The Dark Princess
Capítulo 20 – Mãe?
–♪♫ Lá, lá, lá ♪♫ - Uma mulher de cabelos claros com um bebê no colo cantarolava.
Cenas semelhantes a essa se passavam pela mente da princesa da escuridão...
– Q-quem está ai? – Perguntou a garota olhando em volta.
A música cantarolada pela mulher continuava a garota então resolveu segui-la. Luna usava um vestido negro até a altura dos joelhos, estava descalça e usava luvas compridas. Ela seguia a música, passou por um bosque florido com um belo pôr-do-sol.
– Lá, lá, lá! – O volto da mulher assombrava sua mente. A paisagem começou a ficar mais apagada, as flores murcharam e o céu ficava mais escuro, a garota trêmula se sentou no chão. A música cantada pela mulher foi interrompida por gritos agudos, confusa a garota se levantou, ela caminhou apresada tentando fugir o local.
O céu negro parecia engolir aquele local, a menina corria e corria para não ser pega pelas trevas, até que o chão começou a se abrir. Sem escapatória a garota caiu no abismo e foi caindo até o seu interminável fim, enquanto caia na imensidão uma risada horripilante ecoou por ali.
– GAHHH! – Gritou a Luna dando um pulo da cama. - E-era apenas um sono! – Concluiu a mesma colocando a mão da testa.
(Finn): - Luna? Você acordou! – Disse Finn vindo em direção à amiga. Luna olhou em volta e percebeu que estava a salvo na casa dos heróis.
– Ahhh... – Murmurou confusa. – O que eu estou fazendo aqui? A-aquilo tudo foi um s-sonho?
(Jake): - Depende do que for “tudo aquilo”. – Respondeu Jake se aproximando.
(Finn): - Bom... Princesa Luna... Achamos você desmaiada no castelo do seu tio do mal e trouxemos você até aqui.
– Tá... Mas... – Ela encarrou o seu braço e notou que a corrente que havia recebido da mulher do sonho havia sumido. – Mas... Parecia tão real... – Comentou confusa.
Os heróis se entreolharam, resolveram deixar a garota mais tranquila.
(Finn): - Olha Luna, às vezes a gente tem uns sonhos bem sinistros que parecem reais... Mas, eles tipo que... Não são...
(Jake): - Nossa mandou bem Finn... – O cão falou com ironia. – Olha só... Por que você só não esquece isso e toma um bom café da manhã com a gente.
– Certo... Mais não era um sonho... Talvez seja uma visão! – A garota falou bem baixo para si mesma.
(Finn): - Desculpe princesa... Disse alguma coisa?
– Não!
Jake serviu o café, ovos com bacon e suco de laranja, a princesa da escuridão, se sentou ao lado dos heróis, ela mal tocara na comida parecia preocupada e desanimada.
(Finn): - Algum problema princesa? – Perguntou o humano incomodado de boca cheia.
– Não... – Suspirou. – Só não estou com fome. – Disse ela largando o prato e indo em direção à porta.
(Jake): Tá Okay Princesa, só não se atrase para o jantar. – Disse o cão se despedindo.
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– Toc, Toc! – Disse a garota entrando pela casa do velho mago.
(Mago): - Bom... Pelo menos o som de porta você fez dessa vez!
– Oi! – Acenou a garota forçando um sorrisinho no rosto.
(Mago): - Epa! Você não parece nada bem... Algum problema que queira contar para o seu velho amigo?
– Sei lá... Se você estiver a fim de ouvir?
(Mago): - Claro que sim, eu adoro ouvir os problemas dos outros e dar soluções óbvias para eles! Vamos sente-se ali. – Disse ele apontando para o velho sofá.
Luna se sentou no sofá e ele em uma cadeira ao lado.
(Mago): - Muito bem menininha das trevas... Qual é o problema?
– Bem... Dês de que eu fui proteger o meu reino eu comecei a ver imagens de uma mulher estranha, e antes do meu pai morrer ele me disse algo sobre que ele já foi do bem e tal, mas mudou por que ele perdeu a minha mãe, e logo depois toda a vez que eu fecho os olhos vejo essa mulher vagando com um bebê no colo.
(Mago): - Tudo está muito claro aqui... Er... Garota você por acaso já conheceu a sua mãe?
