Os espíritos atacavam o homem com sitiomania, e ele mal conseguia se defender. A Donzela sabia que apenas lâminas como a sua, encantadas, seriam efetivas, e por isso se juntou ao rapaz, manejando a arma com destreza.

Logo os espectros haviam se dissipado, e os dois se entreolharam.

—Você me salvou— ele disse— Obrigado.

—Disponha. Mas tome cuidado, é perigoso aqui.

O jovem a encarou por alguns segundos.

—Você não sabe quem sou eu, sabe?

Foi então que a Donzela reparou em algo: ele tinha uma coroa entre seus cachos castanho-claros.

—Sem reverências, por favor. Estou em dívida com você.