A Donzela se sentia caminhando até as próprias obséquias conforme se aproximava da caverna da bruxa.

O ar era denso, e ela podia sentir um cheiro forte de morte pairando.

“Magia”- ela pensou- “Por isso nos mandam ficar longe”

Ela sabia que bruxas tinham uma reputação de instabilidade. Mas, estranhamente, não se sentia assustada. A audácia já era um hábito seu.

Na aldeia, sempre cabia a ela e ao Garoto enfrentar os perigos. Eram os mais jovens e fortes, camponeses cheios de ambições e coragem.

Nem mesmo a magia a assustaria.

—Finalmente— uma voz ecoou de dentro da caverna— Estive esperando.