62-Finalmente a décima ilha!

Depois que Nobunaga retornou para a Ilha Yami, ele foi direto conversar com seu Chefe. Kurou não estava mais observando as lutas, ele estava no último andar de seu castelo, assim como havia dito que ficaria antes. A maioria dos androides e Megadroides já estavam em posição pela ilha, fazendo rondas e tudo o mais. O Chefe de Nobunaga não respondeu as perguntas do subalterno, e deu mais uma ordem: de voltar para seu mundo. De má vontade, o samurai obedeceu, e foi guiado por um androide até o teleportador. Logo após isso, todos os vilões começaram a se mover também, todos lá já estavam se preparando para a grande batalha!

Enquanto isso, no Shooting Star, boa parte dos heróis tinha acordado bem cedo. Não conseguiram dormir bem na noite passada, e decidiram acordar logo e se preparar para a luta! Mas, como sempre, os dez principais estavam bem relaxados, eram os únicos que tinham dormido bem! Estavam dormindo até agora!

— Sinceramente, o destino de nossos mundos prestes a ser decidido, e esses preguiçosos ainda dormem! – Diz Temari, inconformada.

— Não tem jeito, nem nessa hora eles mudam. – Diz Charle.

— Há há há! Deixa eles, ao menos eles estarão bem dispostos! – Diz Ace, rindo.

— Assim temos um tempinho pra falarmos do nosso plano de novo. – Diz Ikki, sério.

— Isso mesmo. Gray, Orihime e Gaara vão ficar para trás para proteger o navio, não fiquem tão próximos dele, assim vão conseguir surpreender os inimigos. – Começa Erza, séria.

— Deixa com a gente! – Dizem Gray, Gaara e Orihime, juntos.

— Durante a luta não teremos tempo para nos curar, os médicos daqui concentrem suas forças apenas na luta. – Continua Byakuya.

— Certo, vamos dar a todos pílulas de energia para caso de emergência. – Diz Chopper.

— Todo o resto de nós tem que se concentrar em três coisas: salvar os reféns, abrir caminho para os dez e impedir que a luta deles contra o Kurou seja interrompida. – Diz Reborn.

— O jeito que faremos isso vai depender do terreno da ilha, então é importante que tenhamos umas estratégias já prontas. – Diz Robin. – Podemos nos basear no óbvio e simples.

— Entendi, se o local onde Kurou estiver for escondido, como vai ser? – Diz Gohan.

— Hum...um grupo bom de localização deve acompanhar os dez até achar o lugar, depois o grupo fica para impedir interferências. – Diz Killua, pensativo.

— E na opção de ser o contrário? Talvez ele tenha um castelo e esteja no topo dele! – Diz Yamamoto, rindo.

— Eu também visualizo assim... – Diz Botan, sem graça.

— Nesse caso, um grupo tem que ir abrindo caminho pra eles até que cheguem lá! O restante fica como segunda proteção pro navio e pra lutar com os vilões! – Diz Trunks.

— Falando neles, não podemos deixar que entrem em combate contra os dez, de jeito nenhum. – Diz Zoro, sério. – Assim que aparecerem, partam pra cima deles com tudo!

— Todas as nossas forças vão estar ocupadas, e com certeza a segurança para os reféns deve estar apertada...como faremos então? – Pergunta Matt.

— Já pensei nisso! – Diz Leorio, empolgado.

Todos ficaram encarando o homem com muita surpresa.

— Olha só, isso sim é milagre... – Diz Kurapaika, sorrindo.

— Escutem só: Chrome é boa em ilusões, no meio da luta, ela pode criar uma baita ilusão da gente, enganando as máquinas! Então teremos tempo de um grupo nosso sair e ir até os reféns sem correr o risco de ser perseguido! – Explica Leorio.

— Consegue fazer isso? – Pergunta Gray.

— Consigo...mas preciso de muita concentração. – Diz Chrome.

— É uma boa ideia, mas não podem ir muitos. Assim vai chamar muito a atenção dos inimigos. – Diz Kurama.

— Como vamos saber quantos vão? – Pergunta Gokudera.

— Vamos dar dez segundos, a partir do momento em que a ilusão da garota começar, todos contam dez segundos. Quando o tempo acabar, ninguém mais sai de lá. Os que saíram nesse tempo, serão o grupo de resgate. – Diz Sasuke.

— Certo, ai vamos pelo bom senso! Não podem sair muitos, e os que ficarem tem que distrair as coisas. – Diz Franky.

— E o plano de volta? – Pergunta Patamon.

— Se tudo der certo, todos voltam aqui, pro Shooting Star. Mas vamos nos concentrar em vencer primeiro. – Diz Sanji.

— Lá vai ser muito mais perigoso, para todos nós, temos que tentar vencer o mais rápido possível. E temos que ficar juntos, estaremos fracos lá, precisamos de apoio. – Diz Shun.

— Ao menos lá os robôs não são infinitos, uma hora eles vão terminar. – Diz Uryuu.

— E o resto teremos que confiar à aqueles dez... – Diz Gaara.

— Vamos manter contato entre nós pelos comunicadores, eles ainda servem pra isso! – Diz Tentomon.

