Era o mesmo dia, porém consideravelmente mais tarde. O rosado trocará suas roupas depois de um banho rápido, por isso vestirá uma camisa preta de manga longa e com uma pequena abertura em "v" e uma bermuda verde musgo, além de obviamente os aquecedores que recebeu de presente há algum tempo. O cabelo ligeiramente comprido do mesmo estava preso por um rabo de cavalo. E sua atenção era mantida naquele momento no corpo de uma criança deitada sob uma maca com vários aparelhos conectados ao seu corpo. Ele mantinha os braços cruzados e apenas observava os sinais vitais, mas acabou desviando sua atenção quando ouviu um riso cínico.

— Isso o interessa? — Era Orochimaru. Ele carregava em sua mão direita uma xícara de chá e aproveitou para sentar-se numa das poucas cadeiras que havia no laboratório.

— Eu já vi esse garoto algumas vezes em Konoha, mas nunca imaginei que seria seu… — O rosado parou de falar. Ele não sabia a palavra certa que deveria usar para a conclusão da frase.

— ...filho. Mitsuki é meu filho. — Orochimaru disse e com cautela bebericou um pouco do conteúdo da xícara e depois observou o rosado que continuava olhando a criança à mesa. — Devem ensiná-lo pouco se está recorrendo a mim. —

"Filho? Então, quem foi a doida que dormiu com ele?" pensou o rosado que continuou observando o garoto inconsciente, mas suspirou e retornou a atenção para o Sannin das Cobras que parecia se entreter com sua presença e ainda aguardava por sua resposta.

— Parece que é um mal de família ir atrás de você para alguma coisa. — Rin disse com divertimento, então coçou seus olhos e sentou-se numa cadeira ao lado do Sannin das Cobras, e continuou. — Não estão me ensinando pouco sobre Iryō Ninjutsu. Sakura-sama é uma excelente instrutora, imagino que a Quinta Hokage também era. Então, pode me ensinar? —

— Depende do que está querendo aprender. — Orochimaru disse e um fino sorriso ocupou novamente seus lábios ao ponto de revelar uma presa, então continuou. — Kinjutsu ou Juinjutsu para algum tipo de vingança? Ou genética para melhorar seu conhecimento de Iryō Ninjutsu? —

— Orochimaru-sama, parece que sou um vingador? — Rin perguntou com divertimento e sorriu pelo canto dos lábios, além disso levantou uma das sobrancelhas. Ele suspirou antes de continuar. — Não acho que tenha mais o que me ensinar sobre Iryō Ninjutsu, mas estou aberto para algumas aulas com um dos Sannin originais. Estou aqui para aprender sobre as células de Senju Hashirama. —

— Já me disse quando nos encontramos, mas a verdadeira pergunta é para o que necessita das células do Primeiro? — O Sannin das Cobras perguntou e manteve um olhar calmo e cauteloso para cima do rosado, então continuou depois de bebericar o chá. — Está querendo seguir adiante com aquela ideia? —

— O quanto antes. Quanto mais pessoas fizerem transplantes com órgãos desenvolvidos a partir das células de Hashirama, melhor. — Rin disse e não precisava de esforço para se lembrar da primeira conversa sobre aquele assunto a alguns meses.

— Hm. Pensei que quisesse ajudar aquele Hyuga de Amegakure que perdeu um braço na luta final. — O Sannin das Cobras disse e semicerrou seus olhos ao receber uma atenção exagerada do garoto. — É, sei sobre o que aconteceu em Amegakure. Tenho minhas fontes em todos os cantos. Sei também que está liderando um grupo pequeno e que até despertou seu Mangekyou Sharingan. Se possível, queria testá-lo. —

— Esse estudo das células é para ajudá-lo, Orochimaru-sama. Na verdade, não só esse Hyuga precisa disso o quanto antes, mas outra pessoa na clínica de Amegakure. — Rin contou ao lembrar-se da enfermeira sem braços e língua que era protegida de Uteki, então continuou. — O que acha do meu grupo? —

