68-“Um homem interessante!”.

— Maldição! Luta como homem! – Diz Ikki, irritado.

— Por que esse cara só esta desviando!? – Diz Shiryu, confuso.

— Os androides são os que mais estão nos dando trabalho aqui... – Diz Hyoga.

— Não pode nos dizer por que não quer lutar? – Pergunta Shun.

— Hum...ao menos um de vocês é inteligente e educado. – Diz Kuroro, sério.

Kuroro é líder de uma organização misteriosa chamada Genei Ryodan, eles dominam o submundo do mundo de Gon, e já o encontraram uma vez. As intenções da organização e de seu líder são um mistério total, e o motivo de ter aceitado seguir Kurou é um mistério ainda maior! Desde que os cavaleiros decidiram lutar contra Kuroro, ele não atacou nenhuma vez, ele só desviava e mandava os androides para atacar.

— Isso é perda de tempo! Cólera dos Cem Dragões! – Diz Shiryu, atacando o inimigo.

Kuroro desviou da maioria dos golpes de Shiryu, alguns poucos o acertaram, mas ele não parecia muito afetado.

— Espera ai pessoal! Ele não quer lutar! Vamos saber por que! – Diz Shun.

— Diz logo então! – Diz Ikki, impaciente.

— Só vou responder por que o garoto de rosa teve a decência de me perguntar. – Diz Kuroro.

— Eu já detesto esse cara... – Diz Hyoga.

— Primeiramente: não consigo lutar com vocês. Minhas habilidades só serviriam para enfrentar usuários de Nen, coisa que vocês não são. – Começa Kuroro. – Eu estaria gastando o pouco da energia que tenho em uma luta sem sentido e desnecessária.

— Então...por que esta do lado do Kurou? – Pergunta Shiryu.

— Não estou do lado dele. A razão para eu estar aqui é que achei o Kurou um homem muito interessante. – Responde Kuroro.

— O que!? Você sabe o plano dele!? – Diz Ikki, irritado.

— Sei sim, por isso estou aqui. Queria ver até onde ele ia chegar, o que faria e de que jeito faria. No momento em que ele me convocou eu o achei muito intrigante...ainda quero ver como ele vai terminar. – Diz Kuroro, olhando para o castelo.

— Você não liga pro seu mundo não? – Diz Hyoga, confuso.

— Pro meu mundo não, mas tenho companheiros lá que não quero perder. – Diz Kuroro. – A única razão para eu estar aqui e de ter ajudado aquele homem até hoje, é só por capricho meu. Achei que seria uma boa experiência participar de um plano de um homem interessante como ele.

— E por que isso? – Pergunta Shun.

— Boa pergunta. Eu não sei bem...acho que eu vi certa semelhança nele comigo. – Diz Kuroro. – Então, eu não quero lutar com ninguém aqui. Só quero observar o Kurou...não vou atrapalhar seus amigos, e irei voltar na hora certa.

Hyoga, Ikki e Shiryu ficaram muito confusos, sem saber direito o que dizer.

— Certo, já que não vai fazer mal pra ninguém, nós vamos te deixar. – Diz Shun.

— Tá falando sério? – Diz Ikki, incrédulo.

— Nós também não temos motivo pra lutar com ele, temos que correr! Precisamos nos apressar, lembram? – Diz Shun.

— Obrigado, você também é um rapaz bem interessante. – Diz Kuroro.

Logo após isso, Kuroro se foi.

— O que foi isso? – Diz Shiryu, confuso.

— Ao menos não estamos tão mal para continuar a lutar contra as máquinas... – Diz Hyoga.

— Falando nelas... – Diz Ikki.

Alguns androides ao redor começaram a surgir, os cavaleiros resolveram atacar com tudo para acabar logo com as máquinas de lá.

— Pó de Diamante! – Diz Hyoga, atacando as máquinas.

— Tempestade Nebulosa! – Diz Shun.

— Ave Fênix! – Diz Ikki, destruindo os androides.

— Cólera do Dragão! – Diz Shiryu.

Todas as máquinas ao redor foram exterminadas!

— Bem...vamos voltar então, temos muito lixo pra varrer daqui. – Diz Ikki, respirando fundo.

— Sim, aposto que alguns de nossos companheiros já terminaram com alguns vilões. – Diz Hyoga.

Assim, sem lutar, os cavaleiros terminaram o que tinham que fazer naquele local! Então, começaram a voltar para eliminar as máquinas que ainda causavam caos na Ilha Yami.