The Adventure Continue

Capítulo vinte e três: In the arms of an angel demon suffers


Pov. Rose Weasley

Passou uma semana desde que ele se foi e ainda não tive notícias. Estávamos em um loft vivendo ás custas do cartão de crédito dele. Idiota sempre larga comigo a melhor parte. Fala sério toma um rumo na vida. Sorte que eu não decidi ir para as comprar com a Jul, por que se fosse, iria estourar o cartão dele.

Lily decide ir andar e conseguir alguma coisa para a missão. Algum tempo depois paramos em uma lanchonete e nos empanturramos de comida. Sim estávamos morrendo de fome.

–Tá bom –digo engolindo o último pedaço do meu chesee cake- Onde está a próxima pedra?

–Era para estar aqui, mas não está. Rose você mostrou o mapa para o Malfoy?

–Eu? Tá louca?

–Uhum!

–E você? Fala pelos cotovelos que o Scorpius não presta, mas o Lestrange é pior.

–Pelo menos eu não sou chifrada- ela me dá um sorriso irônico e eu lhe mostro a língua. Nada infantil.

–Isso não vem ao caso.

–Rose você tem fama de pagadora e não admite um pé na bunda.

–Cala a boca Lily! Vai cuidar da sua vida.

–Nossa virou hoje né? Até sei por quê. O Malfoy não está aqui.

–Lily já chega- disse Jul cortando nossa briga- Rose depois nós duas conversamos.

–Tá bem.

–Muito bem- diz Lily ainda olhando o mapa- Ainda temos sorte. A próxima pedra está aqui. E mesmo que a outra pedra estive-se aqui eu não entendo braile. A próxima está em latim- Lily me encara com aquela cara de cachorrinho sem dono. Pego o mapa e começo a lê-lo.

– Domus lamia ostendit in mane - penso um pouco e consigo traduzir mais ou menos-Casa de shows vampiro da madrugada. É isso.

–Nome ridículo- diz Jake rindo e acabando com o seu hambúrguer- Onde é?

–Aqui perto- digo ainda olhando o mapa- Quinquaginta gradus occidentem . CLXXX gradus aquilonem . duodecim gradus septentriones. É... espera ai to enferrujada. Cinquenta graus oeste... oitenta graus norte... doze graus nordeste. Se meu latim não enferrujou é isso mesmo.

–Google tradutor- diz Josh e eu ergo as sobrancelhas.

–Latim é uma língua morta, não se escuta maia alguém falar em latim. Deixa eu me sentir diva.

–Tá bem.

Até o Josh está contra mim? Claro ele está do lado da Lily. Se ela cair num posso vai atrás. Voltando ao caso da lanchonete, saímos de lá o mais rápido possível, quando a fome acabou. Obrigada Scorpius por largar seu cartão comigo.

Saímos de lá e fomos atrás da casa de shows, sem saber como conseguiríamos a pedra então uma ideia me surgiu a cabeça logo que entramos no salão.

Ele era grande e havia várias barras de topless e bares espalhados. Algumas garotas limpavam o local que fedia a bebidas fortes e fumaça de festa. Andamos um pouco pelo salão sem fazer barulho. Enquanto andava um segurança me parou e perguntou o que eu fazia ali.

–Eu? Bom eu estava... - desviei o olhas por um momento e vi a barra de topless- procurando emprego.

–Eles estão com você?- o segurança era incrivelmente alto e aponta para o resto da turma.

–Sim.

–Chame-os que eu os levo a chefia.

Vou gelando até eles e vamos andando lentamente até o segurança. Ele nos guiava pelos corredores fedidos com cheiros diversos. Cigarro, drogas, bebidas alcoólicas e várias outras coisas. Eles eram frios, escuros e haviam várias portas, provavelmente quartos.

A sala da “chefia” era um pouco ampla e bem iluminada, não havia janelas e somente uma porta para sairmos. A pessoa sentada à cadeira em nossa frente era um homem alto e robusto. Tinha cabeços negros e olhos azuis que me lembravam a ele. Não vejo a hora de encontra-lo.

–Pode sair- ele diz ao segurança, que obedece, anda até mim- Quem é você belezinha?- que nome eu daria, não poderia usar o meu verdadeiro. Somente um me veio a mente.

