O garotinho não estava mentindo.

A passagem era dourada e resplandescente, um portal no meio do absoluto nada, mas que se provou efetivo uma vez que a Donzela o adentrou.

Logo estava acima das nuvens, o reino abaixo não passava de um borrão distante.

—Finalmente— uma voz feminina e melódica falou atrás de si, e a Donzela se virou para encontrá-la.

A Estrela.

O clima não era belicoso, mas sem dúvidas havia tensão entre elas.

—Vim pegar de volta o que você roubou— a Donzela replicou.

A Estrela riu.

—Oh, querida. Como eu poderia roubar o que nunca foi seu?