The Dark Princess

Capítulo 17 – Ao ataque


Luna P.O.V.

– O – o que? – Cuspi.

(Cavaleiro 1):- Vamos atacar o Reino da Escuridão! – Disse ele me encarando.

Não acredito que irão atacar o meu reino, não que eu goste de lá, mas é o “meu reino”, do meu povo, do meu pai. E o pior isso acontecerá por minha causa.

(Cavaleiro 2): - Ei Líder! – Disse um cara me cutucando. – Para aonde iremos agora?

– Errr... - Não podia atacar meu próprio reino, pensei. – Errrr... Para a es -esquerda! – Menti.

Todos seguiram pela esquerda.

As horas iam se passando, eu dizia as mais erradas informações possíveis sobre a rota do Reino da Escuridão. Ninguém parecia desconfiar de nada, alguns homens estavam reclamando de que nunca chegávamos, mas era só uma questão de tempo até todos se cansarem para montarmos o acampamento. Minha nova missão: Proteger o meu Reino.

(Cavaleiro 3): - Estamos andando há horas e nada desse reino! Me deixe ver esse mapa! – Disse um.

– Añ... O que?! – O encarei.

(Cavaleiro 3): - Me deixe ver esse mapa! – Disse tentando tirar o mapa de minhas mãos.

– Errr... Não! – Falei segurando o mapa com força.

(Cavaleiro 3): - Por que não?! Dê-me isso! – Insistiu ele.

– Não eu sou a Líder eu mando aqui e ninguém mexe no mapa além de mim! – Falei apertando o seu pulso com força. O tal homem deu as costas e saiu de cara fechada.

Continuamos andando até que outro cavaleiro interrompeu.

(Cavaleiro 4): - (Suspiro) – Líder, podemos parar um pouco? Estamos cansados! – Comentou.

– Okay! Acho que podemos arrumar o acampamento!

Todos estavam montando suas barracas e arrumando suas coisas, em breve eu estaria pronta para fugir dali. As luzes do acampamento então se apagaram, arrumei tudo o que precisaria e esperei que todos estivessem dormindo para fugir.

Peguei minha mochila e sai de fininho, entrei mata adentro tentando ir o mais longe o possível daquele local.

Andei por vários minutos sem mesmo saber para onde iria, até que avistei um riacho, me aproximei dele e fui seguindo a água corrente em sua margem. O tempo se passou, eu já estava cansada de tanto andar, minhas pernas estavam doloridas e minha cabeça já estava latejando.

Parei um pouco e me sentei às margens do riacho, tirei os meus tênis e coloquei meus pés nas águas cristalinas para relaxar um pouco.

Ainda era de noite, a luz da lua iluminava aquele local, refletindo na água o meu reflexo, o reflexo de uma garotinha, de 17 anos, mas ainda uma garotinha, que nunca deveria ter se metido nisso tudo, que queria ajudar todos, mas por sua culpa tudo vai acabar.

Desabei a chorar, minha lágrimas caiam nas águas do riacho, olhei além e vi, o meu reflexo estava sério, parado, não parecia se mexer. Ao mesmo tempo eu estava assustada e curiosa encarando meu reflexo que estava imóvel. De repente ele some, assustada eu recuei, voltei então, ele não estava ali, toquei da água meio assustada, nada de anormal, coloquei minha mão mais para o fundo da água, de repente algo ou alguém parece agarrar o meu braço e em um piscar de olhos me puxa para dentro do lago.

Fim dos P.O.Vs.

–-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

(Cavaleiro 3): - Eu acho que tem algo erado por aqui! – Disse a um amigo. Ele tinha um mal pressentimento sobre as intenções da líder.

(Amigo): - O – o quê? – Disse ele meio sonolento e mal dando ouvidos ao amigo.

(Cavaleiro 3): - Acho que aquela líder está mentindo! – Disse ele se levantando. – Afinal, por que ela não me deixou ver o mapa?!

(Amigo): - Eu em?! – Disse o amigo se levantando também! – Você cismou com isso! – Disse ele o encarando.

(Cavaleiro 3): - Topa ir comigo até a barraca da líder para olharmos o mapa?