–Evelyn Waysmith.

–Prazer eu sou o dono dessa casa de shows- ele começa a me rodear, até parar atrás de mim e mexer no meu cabelo preso por um rabo- Você disse que quer um emprego?

–Sim- digo com a voz firme.

–E elas?-ele sussurra.

–Elas também.- sussurro em resposta.

–Os garotos também querem emprego de striper?

–Não eles estão aceitando qualquer coisa.

–Muito bem- ele volta a se sentar na cadeira- Vocês, minhas princesas, vão para o quarto ao lado da minha sala. E quando saírem, garotos, peçam para leva-los a cozinha. Temos duas vagas de garçom disponíveis.

–Obrigada- digo e saímos da sala.

Caminhei lentamente até a sala ao lado da que estávamos e os meninos foram levados para a cozinha. Onde estávamos tinha algumas peças de roupa que mais pareciam trapos.

–Ok- digo trancando a porta- O plano é o seguinte. Eu tento seduzir o chefe e vocês conseguem, por favor, procurar a pedra por lá?

–Sim-elas dizem juntas.

–Eu vou de bunny- disso antes de qualquer uma delas.

Fico procurando alguma coisa que me encaixe como uma luva. Até eu ver um corpete preto de couro que ficaria perfeito. Pego ele e coloco em cima de uma cadeira enquanto Lily e Jul estava discutindo sobre como pegariam a pedra.

Eu fiquei imaginando Scorpius me vendo com essa roupa. Como ficaria sua cara? Provavelmente de queixo caído, ou então, diria que ele seria o bunny no meu lugar. Mais fácil já que ele morre de ciúmes de qualquer coisa que eu faça.

Fico pensando nisso até ouvir uma batida na porta. Abro cuidadosamente e são umas garotas do salão. Que estavam limpando elas entram sem pedir licença e eu apenas fecho a porta. Bom o que eu tenho elas tem então foda-se, mas eu estava de roupão. Elas começam a olhar a arara de roupas e eu pego as que havia separado para usar. Procuro o provador e não acho uma menina olha para mim e começa a rir baixinho chamando atenção dá garota ao seu lado. Que revira os olhos e vem até mim.

–O que procura?

–O provador.

–Sinto muito aqui não existem provadores?

–Pera ai- diz Lily escandalizando- Eu não vou trocar de roupa na frente delas Rose.

–Que foi garota- diz uma delas já completamente nua ajustando o colam- O que você tem nós todas temos. A não ser que seja transexual.

–Desculpe minha prima- digo a garota e vou para o lado de Lily entregando a ela uma roupa qualquer. Que não a minha e faço cortininha com o meu roupão. A princesinha aqui troca de roupa, depois ela faz para mim e eu faço para Jul.

–Hey bunny-chama uma garota e eu me viro para ela. Enquando arrumava os cílios postiços nos olhos- Posso falar com você?

–Claro- ela se senta ao meu lado.

–Você vai tentar seduzir o chef não vai?

–Como sabe?- ela coloca as duas mãos no rosto e depois tira revelando uma antiga amiga minha e de Scorpius. Ane Grace. Faziam anos que não via ela, desde o ano passado na verdade, ela havia viajado e nunca voltou a escola. Eu achei a Ane.

–Ane- eu a abraço e ela me abraça de volta.

–Oi Ross- ele me beija na bochecha e volta a me encarar- Ele se seduz com seios. E a pedra está no quarto dele.

–Obrigada- termino de me arrumar e vou para perto de Lily e Jul- Quando saírem daqui vão para a cozinha. Procure Josh e Jake e voltem para cá o mais rápido que puderem.

–Como assim Rose?- pergunta Lily.

–Eu pego a pedra.

–Sozinha.

–Eu consigo isso. Se precisar de ajuda eu procuro vocês.

–O que planeja?- pergunta Jul.

–Da magia a sedução querida.

Um segurança abre a porta dizendo que está na hora do show. Eu saio pela lateral sem ninguém perceber e vou para a porta do escritório do chef. Bato três vezes antes de entrar. Quando entro ele esta na cadeira cuidando dos negócios e assinando papéis.

