Uma sereia. A Donzela já deveria ter imaginado. Nenhuma outra voz seria tão hipnótica.

Demonstrou parrésia, apesar do medo:

—Não procuro problemas, apenas passagem até as colinas.

—Eu sei o que você procura, Donzela solitária. Está em busca daquele que foi levado pela Estrela.

A água era inquieta. Vultos espreitavam sob a superfície.

—Como sabe disso?

—A lua, minha senhora, contou tudo. E pediu para que eu oferecesse uma saída de sua jornada. Junte-se a nós. Será jovem e bela para sempre, e jamais sofrerá por ninguém novamente.

Ela sequer se sentiu tentada.

—Meus agradecimentos. Mas, por ele, sofrerei sorrindo.