— Não possuo tantas informações sobre eles, mas… — Orochimaru disse enquanto colocava a mão direita em seu queixo, reflexivo sobre o assunto, e deu continuidade enquanto mantinha seus olhos no garoto. — ...é certo que mexerá com os Daimyos quando se desenvolverem. Qual seu plano? —

— Fama para que os Daimyos saibam que existimos, mas não me importo que isso demore a acontecer. — Rin respondeu e olhou para o garoto ainda inconsciente, então voltou sua atenção ao Sannin das Cobras. — Porque está desse jeito? Sarada-chan e Boruto acordaram em poucos dias, então ele não devia ter acordado? —

— A situação de Mitsuki é muito diferente dos companheiros de equipe. Seu corpo não aguenta ao Sennin Mode. O uso prolongado quebra suas células e danifica seus órgãos. — Orochimaru respondeu e olhou para um relógio de parede, então voltou sua atenção para o rosado. — Meus laboratórios estarão acessíveis para você. Recomendo que vá dormir se quiser começar cedo, criança. —

"O Sennin Mode está destruindo o corpo dele? Que bom que não acontece com a Misa" pensou o rosado que ficou com seus braços cruzados depois de ouvir a sugestão do Sannin das Cobras, então voltou seus olhos para o garoto ainda inconsciente e acabou suspirando e levantando-se do assento e colocando as mãos aos bolsos da bermuda esverdeada, então seguiu na direção da porta.

— Como está o acúmulo de chakra? — O Sannin das Cobras perguntou assim que pôs a xícara de chá ao lado de seu corpo, continuou no momento que percebeu e entendeu o olhar do garoto. — Em meu passado já lidei com Tsunade, por isso sei a respeito do Byakugō no In, mas parece que está no caminho oposto já que gasta seu chakra em vez de acumula-lo. —

— Estou com duas reservas de chakra. A principal é para o Byakugō no In e a secundária é para Iryō Ninjutsu e outras coisas. — O rosado respondeu com muita ênfase nas duas últimas palavras. Como usava o Sharingan e vários Ninjutsu, achava que a reserva secundária possuía uma grande utilidade.

— Você é mesmo interessante. — Orochimaru disse ao mesmo tempo que semicerrou seus olhos, certamente em outra época iria cobiçar o corpo do pequeno Uchiha. — O que acha de testar suas habilidades? —

— Não tenho a mínima chance com você, Orochimaru-sama. — Rin respondeu e escorou-se ao lado da porta e continuou de braços cruzados, mas interessado naquela conversa.

— Não precisa ser comigo, criança. Um dos meus subordinados está vivendo na região. Seu nome é Jugo. — Orochimaru contou e levou o punho direito para a bochecha enquanto um fino sorriso ocupava seus lábios. — Ele causou alguns problemas a um certo tempo e consegui tê-lo em minhas mãos, mas tornou a escapar e agora vive na floresta, entretanto lá não é o lugar dele. Considere como uma missão de Rank B. O que acha? —

"Uma missão de Rank B? Sem contar do Gluttony que devia ser de Rank C, essa é a primeira que recebo…" pensou o rosado enquanto sua atenção era mantida no Sannin das Cobras que aguardava por sua resposta com um semblante que Rin não soube identificar, mas de alguma forma sentia que não era boa coisa. "Não acho que essa missão seja complicada. As missões de escolta geralmente são de Rank C, mas essa deve ser de Rank B por causa da fama de seus subordinados. Pode ser que tenha gente atrás dele, então obviamente vou ter que enfrentar alguns bandidos, assim que vou testar minhas habilidades…" pensou o rosado que sorriu pelo canto dos lábios.

— Acho uma boa ideia. — Rin disse e olhou para o lado, ou seja, para o corredor ao lado da porta, então voltou sua atenção para o Sannin das Cobras. — Alguma coisa que eu precise saber? —

— Não. — Orochimaru disse.

