Era o dia seguinte. O rosado ainda não tinha recebido alta, por isso não podia deixar o hospital, mas ele já tinha planos de escapar assim que o Exame Chunin terminasse. Eram nove da manhã ainda, porém já receberá a visita de Uchiha Sasuke que pouco disse, mas pareceu bem aliviado com o aparente bem estar do primogênito, depois recebeu a visita de sua mãe adotiva que avaliou sua saúde e não escondeu o contentamento pelos ótimos resultados. E até mesmo o Sétimo Hokage compareceu para lhe avisar que a visita ao Daimyo do País dos Vales já estava certa. Tudo aconteceu entre as sete e as nove da manhã. E no momento quem encontrava-se com ele no quarto era a kunoichi das lesmas que contava uma história sobre um indivíduo chamado Uchiha Shin, mas o rosado não parecia tão interessado assim. Seu interesse estava na televisão do quarto e para um homem vestindo-se com elegantes roupas azuis escuras entrevistando o Sétimo Hokage.

— Porque decidiu fazer o Exame Chunin logo agora? — O homem perguntou.

— Achávamos que o mundo ninja estava pacífico, mas então descobrimos que ele enfrenta muitas ameaças… então precisávamos reexaminar as defesas da vila. — Naruto disse. Sua voz não escondia o quão sérias tais informações eram.

"Ele está falando daquele cara? Aliás, o que aconteceu com ele?" pensou o rosado que cruzou suas pernas e só murmurou um "uhum, tá" para quando Sakura continuou o animado monólogo sobre o estranho acontecimento de muito tempo atrás sobre Uchiha Shin.

— Eu ouvi que outras vilas estão fazendo seus próprios Exame Chunin também! — O homem disse.

— Sim! Todas as vilas precisam de capitães de nível Chunin para ter mais força militar. — Naruto disse.

— Ei, você tá prestando atenção? — Sakura perguntou.

— Não… — Rin disse, mas então olhou para a kunoichi que pareceu um pouco brava, por isso sorriu e coçou o cabelo. — ...desculpe. Me perdi quando disse que socou o chão e a casa foi destruída por acidente. —

— Você parou de prestar atenção no começo da história, Rakun! — Sakura disse e olhou depois para a televisão e por fim retornou a atenção ao rosado na cama. — Sarada está neste momento prestando a primeira etapa do exame. Então, mande energias positivas para ela, está bem? —

— Ela não precisa de energia positiva. Sarada-chan é inteligente, por isso sei que passará sem a menor dificuldade. — Rin disse, mas então deu continuidade assim que deitou-se na cama novamente. — Se nada interromper o Exame Chunin como da última vez, sei que ela conseguirá passar. —

— E depois da conclusão do Exame Chunin, estará partindo para o País dos Vales, não é mesmo? Sem contar que sua promoção para Chunin também acontecerá. — Sakura disse.

— Eu me lembro bem… e até mesmo Misa receberá essa promoção. E sim… minha viagem será para o País dos Vales, mas farei um desvio rápido ao Orochimaru-sama. — Rin murmurou. E deu continuidade ao se lembrar de um assunto que gostaria de tratar com a kunoichi das lesmas. — Na Clínica Infantil de Assistência Médica Mental… vocês estão tratando Yamanaka Miura, não estão? —

— Sim. — Sakura respondeu, mas deu continuidade assim que se sentou na cama e pôs as mãos no colo. — Porque esse repentino interesse? —

— Eu gostaria de fazer um experimento com ele… quem sabe aliviar um pouco do que passou com Death. — Rin respondeu e depressa olhou para a porta do quarto que era aberta e por ela entrava Misa que segurava a mão direita de Miura que estava de cabeça baixa. — Bom dia. —

— Bom dia, Rin. Bom dia, Sakura-sama. — Misa disse e curvou sua cabeça numa reverência para a kunoichi das lesmas, então olhou para Miura. — Dê bom dia para eles, nii-chan. —

— ...dia. — Miura murmurou.

O rosado ficou em silêncio, mas prestou muita atenção em Miura e tudo o que a noiva lhe disse na noite anterior pareceu verdade. Ele não conhecia muito bem o garoto, mas nos poucos encontros que tiveram o mesmo parecia agressivo, ríspido e confiante, mas ali… tudo parecia uma grande mentira. Além disso, seus lábios tinham feridas, por isso o rosado acreditava que os mordia com certa frequência. Rin olhou para a poltrona que continuava em seu lado direito e depois olhou para a noiva que conversava alguma coisa com a Sannin das Lesmas.

— Deixe-o aqui, Misa. — Rin pediu.

— Querem que eu fique? — Sakura perguntou.

— Tanto faz. — Rin disse.

Misa obedeceu ao noivo. Ela guiou o irmão para a poltrona e o deixou sentado confortavelmente nela. E depois olhou para a televisão que continuava passando a entrevista do Sétimo Hokage, mas sua atenção acabou sendo desviada para o noivo que suspirava com certa profundidade. Sakura estava de braços cruzados e assistia com interesse o que poderia acontecer naquele momento. Rin concentrou uma porção de chakra para o In'yu Shōmetsu, então seus olhos verdes como esmeraldas se tornam vermelhos como sangue — Sharingan — e com um pouco mais de esforço se tornam o Mangekyou Sharingan e sangue começou a escorrer de seu olho direito e deslizar por seu rosto. A atenção de Rin continuou em Miura que estava em silêncio e com a boca ligeiramente aberta.

— Kuebiko. — Rin sussurrou.

Em questão de um segundo o rosado não encontrava-se mais no quarto e na companhia de Sakura, Misa e Miura. Ele estava num lugar escuro, contudo escutava-se ainda a voz do apresentador e de Uzumaki Naruto, porém baixas demais para se ter noção do que era dito entre eles. O ambiente em si podia ser escuro e ligeiramente enevoado, mas havia outra coisa próxima do rosado… e essa coisa era um cérebro humano. Rin aproximou-se do órgão e pôs sua mão no mesmo.

— Mostre-me suas memórias. — Rin ordenou. Ele assumiu um pouco de seriedade quando nada aconteceu, por isso repetiu com um pouco mais de seriedade. — Anda. Eu quero ver suas memórias. —

E aconteceu. Fios saíram do cérebro e televisores surgiram ao fim daqueles fios e mostravam memórias. Ele parou de encostar no cérebro e levou a mão ao pescoço ao sentir um pouco de desconforto, mas não deu a mínima e continuou vasculhando as memórias de Miura até que chegou onde queria. Lá estavam as memórias de uma cabana que o rosado reconheceu como parte da área que enfrentou e derrotou Death. Ele observou quando o loiro adentrou na cabana e encontrou o diário que pertencia ao assassino.

— Eu poderia procurar esse diário, mas duvido que tenha sobrado alguma coisa depois do Kirin… ou das chamas que destruíram a cabana. — Rin disse e levou a mão ao cabelo e o coçou, então suspirou e levou a mão a memória em questão. — Deletar memória. —

Nada aconteceu. Ele esperava que pudesse apagar aquele acontecimento da vida do Yamanaka, mas aquilo não aconteceu. Ele rangeu os dentes e concentrou-se novamente na memória e pensou em modificar e fazer com que um urso tenha atacado o rapaz, mas nem mesmo aquilo pareceu funcionar. E o desconforto em torno de seu pescoço continuou.

— Deletar memória! — Rin ordenou.

Nada aconteceu. Ele firmou sua mão naquela memória e rangeu novamente seus dentes e tentou apagá-la, mas como antes não foi capaz, nem mesmo conseguiu mudar o que havia acontecido, por isso suspirou e removeu a mão daquela memória.