Ele me encara e eu estava escorada no batente da porta. Pisco meu olho direito para ele e mordo o lábio inferior. Ele se levanta e vai até mim me prendendo contra a parede. Rose lembre-se de quem você ama, se controle, não se entregue a esse homem. O chef começa a beijar meu pescoço e prende minhas mãos no alto da minha cabeça.

–Eu tenho um lugar ótimo para irmos. Ou pode ser aqui mesmo?

–Prefiro uma cama macia- Rose se controla.

–Meu quarto serve?

–Claro.

Ele me pega no colo agora beijando minha boca e eu entrelaço as pernas em seu tronco. A arte da sedução não se aprende da noite para o dia, mas quando se precisa dela se aprende em um segundo. Quando chegamos ao quarto ele era escuro e vermelho sangue. Havia uma cama abaixo de mim e algemas na sua cabeceira. Ele já ia me algemar e eu inverto a situação. Coloco seu corpo debaixo do meu e eu o algemo.

–Já é bem treinada essa gatinha não é?

–Muito bem treinada- eu levando da cama e começo a vasculhar o quarto a procura da pedra.

–O que procura gatinha?

–Camisinha- mentira.

–Para que? Tem medo do papai aqui?- eu vejo uma faca em uma das gavetas da cômoda e eu aponto para ele.

–Onde está a pedra?

–Que pedra?

–Você sabe muito bem do que eu estou falando. Uma opala amarela.

–Eu não vou te falar. Agora me solta dessa cama e deixa eu te comer.

–Não- eu ando até ele e coloco a faca entre as pernas do mesmo- Me fala onde está a pedra se não quiser ficar sem seu pinto.

–Solta essa faca agora- diz uma voz atrás de mim.

Eu me viro lentamente ainda com a faca em mãos. O chef com o pé aperta os dois lado da minha cintura e eu largo a faca caindo na cada e gemendo de dor. O cara que mandou soltar a faca vai até o chef e o solta da cama. Fazendo com que o mesmo me algeme em seu lugar.

–Então a pedra está bem de baixo do seu nariz e você ainda não viu- procuro ao redor do quarto e acho na cabeceira da cama a pedra em acima da minha cabeça- Eu a deixo leva-la. Mas saiba que irá se arrepender disso.

–Eu apenas quero a pedra nada mais.

–Tudo bem- ele tira a camisa e abaixa as calças. Em seguida retira o meu corpete revelando meus seios, e então ele desce até minhas partes baixas descendo minha saia e minha calcinha juntas de uma vez- Mas antes me dê o eu quero. É uma troca- penso um pouco. Será que valeria a pena? É melhor do que perder a pedra.

–Feito.

Ele começa a me beijar a passar a mão em todo o meu corpo. Todo mesmo. Então retira sua cueca. Não vou dizer o que estava em baixo dela só digo que estava com camisinha. Espero que não estoure! Ele penetra em mim e eu quase grito com a dor. Scorpius foi mais delicado e tranquilo. Já o chef não. O que ele fez foi enfiar com tudo em mim e depois ainda... não quero nem dizer. Quer saber foda-se. Ficou enfiando e tirando agressivamente. Quando finalmente acabou estávamos suados e ofegantes. Eu me sentia suja, por ter transado com um cara mil vezes mais velho que eu. O chef me desalgema e retira a pedra da cabeceira colocando entre os meu seios.

–É toda sua. Aceita champanha?

–Aceito- ele me entrega uma taça e viro num gole.

Depois disso eu consigo me levantar e me vestir. Quando termino vou para o salão que estava trocando de roupa e vejo meus amigos lá sentados me esperando. Quando eu chego vejo Ane me abraçando e depois disso, mais nada.

Acordo novamente no hotel em que estávamos toda dolorida, mas valeu a pena. Me levanto lentamente e ando até a cozinha do loft onde estavam os cinco preocupados comigo que eu ainda não havia acordado.

–Quanto tempo eu dormi?

–Um dia- disse Jake me abraçando- Ficamos preocupados com você. Não precisava chegar aonde chegou.

–Eu fiz o que deveria ter sido feito Jake. Se eu morrer que do que escreva na minha lápide que fiz isso por amor, não por obrigação.

–Tá bem.

Eu me sento a mesa e eles me entregam uma xícara de café. Viro em quase um gole. Havia uma carta em cima da mesa. Era um convite de casamento. O casamento da Vick com o Tedd.