A árvore estava perto, logo eu a escalaria e descobriria mais uma pista, ou até mesmo o assassino, logo a morte do Mike teria uma explicação, mas o dia já estava acabando, a noite já avançava em minha direção, eu tinha que ser rápido para não perder o casamento da Carla e do Gutin!

Quando cheguei na árvore me lembrei de como ela irradiava uma energia divina me fazendo sentir como se eu fosse uma formiga prestes a ser esmagada por um humano, por um segundo pude até sentir a dor do esmagamento. As folhas das árvores começaram a cair, mas aquilo era normal, nada de estranho estava acontecendo.

Com a chegada da noite logo chegariam os mob’s o que significaria o meu fim, pois mesmo tendo a espada Chumei, ela não tinha seu complemento, a espada Xerê, porque, mesmo sendo inimigas, elas precisavam uma da outra para ter pelo o que lutar e quando as duas estavam juntas elas lutavam para demonstrarem que uma era melhor do que a outra e claro que a melhor sempre foi a Chumei.

Bem, hora de escalar!

Quando finalmente cheguei ao topo da árvore avistei o anfitrião de tudo aquilo, o assassino, o Pedro! Eu sabia que era ele o tempo todo, pois mesmo admitindo que ele era um bosta, ele era inteligente, sempre se escondendo do Gutin e atacando nas horas desatentas, na calada da noite!

Aproximei-me do petroleiro, seus olhos mecânicos eram familiares porque fora ele realmente que matara Mike!

Porém numa voz fraca ele disse:

“Ele me raptou, tirou todo o óleo de meu corpo, eu nunca concordei com ele, eu não matei seu amigo e não sei quem foi, pois a falta de petróleo afetou minha memória, eu consigo apenas me lembrar dela tirando óleo de mim” Pedro fechou os olhos!

O assassino era na verdade uma assassina? Estranho, mas eu havia voltado ao inicio do caso, onde eu não sabia de nada!