Ao mesmo tempo em que o time de Killua passou pela porta um, o time de Gokudera entrou pela porta dois! Eles, ao atravessarem a porta, correram por um corredor bem longo, já tinham passado uns minutos assim.

— Esse corredor não acaba não!? – Diz Zoro, impaciente.

— Já faz quanto tempo que estamos correndo mesmo? – Pergunta Gon.

— Hum...acho que estamos assim há alguns minutos já... – Diz Robin, calmamente.

— Droga! Enquanto estamos correndo, o Décimo já pode ter chegado... – Diz Gokudera, irritado.

— Podia se preocupar mais com os outros também! – Diz Temari, incrédula.

— Olhem! Tem uma porta lá na frente! – Diz Seiya, aliviado.

Então, os heróis chegaram a uma grande porta, com uma placa ao lado. Robin decidiu ler em voz alta para todos.

— “Bem-vindos ao jogo de adivinha! Do outro lado desta porta vocês encontrarão mais seis portas, todas dispostas uma ao lado da outra, todas elas são exatamente iguais aparentemente, mas só uma delas leva ao destino final! As outras contem armadilhas dolorosas! Vocês terão trinta minutos para adivinhar a certa, caso não encontrem a correta no limite de tempo, ficarão presos aqui e perderão o jogo!” – Diz Robin, lendo a placa. – E é isso o que diz.

— Só precisamos achar a porta certa então? – Diz Zoro.

— Não é tão simples, todas são iguais e temos limite de tempo! Fora que as erradas contem armadilhas... – Diz Gokudera, pensativo.

— Mas não tem jeito de fazer isso rápido! Esse jogo é basicamente... – Diz Seiya, nervoso.

— Exato, é basicamente sorte. – Completa Temari.

— Vai dar tudo certo! Nós vamos ter sorte! – Diz Gon, contente.

— Bem...vou abrir, estão prontos? – Diz Gokudera, prestes a abrir a porta.

Após todos concordarem, Gokudera abriu a porta! Assim como dizia na placa, do outro lado, havia um salão bem grande, com seis portas, lado a lado, na frente dos heróis. Em cima das portas, no centro, havia um grande contador, que começou a contagem regressiva!

— São realmente idênticas... – Diz Temari.

— No tamanho e largura também...droga, não tem outro jeito além de chutar! – Diz Gokudera.

— Sim, mas a questão é qual delas? – Diz Robin, séria.

Todos ficaram encarando as portas, então, Seiya começou a se aproximar da primeira porta a esquerda.

— Talvez a resposta seja o óbvio...que é a primeira porta! – Diz Seiya, na frente da primeira porta. – Bem...vou abrir!

No momento em que Seiya abriu a porta, um som ecoou por ela e, ao seu redor, começou a piscar a cor vermelha! Significa que ele errou! Então, na mesma hora, um tipo de luva de boxe gigante apareceu e socou Seiya com muita força, o rapaz acabou do outro lado da sala, bem machucado.

— SEIYA! – Diz Gon, preocupado.

— Ai...isso ai...doeu muito... – Diz Seiya, tentando se levantar.

— Droga! Esse jogo desgraçado... – Diz Zoro, irritado.

— Então...eu aposto na última à esquerda! – Diz Gokudera, nervoso.

— Ah! Não! Acho que a última da direita é a certa! – Diz Gon.

— Tentem abrir os dois ao mesmo tempo. – Diz Temari.

— Melhor não, se errarem, os dois vão sair bem machucados. – Diz Robin. – Decidam qual porta vai ser.

— Certo...vamos resolver no “pedra, papel e tesoura”! – Diz Gon.

— Fechado! – Diz Gokudera.

Os dois fizeram uma melhor de três por só dar empate...(crianças...). Enquanto isso, eles não perceberam que o tempo estava acabando mais rápido! Depois de disputas consecutivas, Gon saiu vencedor usando “pedra”!

— Há há há! Venci! Vai ser a da direita! – Diz Gon, indo até a última porta da direita.

Ao abrir a porta, a mesma coisa aconteceu: um som ecoou, e a porta ao redor piscou em vermelho, e, no mesmo instante, Gon se preparou para um ataque frontal! Mas, o que aconteceu, foi que vários espinhos apareceram em baixo dos pés do menino, que não esperava por essa, e ficou com os pés bem machucados.

— Ai...ai...meus pés! – Diz Gon, tirando os sapatos e vendo seus pés machucados e sangrando.

— Chega! Vou tentar na porta que eu disse! – Diz Gokudera, se aproximando a última porta a esquerda.