— Kuebiko não consegue apagar e mudar memórias que são traumáticas? Bom, vou me lembrar disso. — Rin murmurou, então deu continuidade assim que olhou em volta. — O máximo que posso fazer é preveni-lo contra Genjutsu. —

E depois de alguns segundos… ele não estava mais naquele ambiente escuro com um cérebro humano servindo como companhia. Ele tinha voltado para a cama no hospital e com as mãos de Miura em seu pescoço e Misa aproximando-se do irmão com Sakura logo atrás dela. O rosado desativou seu Mangekyou Sharingan e fechou sua mão direita em punho. Agora entendia o motivo do desconforto em seu pescoço, mas não esperava que aquilo acontecesse. Ele levou seu punho ao rosto do Yamanaka e assim o afastou. E começou a tossir enquanto Misa se ajoelhava para cuidar do irmão e Sakura se aproximava dele para saber se estava bem.

— Estou. Ele está bem? — Rin perguntou.

— Você não usou muita força. — Misa disse depois de olhar para o irmão que assumiu uma posição fetal no chão, depois olhou para o noivo. — Você está bem? O que aconteceu? —

— Não é a primeira e nem a última que tentam me enforcar. — Rin murmurou, então deu continuidade quando levou a mão ao pescoço. — Usei a habilidade do meu olho direito para acessar o subconsciente dele e apagar ou editar as memórias do trauma, mas parece que não sou capaz, ou ainda não tenho o treinamento necessário para isso. Então… criei uma medida para o proteger contra Genjutsu a partir de agora. —

— Que medida? — Sakura perguntou.

— Veja bem… — Rin começou a falar. Ele precisava tomar cuidado com o que falar naquele momento, pois não queria dar informação errada, por mais que as duas soubessem bastante sobre a área. — ...Genjutsu nada mais faz do que criar falsas sensações no sistema nervoso e mexendo com o chakra e perturbando os sentidos. Então… qualquer um que tentar usar Genjutsu em Miura a partir de agora… terá que passar por um muro de adamantina que protege seu cérebro, mas relaxe… há pessoas que podem passar por esse muro… e são aquelas que só querem o bem para ele. —

— Em resumo… — Misa disse e olhou novamente para o irmão e sorriu pelo canto dos lábios. — ...você bloqueou a entrada de qualquer um que queira criar uma ilusão para ele. —

— Isso aí. — Rin disse e continuou esfregando o pescoço e mantendo sua atenção em Miura que não mudava a posição. — Só não sei como ele saiu e me agarrou. —

— Num instante ele rosnou e no outro vimos ele em cima de você. — Sakura disse e levou as mãos para a cintura enquanto olhava para o garoto no chão. — Vou levá-lo para a clínica. —

— Ah, por favor. — Misa disse.

Sakura ajudou Miura a se levantar. E saiu com ele do quarto, assim deixando Misa a sós com Rin que sorriu pelo canto dos lábios quando viu a noiva sentar-se na cama e engatinhar pelo colchão até chegar ao seu lado e abraçá-lo. O rosado correspondeu ao carinhoso gesto e descansou sua mão um pouco acima do quadril da noiva e sorriu ao sentir o agradável aroma de jasmim dela.

— Boa tentativa. — Misa sussurrou. Ela tinha a cabeça um pouco levantada e prestava atenção no noivo.

— Pena que não tive sucesso. — Rin disse com tranquilidade e sorrindo pelo canto dos lábios. Seu olhar possuía um pouco de remorso por não conseguir mesmo ajudar o irmão de sua noiva. — Espero que o tratamento ajude. —

— Eu também espero. — Misa disse. Ela queria mudar de assunto, por isso deu um selinho no noivo. — Quando partiremos para o País dos Vales? —

— Você se engana se acha que vou levá-la para lá. — Rin disse e levantou uma das sobrancelhas, então deu continuidade assim que olhou para a televisão e se interessou na entrevista que continuava. — Vou sozinho para o País dos Vales. Depois retorno para buscá-la e irmos para Amegakure. —

— Eu pensei que fossemos juntos, sabe… como uma equipe… ou que ao menos levasse a Doro. — Misa disse e acabou fazendo um beicinho.

— Somos uma equipe. E eu até poderia levar a Doro, se ela não estivesse grávida, mas ela está e não tenho nenhuma marcação do Hiraishin no Jutsu por lá para facilitar a viagem, ou seja, seria exaustiva demais para ela. — Rin disse.

— E quanto a mim? Eu não estou grávida, então pode me levar. — Misa disse.

— Certamente não está. — Rin disse. E pela primeira vez sua voz pareceu carregar muito alívio. Ele continuou assim que ouviu a noiva soltar um risinho. — Suas obrigações com a Academia. Essa viagem pode demorar alguns dias e não quero atrapalhar no aprendizado de seus alunos. —

— Você fugirá do hospital se não receber alta. Não fale de comprometimento comigo, Katsuryoku Rin. — Misa disse com um ligeiro divertimento em sua voz e levando a mão direita para uma das bochechas do noivo, desta forma o beliscando.

— Uma coisa não tem nada haver com a outra. — Rin disse. Ele parecia contente pela maneira que sua noiva reprovava suas atitudes. Ele deu continuidade assim que levou a mão para a bochecha direita da noiva. — Quando formos para Amegakure… retornará para cá só para dar aulas… faremos um bom uso do Hiraishin no Jutsu. Agora… —

— Agora? — Misa perguntou e levantou uma das sobrancelhas, claramente demonstrando dúvida.

— O que me diz de aproveitarmos um pouco enquanto estou aqui? — Rin perguntou e sorriu pelo canto dos lábios e um pouco de divertimento passou por seus olhos esverdeados.

De início a Yamanaka não entendeu. Nos primeiros segundos pelo menos, mas quando o moreno aproveitou toda aquela proximidade e ficou por cima dela na cama que ela entendeu. E estava para contrariá-lo, mas o rosado imediatamente levou os lábios para o pescoço da noiva e começou a beijá-la e divertir-se com os risinhos dela, afinal os beijos eram em lugares que certamente fariam cócegas na Yamanaka. Rin fechou seus olhos e aproveitou aquele contato enquanto as mãos da noiva iam para trás de sua cabeça e seguravam mechas de seu cabelo róseo. Eles certamente não iriam avançar, afinal tinham conhecimento de que qualquer um entraria no quarto, mas também não havia a mínima vontade para fazer aquele tipo de coisa.

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E horas depois… os dois chegaram onde haveria outra parte do Exame Chunin. Era uma grande floresta com árvores imensas à primeira vista e com cercas para impedir a entrada de qualquer um, além disso alguns Jounin e o próprio Hokage estavam naquele lugar, mas não havia um único Genin por ali. Rin — que optou por não usar a cadeira de rodas — olhou para Misa no momento que ela lhe lançou um olhar reprovativo.

— Eu falei para você que estávamos atrasados. — Misa sussurrou e balançou a cabeça de um lado a outro.

— Você é tão culpada quanto eu. — Rin disse e com agilidade ficou atrás da Yamanaka e a abraçou e usou sua mão para fazer cócegas na barriga dela. — Você também entrou na brincadeira. —

— Hahahaa, pare! Por favor, pare! — Misa disse ao mesmo tempo que gargalhava e sentia as reais cócegas em sua barriga.

O rosado não obedeceu. E nem mesmo se importou que fossem vigiados, afinal estavam próximos demais da área em acontecia o Exame Chunin. Ele só parou e saiu detrás da Yamanaka e ficou ao seu lado no momento que Uzumaki Naruto se aproximou.

— O que estão fazendo aqui? — Naruto perguntou.

— Ah… — Rin disse e levou a mão para o bolso da bermuda, então olhou para a noiva que tinha cruzado os braços. — ...quis aparecer para torcer por Sarada, sabe como é, mas parece que viemos tarde demais, né? —

— Um pouco. Começou a alguns minutos. — Naruto disse.

— Entendi… — Rin disse.

— Então, como é essa parte? — Misa perguntou.

