A situação estava horrível: Gray e Gon estavam gravemente feridos e, agora, estavam afundando nas profundezas do mar; Luffy estava inconsciente e se afogando, já que não podia nadar; os outros não conseguiam ajudar, pois os androides os forçavam a lutar e, por fim, Poseidon estava prestes a acabar com Seiya! As coisas pareciam ter chegado ao fim...até que três pessoas estranhas saíram do mar e subiram no gelo: Eram Leorio, Sanji e Temari! Ambos estavam segurando os três que haviam caído no mar.

— Ah caramba...o que fizeram com o braço do Gon!? – Diz Leorio, preocupado e segurando o menino.

— Que horror...esse ferimento está péssimo! – Diz Temari, preocupada e olhando para Gray.

— Inconsciente...se ferrou bonito, hein capitão? – Diz Sanji, segurando Luffy.

— VOCÊS! – Diz Gokudera, aliviado.

— Sanji! Como foi que veio aqui!? – Diz Franky, contente.

— Ah, a Robin e o Chopper nos contaram tudo. – Diz Sanji.

— Na verdade, acabamos de acordar. O pessoal lá mostrou uma gravação com a explicação e depois só acrescentaram os detalhes. – Diz Temari, séria.

— Sim! É isso mesmo Temari! – Diz Sanji, contente.

— Vimos um clarão a pouco, e tivemos uma sensação ruim. Por isso viemos para cá! Ainda bem que chegamos na hora certa... – Diz Leorio, aliviado.

— Ainda bem mesmo... – Diz Kakashi, aliviado.

— Querem ajuda ai? – Pergunta Temari.

— Não! Vocês acabaram de acordar, lutar agora está fora de questão. – Diz Erza. – Por favor, levem esses três para o navio! Precisam ser tratados logo, principalmente o Gray e o Gon!

— Sim senhorita! – Diz Sanji, feliz.

Então, assim como Erza disse, Sanji, Leorio e Temari voltaram para o navio levando os três feridos. Com uma preocupação a menos, os outros puderam voltar a se concentrar na luta contra os androides. Poseidon e Seiya estavam frente a frente, e o cavaleiro estava extremamente irritado.

— Não vou mais tentar te convencer! Você machucou dois amigos importantes para mim! Não vou perdoa-lo! – Diz Seiya, liberando seu poder.

Assim que Seiya liberou seu poder, sua armadura se transformou! Ficou mais brilhante e bonita, e ganhou até asas! Era a armadura divina que ele usou uma vez no seu mundo!

— Esse será o último golpe...vamos decidir isso agora! – Diz Poseidon, apontando seu tridente para Poseidon.

— Vá embora de uma vez! Cometa de Pégaso! – Grita Seiya, concentrando todo seu poder em seu punho.

O golpe de Seiya conseguiu sobrepujar o ataque de Poseidon! O inimigo tentou, então, se defender com seu tridente, mas Seiya foi mais forte e conseguiu quebrar a arma do deus! Seiya conseguiu empurrar Poseidon para bem longe, aquilo certamente feriu seu corpo e alma! Depois disso, a armadura de Seiya voltou ao normal, e ele caiu de joelhos de cansaço. Poseidon decidiu voltar para a Ilha Yami, pois seu corpo já havia sido muito prejudicado, mais um pouco e ele o perderia. Todos os heróis estavam exauridos, mas os androides não paravam de chegar!

— ACHAMOS! – Diz Goku, pelo comunicador.

— Isso ai! Achamos o gerador! – Diz Renji, feliz.

— Acabamos de achar o tonel também! – Diz Yamamoto, contente.

— A Charle está aqui! – Diz Wendy, preocupada.

— E o Usopp também. – Diz Zoro.

— A Orihime está aqui também! – Diz Ichigo, preocupado.

— Ótimo...isso é demais... – Diz Uryuu, ofegante.

— Mas...façam um favor? ACELEREM! – Diz Yusuke, pelo comunicador.

— Nossa, qual o problema ai? Tá difícil a luta? – Diz Natsu, confuso.