— Ah sim, as pílulas de energia que todos vão receber dão uma falsa impressão de que estão todos bem, então, se tomarem, tentem terminar a luta logo. Considerando os nossos cálculos, estimamos o tempo da pílula de uns trinta minutos. – Diz Wendy.

— E além dessas, já informei que alguns de vocês têm mais uma para tomar, já que acordaram sem o tratamento normal. – Completa Sakura.

— Estamos decididos então, agora lá vêm eles. – Diz Hibari.

No mesmo momento em que a conversa terminou, os heróis restantes acordaram finalmente! Sanji e Matt foram logo preparar comida para eles, e Franky e Izzy foram para a sala de controle. Depois de comerem muito, os heróis começaram a se aquecer para a luta!

— Ei, Chopper, vou deixar todas as nossas pílulas para o Zen e para a nossa volta na sua mochila, por favor, toma conta disso. Coloquei ai coisas de primeiros socorros também. – Diz Sakura, ajudando Chopper a vestir sua mochila.

— Certo! Pode deixar comigo! – Diz Chopper, determinado.

E então...

— Pessoal! Chegamos! A Ilha Yami já esta a vista! – Diz Izzy.

Todos correram para olhar, através da redoma, a décima ilha! E ela era o oposto da Ilha Yoku: todo o terreno era negro, as árvores não tinham folhas, havia mais rochas e montanhas do que outra coisa. A ilha era tão escura, que dava impressão que lá era noite sempre. Usopp, no mesmo instante, começou a observar bem a ilha, e todos ouviram o relatório detalhado do amigo.

— Beleza...então é um terreno cheio de obstáculos. – Comenta Ichigo.

— Tá vendo o Kurou ou os reféns? – Pergunta Luffy.

— Hum...estou vendo um tipo de torre bem grande, parece um castelo! Atrás dele eu vejo uma grande e larga estrutura de ferro. – Diz Usopp.

— Há há há há! – Ri Yamamoto.

— Talvez lá estejam os reféns! – Diz Agumon.

— E no castelo o Kurou...consegue ver ele? – Diz Naruto.

— Bem, além da luz... – Diz Usopp, observando mais atentamente.

Dava para ver um feixe de luz saindo do centro da ilha, ela tocava o espaço e parecia ir além. Os heróis deduziram que se tratava do gerador da ilha, e que era de lá que o Kurou estava extraindo a força de seus mundos.

— Ah! Estou vendo! Deve ser ele! – Diz Usopp. – Ele esta bem perto do gerador...e...parece estar absorvendo a luz! Isso é assustador!

De repente, Kurou virou a cabeça, olhou diretamente para Usopp, e sorriu. O rapaz ficou assustado e caiu pra trás de medo.

— O que aconteceu!? – Diz Natsu, confuso.

— E-ele...ele...me viu! Ele olhou pra cá...e sorriu! – Diz Usopp, apavorado.

— Esse cara é doido mesmo! – Diz Tsuna.

— Melhor que ele já sabe que estamos aqui! – Diz Goku, animado.

— O desgraçado vai ficar lá só nos esperando... – Diz Seiya.

— Há! Ele vai se arrepender disso, cada segundo que passa fico com mais ideias de machucar ele. – Diz Yusuke, irritado.

— Então, a ilha toda esta repleta de androides e máquinas grandes, e o Kurou tá no topo do castelo do meio, junto com o gerador, e os reféns atrás...certo? – Diz Tai, pensativo.

— Isso mesmo...não me façam olhar de novo! – Diz Usopp.

— Vamos descer! Já esta mais que na hora! – Diz Lambo, animado.

— Pela última vez...não vou deixar o Lambo lutar! – Diz Tsuna, irritado.

— Tsunadinha-de-nada! Prefere deixar o Lambo sozinho aqui, em perigo, do que deixar ele junto de seus amigos confiáveis? – Diz Reborn, socando o garoto. – Não se esqueça que ele também é seu guardião.

— A gente cuida dele Tsuna! – Diz Yamamoto, segurando Lambo no colo.

— Vou fazer BOOM com os robôs, depois a gente pode voltar pra casa da mamãe e brincar, né Tsuna? – Diz Lambo, contente.

A maioria dos heróis, depois disso começaram a rir baixinho, ou segurar o riso. Até os mais fechados não aguentaram essa cena.

— Tá...é isso mesmo... – Diz Tsuna, envergonhado. – Só toma cuidado, por favor.

— Agora sim, vamos lá amigos, esta na hora da batalha final! – Diz Erza.

— SIM! – Dizem todos.

Shooting Star começou a descer então. Enquanto toda essa aventura acontecia, só haviam se passado nove horas nos mundos de cada um, mas a situação em cada um deles era crítica...muitos estavam se machucando, tudo desmoronando e, o mais estranho, os mundos estavam literalmente desaparecendo! Era como se estivessem sendo apagados! As coisas na Ilha Yoku também não eram boas...Zen não se mexia mais, e seu coração batia cada vez menos. Muito dependia da luta dos heróis, que, finalmente, pousaram na Ilha Yami! Os androides já começavam a se dirigir para o local onde o navio ancorou, e a batalha estava para começar!