Acordo arfando e o rosto queimando com a lembrança do estro e quero me afundar no chão de vergonha. Deito sorrindo com as memórias. Não é apenas o cérebro que as guarda, sinto espasmos entre as pernas ao lembrar e esfrego-as, me virando e sacudindo. Ainda estou sensível. Os alfas estão adormecidos e nem se os mordesse iriam acordar, precisam de muita energia para sustentar a ereção durante uma hora. Os corpos me sufocam, protegidamente, o almíscar forte torna a enublar meus sentidos. Respiro.
Empurro-os para os cantos e com latidos baixos, chamo meus filhotes. Estava com tanta saudade deles! Puxo Bernard para o colo e sussurro mil desculpas para ele. Abraço e mantenho todos aquecidos sobre mim, embora estejam maiores agora, serão eternamente meus lobinhos e lobinhas.
Lágrimas pingam do canto dos olhos por esse fato: depois de tanto pesadelo que vivenciei sendo a única loba, finalmente terei companhia de fêmeas, e isso faz toda a diferença para uma loba alfa e para nossa espécie.
Procurei pelo amor em todos os estranhos
Demorou muito para aliviar a raiva
Tudo por você, sim, tudo por você
Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.
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