— Estamos no limite...os androides não param de vir...e acabamos de lutar contra Poseidon...não conseguiremos aguentar mais! – Diz Erza, exausta.

— POSEIDON!? – Dizem Ikki e Shun, surpresos.

— E...o pior...Gray e Gon foram gravemente feridos por ele! – Diz Gokudera, ofegante.

— O QUE ACONTECEU COM O GON!? – Diz Killua, preocupado.

— COMO ASSIM? O GRAY TÁ FERIDO!? – Diz Natsu, também preocupado.

— Enfim! Acelerem as coisas ai! Voltem pro navio...e destruam a porcaria do receptor! – Diz Franky, cansado. – Tô sem cola já!

Com isso, todos decidiram se apressar! Desconectaram a sonda principal, destruíram o gerador e libertaram os reféns. Colocaram as máscaras de oxigênio na mesma hora e começaram a nadar de volta para o navio. As criaturas que apareceram foram derrotadas também, assim como antes.

— Pronto! Achamos o receptor! – Diz Shun, pelo comunicador.

— Já destruímos galera! – Diz Kurama.

Assim, todos voltaram para o Shooting Star, e não demorou mais para os androides restantes serem eliminados. Quando todos voltaram ao navio, viram que estava uma loucura!

— Ah! Sakura! Que bom que chegou! Precisamos de sua ajuda aqui com o Gray e o Gon! – Diz Chopper, preocupado.

— Por favor! Sou estudante de medicina, posso ajudar aqui! – Diz Leorio.

— Certo! Vamos lá! – Diz Sakura, correndo para a sala de cirurgia. – Wendy! Deixo os pacientes novos e o Luffy aos seus cuidados na enfermaria!

— Pode deixar! Robin, me ajude a levar esses três e o Luffy para a enfermaria! – Diz Wendy, apontando para os inconscientes.

— Certo! – Diz Robin, usando seu poder para levar todos para a enfermaria.

— Ah! Por favor, eu peço que os feridos fiquem no convés e não se mexam! Bebam liquido, e aguardem o tratamento! Isso vale para os que acordaram agora também! – Diz Wendy, antes de fechar a porta da enfermaria.

Depois disso, tudo ficou em silêncio por um tempo. Ninguém conversou nada, não antes de alguém sair da enfermaria e da sala de cirurgia. Demorou horas até que alguém aparecesse...e esse alguém foi a Sakura!

— E o Gon!? – Pergunta Killua, preocupado.

— Como o Gray tá!? – Diz Natsu, preocupado.

— Se acalmem! – Diz Sakura, irritada. – Bem...o Gon quebrou o braço, mas graças aos primeiros socorros do Leorio, a fratura não piorou. Meu jutsu medicinal colocou os ossos no lugar e os juntou, e Chopper fez um soro para a dor e um remédio para fortificar e concertar de vez o osso de seu braço. Ou seja, depois que descansar um pouco e comer algo forte, ele ficará bem.

Com isso, Killua e Hisoka ficaram aliviados, juntamente com os outros.

— O braço dele deve voltar ao normal logo, mas na próxima ilha ele não deve lutar! – Conclui Sakura, feliz.

— Mas...e o Gray? – Pergunta Happy, preocupado.

— O caso dele...foi um pouco mais difícil. – Diz Sakura. – O ferimento foi profundo, e atingiu dois órgãos, a sorte dele é que o tridente não foi mais fundo, se não ele teria morrido. Ele perdeu muito sangue, tivemos que repor o que perdeu e tivemos que fazer uma cirurgia. Tirei todos os resquícios de metal do corpo dele para que não desencadeasse uma infecção mais grave, e fechei os ferimentos internos. Chopper está com ele agora, aplicando remédios de dor e para restaurar células regenerativas que ele perdeu. Agora ele não corre mais riscos, mas eu e o Chopper temos que cuidar do ferimento até que ele acorde, só poderemos definir melhor seu estado depois disso.

Mesmo o estado do mago não sendo mais grave, todos ainda ficaram tristes e preocupados com sua situação.