(Amigo): - Tudo bem... Mas você tá pirando cara! – Disse deixando o local e seguindo o amigo.

Os dois andavam cuidadosamente pelo acampamento, qualquer barulho poderia estragar tudo, assim em um silêncio total os dois chegaram à barraca da líder.

(Cavaleiro 3): - Há,há! Está vazia! – exclamou ele ao concluir que não havia quem nada e ninguém naquele local.

(Amigo): - Isso não quer disser nada! – Disse ele entrando na barraca.

(Cavaleiro 3): - Ah é? – Disse ele revirando o local!

(Amigo): - Para com isso! Eles vão nos ouvir!

O Cavaleiro ignorou o amigo e continuou atrás do mapa. Em um canto da barraca estava uma bola de papel amassada, o homem a pegou e abriu, ao olhar aquilo se espantou ao descobrir que era o mapa, e ele estava certo.

(Cavaleiro 3): - Eu sabia! – Disse ele encarando o mapa.

(Amigo): - Sabia de que?

(Cavaleiro 3): - Olhe! – Disse ele colocando o mapa na frente dos olhos de seu amigo. – Ela nos enganou! Estamos a centenas de quilômetros do Reino da Escuridão!

(Amigo):- E agora?

(Cavaleiro 3): - Nossa missão é atacar aquele reino, e nada vai no impedir de fazer isso!

(Amigo): Como é?

(Cavaleiro 3): - Diga aos outros que eles tem um novo líder... –Disse ele pegando o escudo do líder.

–-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Luna rapidamente ia sendo envolvida pelo fundo do mar, ela estava sendo sugada pelas águas até uma enorme profundidade, a garota ia sendo levada pelas águas até um lugar bem fundo, a paisagem estava deixando de ser alegre e azul e se tornando escura e deserta.

Luna então parou de ser puxada para as profundezas pela água, ela tentava nadar de volta para a superfície mais algo a impedia de fazer isso, era como se em cima dela existisse um vidro que a impedindo de sair dali.

És que no meio da escuridão daquele local uma luz se aproximava. Ao chegar mais ela vira uma mulher cercada por uma luz ao seu redor.

A menina ficou confusa, ainda prendendo a respiração encarrou a mulher.

(Mulher): - Oh... Vejo que finalmente esta aqui! – Disse ela sorrindo.

A garota continuou a encarando.

(Mulher): - Vejo que está confusa! – Disse ela olhando para a garota. – E roxa!

Disse ela pelo fato de Luna estar prendendo a respiração.

(Mulher): - Não se preocupe pode respirar, não tem mais água nenhuma!

Luna então inspirou com uma grande ferocidade.

(Luna): - O-onde estou? – Disse ela olhando o local.

(Mulher): - Nas suas memórias mais distantes.

(Luna): - Legal! – Disse a garota meio confusa. – E por que eu estou aqui?

(Mulher): - Para você não acabar cometendo o mesmo erro duas vezes! – disse a mulher abaixando a cabeça.

(Luna): - O quê?

(Mulher): - Minha querida... – Disse ela colocando a mão no queixo da garota e olhando em seus olhos. – Você foi objetiva e imediata em suas escolhas. Estou orgulhosa de você! – Disse a mulher colocando uma corrente no braço de Luna. – Mas... Você não foi cuidadosa... Não pensou nas consequências e agiu sem pensar duas vezes... Isso será fatal para todos aqueles que você ama... – Disse a mulher se afastando e sumindo em meio à escuridão daquele lugar.

(Luna): O-o quê? Como assim? Quem é você? – As dúvidas foram imediatas para a garota, seus olhos se encheram de lágrimas e sua cabeça doía.

Logo em seguida uma névoa cercou o local, deixando tudo embaçado e destorcido.

Luna então abriu seus olhos, sentou-se e cuspiu uma grande quantidade de água. Ela olhou em volta e viu que estava sentada as margens do riacho e suas roupas e seus cabelos molhados. “Ufa, foi só um sonho”, pensou colocando a mão na testa de alivio.

A garota se levantou, estava meio confusa mais resolveu retomar a o caminho, até que algo que brilhava em seu braço chamou sua atenção. “N-não pode ser... A- a corrente”, pensou apavorada, pois em seu braço havia uma corrente semelhante a qual a mulher do suposto sonho havia colocado em seu braço.