O resultado foi quase o mesmo, a porta também não era a correta, então, Gokudera se preparou para um ataque vindo de cima! (na cabeça dele, ele achou que o jogo tinha padrão...). Mas o que ganhou...foi uma luva de boxe nas suas...hum...nos seus “países baixos”. (pobre menino...).

— Caramba! Essa doeu até em mim... – Diz Zoro, assustado. – Já cansei desse jogo!

— Esperem ai! Olhem o relógio! – Diz Temari.

Ao olharem, viram que o relógio já estava em nove minutos! Eles tinham demorado, mas não tanto assim!

— Como isso é possível!? – Diz Seiya.

— Talvez...quando abrimos uma errada...o tempo acelera... – Diz Robin, pensativa.

— Agora...temos pouquíssimo tempo! – Diz Gokudera.

— É agora ou nunca! Vou pegar a segunda porta a direita! – Diz Temari, nervosa.

Ao abrir...descobriram que era a errada outra vez! Como punição, Temari levou um ataque direto de várias agulhas, e o tempo voltou a ficar acelerado! Já estava passando dos cinco minutos!

— E AGORA? – Diz Gon, preocupado.

— Se errarmos já era! – Diz Seiya.

— Hum...temos duas então...Senhor Espadachim, qual das duas você acha que é a certa? – Pergunta Robin.

— Hã? Bom...acho que é a primeira porta a direita! – Responde Zoro, determinado.

— Certo...então, eu vou abrir a segunda porta a esquerda! Fiquem ai! – Diz Robin.

— O QUE!? – Dizem todos.

Faltando poucos segundos, assim que Robin abriu a segunda porta a esquerda...um som diferente ecoou e ao redor estava brilhando em verde! Era a certa! O relógio parou de contar, e todos ficaram muito aliviados com o fim do jogo.

— Por que me perguntou se não seguiu o que eu disse!? – Diz Zoro, nervoso.

— Seus palpites de direção sempre dão errado. – Responde Robin, sorrindo.

— Há há há! Foi uma boa ideia, apesar de arriscada. – Diz Seiya, rindo.

— D-de todo modo...vamos em frente! – Diz Zoro, envergonhado.

Então, os heróis passaram pela porta e tiveram que andar por outro corredor.

— Zoro, desculpa por você ter que me levar... – Diz Gon, que estava nas costas de Zoro.

— Não se preocupe, não dá pra andar com os seus pés desse jeito. – Diz Zoro.

Então, quando já estavam chegando perto de outra porta...

— Pessoal! Nós chegamos ao fim da porta um...e achamos o gerador! – Diz Shun, através do comunicador.

— Isso! Mas, quero saber...o Décimo esta bem!? – Diz Gokudera, preocupado.

— S-sim, Gokudera! Estou bem... – Responde Tsuna, pelo comunicador.

— Então, do outro lado dessa porta aqui devem estar, ou o tonel ou o receptor. – Diz Seiya.

— Vamos abrir e descobrir. – Diz Temari.

Ao abrirem a porta, os heróis encontraram o tonel!

— Ah! É a Chrome! – Diz Gokudera, surpreso.

— Nós achamos o tonel, aqui na porta dois. – Diz Zoro, pelo comunicador.

— Sério!? E quem mais esta ai? – Pergunta Killua.

— Aqui esta a Chrome...e mais dois caras estranhos. – Diz Gokudera.

— Um deles...tem o mesmo uniforme que o seu, Goku! – Diz Gon.

— Ah! É o Gohan! Meu filho tá ai! – Diz Goku, contente.

— O outro é um cara bem forte e grande...não dá pra ver os olhos...e tá usando uma camisa florida... – Diz Seiya, olhando o homem.

— É O CHAD! – Diz Renji, pelo comunicador.

— Certo...vamos então tirar eles dai. – Diz Robin.

Desconectaram a sonda, libertaram os reféns e destruíram o gerador! Tudo nos conformes!

— Certo, parece que vamos ter que voltar por onde viemos. – Diz Gokudera.

— Por que será que não recebemos sinal dos outros dois grupos? – Pergunta Sakura.

— Não devem ter chegado ao fim ainda... – Diz Gon.

— Bem, vamos levar esses três de volta para o navio. – Diz Robin.

— Concordo, não quero ficar mais um segundo nessa ilha! – Diz Yusuke, através do comunicador.

Enquanto os dois primeiros grupos começavam a voltar, os últimos dois estavam, ainda, enfrentando os desafios de suas portas!