"Acho que ele sabe que já deduzi tudo, por isso não tem mais nada para me dizer" pensou o rosado que sentiu-se contente em ter pensado tanta coisa sobre uma missão que parecia comum. Ele se virou e saiu do laboratório que estava e seguiu caminhando pelos corredores, lembrando-se da primeira vez que passeou por ali com Sasuke. Ele só parou de andar — e procurar seu quarto — quando percebeu uma porta aberta, por isso a acessou e olhou para os vários tubos enormes preenchidos com líquidos e coisas que ele não fazia questão de saber o que eram, mas também reparou noutra coisa. Havia um tubo com o mesmo líquido, enorme e aberto ao mesmo tempo que estava deitado no chão e com um humanóide lá dentro, por isso que se aproximou e sorriu ao perceber que a pessoa lá dentro era Suigetsu. E ele podia achar que o albino estava adormecido se não abrisse seus olhos e mantivesse uma expressão séria no início para o rosado ao mesmo tempo que mantinha-se agachado dentro do tubo.

— O que está fazendo aqui? — Suigetsu perguntou ríspido e semicerrando os olhos púrpuros. — Sasuke não notificou que viria. Onde ele está? —

— E aí, Suigetsu-san. — Rin disse e levantou o braço direito acima do cotovelo com a palma aberta, então continuou. — Sasuke-san não veio. Ele está em Konoha, provavelmente. —

— Droga, queria que não deixassem todo mundo entrar. — Suigetsu murmurou aquelas palavras, então apoiou seus braços na beirada do tubo e continuou mantendo sua atenção no rosado. — O que está fazendo aqui? —

— Só fiquei curioso para saber o que tinha aqui. E acho que me arrependi um pouco disso. — Rin disse e sorriu pelo canto dos lábios apesar de sentir um frio na nuca enquanto continuava naquele lugar.

— Não, idiota. Quero saber o que está aqui, no Orochimaru. — Suigetsu disse, contudo sorriu pelo canto dos lábios por conta da falta de inteligência do rosado em entendê-lo.

— Não é por vingança. — O rosado disse, então suspirou e sentou-se e escorou suas costas no tubo que estava o albino, então continuou. — Quero estudar as células de Hashirama, e acho que não me dariam permissão para isso em Konohagakure, por isso… —

— ...não precisa contar mais nada. — Suigetsu disse e levou sua mão direita ao cabelo do garoto, repousando-a no couro cabeludo dele, então continuou. — Chegou a pouco? —

— Algumas horas. Já tenho até meu quarto aqui, mas não consigo me lembrar do corredor. Estava conversando ate agora pouco com Orochimaru onde Mitsuki estava sendo tratado. — Rin respondeu e sentiu-se um pouco confortável por ter aquela mão em sua cabeça. — Você parece bem confortável nesse tanque, Suigetsu-san. Até achei que estivesse dormindo. —

— Eu estava dormindo. Meu clã pode transformar o corpo em líquido com o Suika no Jutsu, por isso não temos problemas em dormir na água. — Suigetsu disse e olhou para o teto da sala, então continuou assim que soltou um risinho. — No seu grupo há alguém do clã Hozuki. Sabe aquele com a bandana de Kirigakure e com dentes serrilhados? —

O rosado ficou em silêncio. Ele só tinha visto uma pessoa com bandana de Kirigakure no Coliseu e que sobreviveu para ser parte da Rokujūshi. Era a mesma pessoa que, em certo momento, usou o Kirigakure no Jutsu no confronto com Kanako Urai. Ele se lembrava dessa pessoa de cabelos azuis escuros e olhos alaranjados com faixas a partir dos cotovelos até os dedos, mas pouco conversou com ele.