“O sonho foi real”, pensou ela meio confusa. Luna parou um pouco para refletir sobre o “sonho”!

(Luna): - “Você agiu sem pensar duas vezes... Isso será fatal para todos aqueles que você ama...”. – Disse ela repetindo o que a mulher lhe havia dito. – “Isso será fatal para todos aqueles que você ama...”. – Repetiu novamente. – O quê será que ela quis dizer com isso? –Se perguntou a garota. – Será que...

Luna então pegou sua mochila e correu o mais rápido o que podia no sentido contrário.

Em alguns minutos de correria a garota chegou ao local, acampamento do exercito de Ooo, que estava completamente deserto. Ao olhar aquilo a garota se espantou, deu uma volta pelo local e nada, nem ninguém. Ao longe avistou sua barraca, entrou dentro e notou, estava como ela havia deixado, ela olhou em um canto, o canto onde havia deixado o mapa, o qual não estava mais lá.

A garota então saiu daqui e olhou ao redor, próximo ali onde estava avistou pegadas, pegadas que estavam que seguiam em direção à mata, não apenas dez, ou vinte pegadas, mais centenas delas. Não restou outra dúvida as tropas foram para o seu reino.

(Luna): - A-a consequência é i-isso! – Exclamou a menina apavorada seguindo as pegadas.

–-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

As tropas se aproximavam do reino da escuridão, e o pior, como estava de noite a cúpula que protegia o reino tinha sido tirada, não apenas uma mais centenas de tropas estavam ali, a primeira que descobrisse a localização do Reino da Escuridão avisaria as de mais, dito e feito.

Em meio a tiros de canhões e bombas os soldados passaram pelo grande portão na entrada do reino. Eles se aproximavam das vilas e invadiram as casas e atearam fogo contra elas. Os soldados do reino então aparecem e lutaram contra os de Ooo, foi uma enorme batalha, entre tiros e massacres alguns corriam apavorados pelas ruas e outros acabavam mortos.

Os cavaleiros lutavam bravamente contra as tropas do Rei da escuridão!

(Amigo): - O quê você está fazendo? – Perguntou ele enquanto lutava com alguns homens ao amigo que estava deixando o local.

(Cavaleiro 3): - Fiquem com esses peixes, eu vou pegar o tubarão! – Disse ele correndo em direção ao castelo para atacar o Rei.

(Amigo): - O-o que? Nós deveríamos ir juntos! Ele é muito forte para você!

(Cavaleiro): - E o que vermos! – Disse ele lutando contra alguns guardas que ficam da entrada do castelo.

(Mensageiro): - S-senhor! – Disse o mensageiro ao rei. – Estamos sobre ataque!

(Luís): - Ahh... É Mesmo Geofrey?! E não tinha reparado, mas que bom saber! – Disse o Rei andando.

(Mensageiro): - Bom... Se o senhor olhar pela janela vai ver que...

(Luís): - É CLARO QUE EU SEI DISSO SEU IMPRESTÁVEL! – Gritou o rei na maior altura. – CHAME AS TROPAS RESERVAS!

(Mensageiro): - S-sim senhor! – Disse ele tremando de medo de sua majestade.

(Cavaleiro 3): - Você não vai chamar nada! – Disse o rapaz apontando uma espada para o Rei.

(Mensageiro): -Oh Glob! A -acho melhor eu me mandar... – Disse ele correndo e deixando o local.

(Luís): - Quem você pensa que é para falar assim comigo? – Disse o Rei encarrando o garoto.

(Cavaleiro 3): - É hora de você pagar pelo que fez seu tirano insensível!

(Luís): - Muito bem... Se for aniquilação que você quer, é aniquilação que você terá! – Disse ele lançando um raio de energia negra do garoto, o mesmo, porém acabou desviando e surpreendendo o Rei com um golpe de espada.

O Rei tentou acerta-lo novamente, mas dessa mirou errado e acabou acertando em uma pilastra que segurava o teto do castelo, fazendo assim grande parte dele desmoronar, um belo candelabro caiu e rapidamente começou a se formar um incêndio naquele lugar.

