— Como você se tornou tão rápido? — Chishiki perguntou com seus braços cruzados e olhando para o rosado deitado numa cama do hospital. Ele balançou a cabeça de um lado a outro e voltou a falar antes que Rin tivesse a oportunidade de respondê-lo. — Como caralhos você ficou tão forte? —

Ao fim do combate com Aburame Tobumi, Rin sentiu-se cansado demais para fazer qualquer coisa. E obviamente que foi levado ao hospital por Sasuke para que pudesse descansar um pouco. Bom, descansar era sua intenção, mas então Chishiki invadiu ao derrubar a porta com um único chute e foi para onde tentava descansar.

— Sasuke-san. Estou treinando com ele em gravidade vinte e cinco vezes aumentada por seis horas diárias. A intenção é chegar em cinquenta vezes até o fim dessa viagem. E tenho um pouco de certeza em ter exagerado já que estou cansado demais. — Rin o respondeu e um sorriso bobo passou por seus lábios e ele olhou para as palmas de suas mãos e fechou ambas em punhos algumas vezes. — Sakura-sama. Inicialmente, me tornei seu aprendiz para o Ninjutsu Médico, mas então me ensinou outras coisas. É daí que vem a minha força. —

"Eu só usei um Jutsu, mas sinto que gastei um pouco mais de Chakra com alguma coisa" Rin pensou e levou sua mão direita aos olhos e os coçou algumas vezes. Ele levantou os braços e se espreguiçou e estava para dizer alguma coisa, mas novamente Chishiki se adiantou e segurou suas bochechas e apertou.

— Você é um monstro, desgraçado!? — Chishiki perguntou e puxou as bochechas de Rin que gargalhou com aquela pergunta. Chishiki só apertou e puxou mais as bochechas do rosado. — Não é para rir! —

— Eu não o chamaria de monstro. — Sasuke o corrigiu. O Uchiha ouvia com atenção a conversa entre os amigos. Ele também já havia recuperado sua espada e a mantinha guardada. Seus olhos estavam atentos ao rosado que parecia se divertir. — Ele só é esforçado. —

— "Só"? — Rin e Chishiki perguntaram em uníssono.

— O trabalho duro vence o dom natural. — Sasuke comentou e abaixou sua cabeça um pouco enquanto um indício de sorriso surgia no canto esquerdo de seus lábios.

— Parece que entende isso, Sasuke-san. — Rin comentou depois de usar sua mão direita para afastar as mãos de Chishiki de suas bochechas e usou a palma esquerda para segurar o rosto do escritor com um pouco de força.

— Solta, tá doendo. — Chishiki sussurrou e usou suas mãos para segurar o pulso esquerdo de Rin e tentou afastar a mão de seu rosto, mas não conseguia.

Sasuke não respondeu o rosado. Ele só observou em silêncio como o garoto parecia mais leve de alguma forma. Ele o tinha vigiado desde o início da viagem, sempre notando uma sombra incomum nos seus olhos esverdeados, mas que enfim desapareceu. Só não sabia dizer se aquilo aconteceu antes ou depois do combate, mas entendia que era uma coisa boa a superação. Ele continuou olhando para Rin, que agora tinha os fios róseos puxados pela mão direita de Chishiki, que parecia zangado ainda por não conseguir remover a palma esquerda do garoto de seu rosto.

— Descobriu alguma coisa com Nesuto Hachi? — Sasuke enfim perguntou. Afinal, viu que os dois passaram alguns minutos conversando antes do combate ter início.

Com aquela pergunta, Chishiki parou de puxar os fios róseos. Ele também se interessou naquele assunto. E olhou para Rin que abaixava sua mão esquerda depois de tirá-la do rosto do escritor. Ele olhou para suas mãos e novamente as fechou em punhos e depois levantou seu olhar para que encarasse o moreno.

— Seu nome verdadeiro não era Nesuto Hachi, mas Aburame Tobumi. Nem de Amegakure pertencia, era de Konoha. — Rin o respondeu e levou suas mãos para os olhos e os coçou enquanto mordia seus lábios inferiores, mas parou para dar continuidade. — Como imaginei, tinha envolvimento com o mesmo grupo que Gluttony. Seu codinome era Prague. E isso foi tudo que consegui dele. — O rosado se lembrou de outra coisa e um sorriso surgiu pelo canto esquerdo dos lábios. — Ele me chamou de Uchiha antes de morrer. —

"O Sharingan deve ter se ativado para que Tobumi chegasse a essa conclusão. Então, é a quinta vez que acontece" Sasuke pensou e manteve seus olhos concentrados no garoto. Ele imaginava quantas vezes mais aquilo aconteceria até que o rosado entendesse sua verdadeira origem, mas com certeza não seria ele a contar. Rin retornou a se espreguiçar, levantando seus braços e se virando para que pudesse deixar a cama. Cada movimento de seu corpo era cuidadosamente observado pelo Uchiha.

— Bom, tem um parto para acontecer em algumas horas. E já tô descansado o suficiente para te pedir uma coisa, Sasuke-san. — Rin comentou. Ele ainda não tinha visto o Uchiha lutando com a espada, mas não era aquilo que pediria. Um sorriso animador se desenvolveu enquanto um brilho passava por seus olhos. — Me ensine a lutar com espadas, Sasuke-san! Eu gosto de usar meus punhos, mas deve ser tão maneiro usar uma espada. Vamos agora? —

"Eu nem mesmo o vi usando uma kunai" Sasuke pensou. Ele teria de ensinar o garoto a lutar usando coisas menores antes de partir para uma espada. Estava curioso em saber o real motivo do rosado querer aprender Kenjutsu, mas com certeza não era por "maneirismo". Além disso, Rin não parecia o tipo de pessoa que atacava com uma lâmina. Não, já tinha entendido que o mesmo partia agressivamente. Ou seja, os punhos eram sua melhor opção. Ele suspirou, então moveu sua mão com apenas o dedo médio e indicador e encostou na testa do garoto e sorriu com gentileza.