— Ensui é do seu clã? Não fazia a mínima ideia. — O rosado disse, mas acabou sorrindo antes de acrescentar. — Se bem que estávamos tão ocupados que não tinha como parar e perguntar a qual clã as pessoas pertenciam, né? Aliás, como está sabendo da Rokujūshi? Você também possui informantes? —

— Eu sou o informante de Orochimaru-sama. — Suigetsu respondeu e sorriu pelo canto dos lábios, desta maneira exibindo uma dente serrilhado, então continuou. — Fui a mando de Orochimaru para Amegakure com objetivo de assistir ao Coliseu e ver quantos tinham Kekkei Genkai. E adivinhe minha surpresa ao vê-lo? Apostei em você na primeira oportunidade que tive. Fiquei por lá até quando houve o confronto definitivo com a Shi no Hana. Pude ver aquele imenso dragão de sangue e o corpo de Ashram estatelando no chão. E trouxe os restos… —

— Que bom que… — Rin parou de falar ao se dar conta de um detalhe.

Restos. Suigetsu trouxe os restos de Chinoike Ashram, ou seja, o sangue e provavelmente seus terríveis olhos que perturbaram a paz de Amegakure por anos. Ele voltou definitivamente sua cabeça para o lado e a levantou, desta maneira observou o albino que sorriu maliciosamente.

— Estou mentindo. Só fiz questão de amassar bem os Ketsuryugan para que nenhum eventual seguidor pegasse. — Suigetsu disse e removeu sua mão da cabeça do rosado, então continuou assim que pôs o queixo em cima das palmas. — Quando passei uma carta para Orochimaru-sama contando que você estava em Amegakure, ele me pediu para observar sem me intrometer. Orochimaru-sama te considera muito valioso. —

"Isso é bom?" pensou o rosado que ajeitou-se no chão e abraçou as pernas, fechando seus olhos e sentindo novamente a mão dele repousando em seu cabelo.

— Ficará muito tempo conosco? — Suigetsu perguntou.

— Não sei. Só quero aprender algumas coisas, desenvolver umas coisas com as células do Primeiro, mas pode ser que demore semanas para isso acontecer. — O rosado respondeu e coçou uma de suas bochechas.

Suigetsu estava para dizer alguma coisa, mas a atenção deles se alterou para a entrada no momento que ouviram um engasgo. O rosado foi o primeiro a sorrir ao rever uma ruiva que em sua primeira visita e a mesma não tinha mudado em nada. Ele se levantou e até abriu a boca para dizer alguma coisa, mas a mulher se adiantou e levou seu punho direito fechado para a cabeça do Hozuki, depois para do rosado que se encolheu e pôs as mãos na onde recebeu o ataque.

— Essa doeu, Karin-san! — O rosado murmurou. Ele ignorou completamente que o Hozuki perderá a consciência depois do esmurro. — Porque me bateu? —

— Quando soube pelo Orochimaru que estava por aqui, fiquei preocupada em saber onde havia de metido. Porque não foi ao seu quarto? — A Uzumaki perguntou e levou a mão esquerda para a cintura enquanto continuava mostrando o punho direito. — Melhor, porque não veio atrás de mim? Porque foi atrás desse porcaria? —

"Ela estava preocupada? Espera… agora que me dei conta, mas Suigetsu-san também mudou a forma que me tratava desde a primeira vez. Isso é pela história que eles tem com Sasuke-san? Será que Karin-san tem esse tipo de preocupada com a Sarada-chan?" pensou o rosado que se esforçou para sorrir. Ele se levantou e não ignorou os olhos rubros da ruiva sobre ele. O mesmo só suspirou e deu um passo adiante em sua direção, desta forma a abraçando e encostando sua cabeça ao ombro dela.

— É bom revê-la, Karin-san. — O rosado sussurrou.

"O chakra dele continua quente e gentil, mas dá para sentir uma carga de ódio" pensou a ruiva que correspondeu ao abraço do garoto. O rosado desfez um pouco depois o gesto e levou as mãos aos bolsos da bermuda esverdeada ao mesmo tempo que viu a ruiva aproximar-se da saída daquele lugar.

— Você tem que me contar o que está fazendo aqui. E também quero saber das novidades. — Karin disse e usou a mão direita para ajeitar seu óculos.