(Luís): - Seu delinquente, você será destruído! – Disse o Rei aproximando do garoto concertando em suas mãos uma bola de energia.

O rapaz pegou seu cantil e despejou água que havia no recipiente no fogo que queimava em uma madeira perto dali e a jogou para cima do Rei o cobrindo fumaça enquanto ele subia em uma pilastra.

(Luís): (Tosse) – C- cadê você?! Resolveu fugir miserável? – Disse o rei enfurecido procurando pelo rapaz.

O rei foi surpreendido pelo garoto que pulou em cima de si, deixando o rei imobilizado, o garoto apontou a espada para seu pescoço e disse:

(Cavaleiro 3): - Seu reinado doentio chegou ao fim Vossa Majestade! – Disse ele aproximando mais a lâmina. Algo então o interrompeu, uma corrente foi lançada amarrando o seu corpo, e em uma fração de segundos com um simples puxão o cavaleiro foi arremessado para longe.

Do meio dos escombros és que surgiu um cavaleiro misterioso que se aproximou do Rei.

(Cavaleiro Misterioso): - Você esta bem? – Perguntou ele ao Rei enquanto o ajudava a se levantar.

(Luís): - Q-quem é você? – O Rei e o cavaleiro foram interrompidos pelo rapaz que veio correndo em direção a eles com sua espada.

O Cavaleiro Misterioso sacou sua espada e correu para lutar com o garoto. Os dois lutavam bravamente, ambos tentando acertar o outro com suas espadas. O cavaleiro de Ooo teve a vantagem, deu uma rasteira no inimigo o derrubando no chão, o rapaz tentou golpeá-lo novamente mais ou outro foi rápido e deu um chute em sua armadura.

Novamente os dois continuavam a se encarrar balançando as suas espadas no mesmo ritual, um tentando acertar o outro. O cavaleiro misterioso correu para o lado e saltou por cima da cabeça do rapaz para surpreendê-lo um ataque pelas costas, mas o outro foi mais ágil e o chutou enquanto ainda estava no ar.

Ele então caiu, o rapaz se aproximara dele, colocando seu pé no pescoço do adversário ele apontou a espada para seu pescoço.

(Cavaleiro 3): - Ora, ora! Mais um! Acho que hoje eu terei a sorte grande! – Disse ele rindo.

O cavaleiro então respirou fundo e empurrou o adversário fazendo-o cair no chão, rapidamente os dois se levantaram e voltaram a se encarrar.

(Cavaleiro 3): - Você não pode me vencer! E acredite se eu não ganhar nenhum de nós ganha! – Disse ele olhando em volta para o local que estava desmoronando.

O cavaleiro de Ooo continuava falando, já o outro largou sua espada.

(Cavaleiro 3): - Há, eu sabia que ia desistir covarde! - Disse ele rindo. O outro cavaleiro continuava não dando ouvidos para o rapaz, o mesmo fechou seus olhos e se manteve sereno, ele fazia leves movimentos com as mãos em um constante ritmo.

O outro o encarava confuso. O cavaleiro misterioso, á medida que ia repedindo os movimentos circulares com as mãos ao centro delas se formava uma pequena esfera de energia negra, e continuava o ritual, a bola de energia ia ficando cada vez maior e mais intensa, o outro cavaleiro continuava a encarar o adversário incrédulo.

(Cavaleiro 3): - Ahhh! – Disse ele irritado. – Vamos logo continuar com isso! – Disse ele sacando a sua espada.

O outro não fez nada, apenas abriu os olhos e o olhou com a maior serenidade. Ele então fechou as suas mãos e a abriu novamente formando uma esfera de energia negra que lançou no adversário, a energia da esfera foi tão grande que não teve como o rapaz evitar o ataque, o impacto foi tão intenso que o rapaz colidiu com uma parede na maior força a fazendo quebrar.

O cavaleiro misterioso suspirou aliviado. O Rei calmamente se aproximou por trás do herói e sem que o mesmo pudesse perceber ele retirou seu capacete e ao fazer isso teve uma surpresa ao ver quem era o seu herói.

(Luís): -L-Luna...

Continua...