– Er... Não... Sempre que eu perguntava ao meu pai sobre ela ele simplesmente mudava de assunto.
(Mago): - Pelo que me parece essa mulher é a sua mãe, e ela quer te dizer algo. – A garota gelou nesse momento.
– O-o que ela quer me dizer?
(Mago): - Eu não tenho a mínima ideia... Mas faça o que eu te ensinei para entrar em comunhão com as suas lembranças mais profundas...
– O que?
(Mago): - Vai meditar sua tola!
– Okay... Obrigado! – A garota deixou a casa do mago e seguiu até a de Finn e Jake. No caminho tudo parecia mais claro, mas também confuso, seu coração batia ao pensar que a mãe que ela nunca havia conhecido estava querendo prevenir sobre algo ou até mesmo vê-la.
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Malvin o rei das trevas sentado em seu trono observava atentamente a corrente deixada pela sobrinha.
(Braço direito): - Senhor está atrasado para a reunião do seu clã!
(Malvin): - Um momento... Reconhece isso? – Disse Malvin mostrando a corrente ao homem.
(Braço direito): - Humm... Uma corrente de prata... Por que senhor?
(Malvin): - Já vi essa corrente antes... É a que a Taylor costumava a usar.
(Braço direito): - É como ela veio parar aqui?
(Malvin): - Estava com a Luna! – Disse ele encarando a corrente.
(Braço direito): - Como ela poderia ter conseguido isso?
(Malvin): Não tenho a mínima ideia... Mas acho que conheço alguém que me deve uma explicação sobre isso... Emily Light.
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(Finn): - Luna... Você voltou! – Disse o humano ao ver a amiga se aproximando. Ele, Jake e a princesa do gelo estavam reunidos na frente da casa dos dois, já era de noite.
– Oi gente!
(Jake): - Que bom que voltou... A gente fez espaguete, vai querer um pouco?
(Luna): - Agora não... Ei quem é a amiga de vocês? – Disse ela encarando a princesa do gelo.
(Juliet): - Sou Juliet! – Disse ela acenando.
(Luna): - Oi, sou Luna!
(Finn): - Não deve se lembrar, mas Juliet nos ajudou a te salvar.
(Luna): - Humm... Certo, valeu! – Disse ela com um sorriso amigável.
(Jake): - E ai princesa quer se juntar a nós no jogo.
(Luna): - Não obrigada, vou dispensar o convite. – Disse ela largando a espada se afastando um pouco e se sentando no chão.
Finn levantou os ombros e abaixou os braços e fez um olhar do tipo: “Deixa ela, vamos voltar ao jogo”.
Jake e Juliet captaram o recado. Em seguida todos continuaram o jogo, Jake atirou centenas de pratos para cima e todos os quebravam antes que chegassem ao chão. Finn os quebrava com golpes de espada ou com chutes, Juliet congelava os pratos ou atirava estacas de gelo contra eles e Jake estiva os punhos para quebra-los.
Luna ignorou os heróis, fechou os olhos, abaixou a cabeça e controlou a respiração.
Imagens começaram a surgir em sua mente, imagens da sua suposta mãe, Luna se controlou, apenas deixou a visão fluir.
A mulher carregando o bebê desta vez não estava sozinha, ela estava acompanhada desta vez de outra mulher de cabelos brancos.
As duas andavam por um bosque e conversavam.
– Tay, sua filhinha é realmente adorável. – A de cabelos brancos falou.
– Obrigada... – A outra falou. – Emily, creio que sabe que podemos estar em perigo. Então se me acontecer algo me prometa que vai tomar conta da minha filha.
– Ahhh... Não diga isso amiga, nada vai lhe acontecer.
– Estou com um mau pressentimento, por favor, só me prometa isso! – Disse ela séria.
– Certo... Eu dou minha palavra... Eu cuidarei bem da sua filhinha ou meu nome não é Emily Light!
Nesse momento a visão começou a ficar distorcida, o nome de Emily Light ecoava na cabeça da garota, com se fosse um lembrete.
Luna abriu os olhos e concluiu, essa mulher sabe algo, algo que aconteceu a sua mãe e ela tinha que acha-la.
Continua...
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