— O Gray é forte, vai sair dessa! Conto com você e com o Chopper! – Diz Natsu, sorridente.

— Sim! Prometo que nem cicatriz do machucado ele vai ter! – Diz Sakura, determinada. – Agora, vim aqui para cuidar dos feridos da vez! Vamos lá, venham todos aqui!

Sakura cuidou dos ferimentos de cada um dos sete que lutaram, nenhum deles tinha ferimentos muito sérios, eles estavam mais cansados do que machucados. A ninja só aplicou alguns curativos, usou seu ninjutsu para curar uns machucados e deu remédios para cada um.

Em seguida, Leorio saiu da sala de cirurgia finalmente.

— Caramba, mas que loucura hein? Estou preocupado com a Nami...mas também estou bem feliz de estar aqui com a Robin e com mais duas lindas damas! – Diz Sanji, contente.

— Esse ai é o “melhor cozinheiro do seu mundo”? – Pergunta Gabumon, confuso.

— Há há há! É ele sim. – Diz Robin, rindo.

— Ah, garoto, você é o Matt né? – Diz Sanji, olhando pra Matt.

— Sim, prazer em conhecer. – Diz Matt.

— Fiquei sabendo que cozinhou pra essa cambada por um bom tempo...quero provar sua comida, mas prometo que vou te ajudar a partir de agora! – Diz Sanji, apertando a mão do garoto.

— Obrigado! Se possível, quero aprender com você também. – Diz Matt, feliz.

— E você esta bem Temari? – Pergunta Gaara, tímido.

— Eu é que devia perguntar! – Diz Temari, dando um tapa nas costas do rapaz. – Fiquei preocupada com meu irmãozinho.

— Estou bem, você é que estava de refém a pouco. – Diz Gaara.

— Nem fale isso pro Kankuro, por favor! – Diz Temari, envergonhada. – Mas agora estamos juntos, vamos detonar com o Kurou e voltar pra casa!

— Valeu...por cuidar do Gon... – Diz Killua, envergonhado.

— Oh? Isso foi um “obrigado”? – Diz Leorio, contente.

— Não enche! A Sakura e o Chopper fizeram mais que você, aposto! – Diz Killua, nervoso.

— Que falta de educação! Fui eu que doei meu sangue pro Gray! E sou um bom aprendiz! – Retruca Leorio, nervoso. – Em breve serei um médico de verdade!

— Que seja! Estou aliviado que estejam bem...vocês dois. – Diz Killua, aliviado e sem graça.

— He! Seja mais honesto com seus sentimentos Killua! Também estou feliz pra burro de ver vocês dois! – Diz Leorio, colocando a mão na cabeça do menino.

Então, Wendy saiu da enfermaria.

— E ai? – Pergunta Sakura, séria.

— Bem, o Luffy só esta dormindo agora. – Diz Wendy, respirando fundo. – Os ferimentos dele não foram graves, mas seu corpo estava com um cansaço extremo. Logo ele vai acordar, e vai precisar comer bastante.

— Esse é o Luffy... – Dizem Zoro, Robin, Ace, Franky e Sanji, juntos.

— Quanto aos outros três, o estado é o mesmo que o do Sanji e dos outros antes. Usei toda minha magia neles, para que seus corpos recuperassem um pouco da energia que perderam, coloquei as pulseiras neles também...mas depois, acho melhor usar seu jutsu neles Sakura. – Diz Wendy, exausta.

— Certo, pode deixar! Vá descansar! Os três vão ficar bem, daqui a pouco vou visita-los e depois farei uns remédios com o Chopper. – Diz Sakura, colocando sua mão no ombro da menina.

— Temos coisas a fazer aqui ainda...mas vamos descansar por hora. – Diz Erza, encostando suas costas no contorno do navio.

Realmente, todos precisaram tirar um descanso. Depois eles teriam que discutir sobre caçar os monstros, e também tinha o estado de Gray. Mas, no momento, todos não se incomodaram de irem para seus quartos, a maioria cochilou lá mesmo, no convés do Shooting Star.