— Me desculpe, Rin. Fica para a próxima. — Foram suas únicas palavras enquanto mantinha seus olhos atentos nos esverdeados e devagar recuava seus dedos da testa.

Rin sentiu-se estranho com aquilo, mas não deixou de pôr a mão esquerda onde os dois dedos encostaram em sua testa. Suas bochechas lentamente ganharam calor e isso passou para suas orelhas. Ele continuou olhando o Uchiha e abriu a boca para dizer alguma coisa, mas não soube exatamente o que devia ser dito.

— Partiremos amanhã pela manhã. Então, arrume suas coisas quando terminar os assuntos pendentes. — Sasuke comentou e abaixou sua mão e a escondeu em seu manto antes de recuar alguns passos do rosado.

Enquanto o moreno se afastava, outra pessoa entrava e corria para onde o rosado estava. Era Kon, a garota que Rin conheceu a algumas horas e salvou o avô da mesma. A menina ignorou a saída do Uchiha e pulou em cima do rosado, desta forma o derrubando na cama e o abraçando enquanto ficava por cima dele. Rin gargalhou e levou sua mão esquerda ao cabelo da menina e acariciou enquanto a via levantar o rosto e o encarar.

— Oi, Kon-chan. — Rin comentou. Ele ainda não tinha perdido o rubor das bochechas ou de suas orelhas. — Algum problema? —

— Você é um maldito conquistador. — Chishiki sussurrou. Ele havia se afastado o suficiente quando percebeu que Rin era o alvo da ternura da garota. Ele percebeu o sorriso convencido do rosado e rosnou. — Eu vou socar esse rosto até que pareça horroroso. —

— Sim, Rin-nii-san! — Kon comentou e ignorou qualquer comentário vindo do escritor que prestava atenção na conversa. Ela se ajoelhou na cama e não escondeu a animação enquanto mexia os braços, como se estivesse batendo em algo invisível. — Você fez isso nele. E depois assim. E depois mais assim. E depois um chute. Foi incrível! —

Rin sentiu as bochechas se esquentando mais ainda. No combate se esqueceu completamente que as pessoas poderiam estar assistindo. Ele só agiu de acordo com o que achava ideal, ou melhor, necessário para acabar depressa sem trazer risco ao seu corpo.

— Como uma garota de doze anos pode gostar de uma luta mortal? — Chishiki perguntou e levantou as sobrancelhas enquanto os braços se cruzaram. Então, sorriu de forma maliciosa. — Você virou fã dele, Kon? —

— Chishiki… — Rin comentou e usou a mão direita para fazer um gesto ofensivo para o escritor. Um gesto que Kon copiou perfeitamente. — ...boa, garota. Obrigado por ter vindo me ver, Kon-chan. Sua companhia é bem melhor que a desse idiota. —

— Eu vou bater em você até que peça perdão, moleque. — Chishiki murmurou e para provar que falava sério mostrou seu punho direito. Ele sabia que não teria a mínima chance contra Rin, mas ao menos daria um soco antes de apanhar bonito.

— Tá, me desculpe. Você é uma boa companhia, Chishiki. — Rin murmurou também e revirou seus olhos. Ele sentiu quando Kon o abraçou uma segunda vez. — O que foi? —

— Chishiki é um idiota. — Kon murmurou e virou seu rosto para o escritor e mostrou sua língua ao mesmo.

Rin ficou em silêncio, mas não por muito tempo. Ele acabou gargalhando de forma incontrolável e a menina o acompanhou. Chishiki suspirou e levou seu punho direito para a cabeça do rosado e o esquerdo para o da garota. E se afastou deles depois daqueles dois socos.

— Vá embora se terminou de incomodar, Kon. — Chishiki comentou e usou o braço direito para apontar a saída do hospital e olhou para a garota. — Agora. —

Rin usava sua mão direita para esfregar onde recebeu o soco merecido. Ele olhou para Kon e a menina sorriu por mais que sentisse dor. E ela saiu da cama e se afastou enquanto mostrava a língua para Chishiki que ficava só com mais raiva. E servia para o escritor odiar cada vez mais qualquer tipo de criança. Assim que chegou na porta, Kon olhou para Rin.

— Já tava esquecendo. A Utsu-sama tá querendo você na casa dela, Rin-nii-san. — Kon murmurou e cruzou os braços enquanto olhava para o teto do primeiro andar. — Implorando. —

— Quem é Utsu? — Rin perguntou e olhou para Chishiki na esperança de que o escritor pudesse responder sua dúvida.

— Porque ela quer você na casa dela? — Chishiki perguntou e trocou olhares com Rin. Ele então se lembrou de quem era a mulher e respondeu a pergunta de Rin. — É uma dona de casa. —

— Ela me mandou te chamar. Disse que o parto tinha que ser agora. — Kon comentou e inclinou a cabeça para o lado esquerdo. — Que parto? —

Só então Rin se lembrou. A mesma mulher que se encontrou pouco antes da briga com o Aburame. