oi! Quem é você?

(???): - Oi Princesa... – Ele disse com as mãos para a trás... – ...E tchau! – Nesse momento ele sacou uma seringa e tentou aplicar na princesa. Luna foi mais rápida, conseguiu desprender um de seus pés da maca e chutou a seringa para longe.

O ele correu até o outro lado do quarto onde a seringa foi parar, enquanto isso Luna tentava se soltar, ela conseguiu soltar um de seus braços. O sujeito novamente veio para cima dela, mas ela acabou se desviando da agulha e socando o rosto do mesmo.

(???): - Você é dura na queda princesinha! – Disse ele novamente se aproximando e tentando amarra-la novamente.

(Luna): - SAI PRA LÁ! – Ela disse se soltando por inteiro e derrubando o sujeito contra a parede. A seringa novamente caiu do outro lado da sala. Os dois ao mesmo tempo correram para pegar o objeto.

(???): - Larga isso garota! – Disse ele segurando a seringa ao mesmo tempo que a garota e tentando afasta-la.

(Luna): - Larga você! – Ela fazia o mesmo.

O sujeito conseguiu pegar a seringa e rapidamente penetrou a agulha no ombro da princesa fazendo aplicar um pouco no liquido que estava ali.

(Luna): - O-o que é isso? – A princesa deu alguns passos para trás em seguida, começou a ficar tonta. A mesma despencou no chão, sua visão aos poucos embaçava e sua cabeça doía.

(???): - Eu trabalho para o seu tio, princesa. E você não se sente tonta, ou enjoada? – Ele se aproximou dela. – Sua visão não estava escurecendo e você perdendo os seus sentidos.

(Luna): - E-e o que ele quer comigo! – Ele enquanto tentava forçar a vista.

(???): - Poupe a suas energias... Quando eu terminar com isso... Você não vai mais ter como se defender! Agora fique paradinha ai! – Ele então colocou o rosto da garota contra o chão.

(Luna): - Nãoo! – Ela segurou o outro braço dele.

(???): - Engraçada você... Eu não preciso dos dois braços para isso! – Ele disse aproximando a agulha se seu rosto.

(Luna): - Que tal provar do seu próprio remédio? – Ela rapidamente colocou o braço esquerdo do sujeito entre seu rosto e a agulha e o pressionou para cima, de modo que a agulha pudesse entrar.

(???): - O que? Droga! – Disse ele se afastando. – Não, não, não! – Meio tonto ele tentava fazer o que pudesse evitar a circulação do remédio.

Luna esticou o braço e pegou a seringa, se arrastou até onde estava o sujeito. Chegando por trás segurou em seu ombro e sussurrou no ouvido dele:

(Luna): - Sim, sim... E sim! – Ele seguida aplicou o resto no conteúdo da seringa nele. O mesmo imediatamente caiu no chão desacordado.

A garota ainda estava tonta, mas sabia que teria que fugir dali. Ela então se arrastou até o leito e pegou impulso. De pé ela ainda se sentia tonta e cambaleava, com muito esforço pegou o suporte de soro e a atirou contra a janela, fazendo o vidro se quebrar. A mesma caminhou até a janela, quando por uma rápida visão olhou para trás e notou o que estava em cima na mesa de canto, um dos diários de Emily, ela cambaleou até o móvel e pegou o diário. Em seguida pulou pela janela, e caiu meio desajeitada no chão.

Esperou um pouco, e novamente seguiu meio tonta. Caminhava em direção à saída no reino doce. Os cidadãos doces olhavam para ela assustados, talvez seja pelos estilhaços de vidro que cobriam seu rosto e suas roupas ou pelo fato de estar confusa e cambaleando pelas ruas.

A sua visão parecia estar mais embraçada, sua cabeça doía e sentia que ia desmaiar. Sentiu que estava sendo perseguida e então apertou o passo. Parecia que se aproximavam cada vez mais, e ela então, começou a correr. Para despista-los ela entrou na floresta, corria e corria desesperada sem ter ao menos uma noção para onde iria, á essa altura a chuva já tinha parado e já estava amanhecendo.

Piorou... Agora sua tudo ao seu redor parecia se distorcer, ela cambaleou e deu alguns passos para trás. Acabou não notando o pequeno barranco e despencou. A garota caiu de costas em uma enorme poça se lama, que cercava uma enorme clareira. Tudo ao seu redor se distorcia e embaçava, a mesma fechou os olhos e em seguida não fez mais nenhuma ação...

Continua...