— Vamos conduzir situações reais de batalha para julgar o potencial deles como capitães. Há um total de dez subordinados feridos foram deixados além da linha inimiga na floresta. Eles devem salvá-los e trazê-los para cá. E estarão sozinhos e terão quarenta e cinco minutos para trazerem os subordinados. — Naruto explicava e sorria pelo canto dos lábios ao perceber a concentração do rosado. — E haverá Chunin inimigos esperando por eles. —

— Que interessante. — Rin disse. Ele deu continuidade assim que assumiu um olhar mais sério para o Hokage. — Apenas dez passarão nessa fase, então. Estou certo? De vinte e seis Genin que chegaram até aqui, apenas dez seguirão adiante. —

— Isso mesmo. — Naruto disse.

— Vamos ficar e assistir. Tem problema? — Rin perguntou.

— Nenhum. — Naruto disse.

Rin olhou para a noiva. E moveu a cabeça para o lado direito e assim os dois seguiram para algumas pedras e sentaram-se em cima delas, um ao lado do outro, e ficaram assistindo o tempo passar. Misa sentou-se ao lado direito do rosado e o abraçou com a mesma suavidade que fez a algumas horas em outro lugar.

— Sarada vai gostar disso. O irmão dela presente num momento tão importante. — Misa disse e cruzou os braços e recostou-se no noivo.

— Eu quero me aproximar desse lado da minha família. E parece que estou conseguindo com todo mundo. E mesmo com Shia-... minha outra mãe… está dando certo meu relacionamento. — Rin disse e passou o braço em volta da noiva e pôs a cabeça confortavelmente em cima da Yamanaka.

— Você acha que ela será Hokage? — Misa perguntou.

— Escutou sobre o objetivo dela, né? Eu não sei, espero que sim… e que o Segundo Hokage ficará doido com isso onde quer que esteja. — Rin disse e soltou uma gargalhada animada ao imaginar Tobirama Senju se revirando no túmulo. — A primeira Uchiha Hokage, o Médico dos Uchiha, são muitos apelidos ao futuro, quem sabe. —

— Eu prefiro "O Uchiha preguiçoso". — Misa disse e usou a mão direita para abafar uma gargalhada.

— Esse combina bastante comigo. — Rin disse e sorriu pelo canto dos lábios. A ideia de descansar por horas enquanto alguém o procurava parecia o tipo de coisa que não fazia há muito tempo.

Os dois conversaram por bastante tempo enquanto um Genin atrás do outro saia da floresta carregando uma pessoa. E demorou um pouco para que Sarada também saísse e olhasse para Rin e Misa no momento que os dois levantaram seus braços e gritaram um "isso aí! Sarada é a melhor, não tem para ninguém!" que deixou a pequena Uchiha ligeiramente envergonhada, mas muito contente por mais que outros que tivessem passado rissem do casal, mas nenhum deles — Rin e Misa — parecia incomodado por aqueles olhares, afinal estavam torcendo por alguém que fazia parte da família, então não havia o que estranhar ou realmente sentir-se incomodado. O Exame Chunin se encerrou e a maioria começou a se dispersar, mas Sarada continuou com Mitsuki e Boruto e mais alguns outros.

— Vai lá… — Misa sussurrou.

— Não acho que ela gostaria… — Rin sussurrou.

— Não seja bobo. — Misa sussurrou.

Rin revirou seus olhos e obedeceu a Yamanaka. Ele saiu da pedra que encontrava-se a algum tempo, mas não deu um único passo até olhar para a noiva e segurá-la pelo braço e assim levá-la até a pequena Uchiha que pareceu curiosa pela aproximação do casal. E então, Rin e Misa abraçaram Sarada e cada um beijou uma bochecha, assim deixando-a envergonhada pelo afeto, mas também contente e por isso correspondendo ao abraço.

— Parabéns por chegar até aqui. — Rin sussurrou, então continuou assim que se lembrou de algo que comentou a algum tempo. — Eu sabia que conseguiria. E vou torcer por você na última etapa, como prometi. —