— Porque? — Rin perguntou e levantou uma das sobrancelhas, porém seu comentário não parecia uma recusa a sugestão feita pela Uzumaki.

— Porque sou amiga de sua família, além de ter ajudado no nascimento de Sarada, por isso. — Karin disse.

"Não me respondeu…" pensou o rosado que agitou seus ombros sem dar importância para a resposta. Ele sentia que poderia baixar sua guarda com a Uzumaki e até mesmo com o Hozuki — fazia até vista grossa com Orochimaru — então não via mal algum em acompanhá-la. Ele caminhou para o lado da ruiva e sorriu pelo canto dos lábios antes de voltar seus olhos esverdeados para os rubros dela.

— Eu estou noivo. — O rosado contou.

E os dois conversaram por mais de quarenta minutos mesmo depois que chegaram em frente a porta do quarto que o rosado dormiria. Rin não poupou detalhes de suas últimas aventuras — escondendo apenas sobre o Chakra de Shukaku e seu encontro — e ouviu os comentários da Uzumaki que fizeram-no gargalhar com um verdadeiro ânimo. A história de encerrou, por consequência as gargalhadas, e até por isso que o rosado despediu-se da ruiva depois de abraça-la novamente e adentrou no quarto, fechando — e certificando-se disso — a porta e seguindo para a cama.

[ ۝ ]

No dia seguinte, o rosado sairá um pouco depois do café da manhã — dez horas — do esconderijo e tendo visto apenas Orochimaru que não parava de observá-lo enquanto se alimentava. Rin depois de alguns minutos de caminhada alcançou uma região próxima cheia de árvore e pedras e com uma montanha pequena. Ele imaginava que deveria se manter atento, por isso que seus olhos esverdeados mudaram depressa para o Sharingan. Não carregava uma única arma, ou seja, dependeria apenas de Chakra para encontrar Jugo e lidar com sabe-se lá quantos bandidos que tentariam ir atrás dele. O rosado bocejou com preguiça enquanto se embrenhava na vegetação, certificando-se de que lembraria o caminho graças ao Sharingan. Ele parou de caminhar no momento que ouviu alguns pássaros voarem apressadamente como se sentissem — e sentiam — perigo.Ele devagar havia retirado as mãos dos bolsos de sua calça esverdeada e fechado-as em punhos e acalmado a própria respiração. "Bandidos? Ou o subordinado de Orochimaru? Ou algum predador da região?" pensou e engoliu em seco ao ouvir alguém se mover com descuido pela vegetação e quebrando galhos já secos. Sua cabeça se moveu alguns centímetros para o lado direito, desta forma olhando para trás com muita discrição. "Não tô vendo nada…" pensou e ouviu novamente um barulho, contudo a sua frente desta vez. Não era um barulho qualquer…

— É homem? Parece um homem. Então, vou matar se for homem, mas se for mulher? Bom, também vou matar. — Era uma voz masculina, sem dúvida. E carregava ansiedade e uma óbvia vontade assassina.

Ele engoliu em seco. "Eu não estou vendo ele, mas ele consegue me enxergar e distinguir o meu gênero… deve estar numa posição privilegiada" pensou o rosado que depressa olhou para o lado direito quando ouviu um barulho. E se arrependeu um pouco disso por ter sido uma pedra que atingiu um tronco. Ou seja, uma distração. Ele olhou para frente um pouco depois, mas nada havia lá, então olhou para o lado esquerdo meio segundo depois. E um homem enorme e musculoso de cabelo alaranjado arrepiado, olhos do mesmo tom e com roupas desgastadas, estava muito próximo dele e com o braço direito direcionado para ele, mas aquilo não era tudo. Haviam marcações na metade visível do rosto do estranho que o olhava com concentração. E seu braço direito sofrerá alterações, por isso parecerá maior e com uma coloração muito diferente ao tom de pele do homem. E isso não era tudo, já que haviam protuberâncias no braço modificado e alguma coisa o tornou mais rápido, desta forma o homem conseguiu acertar o rosado com um soco violento na lateral do corpo.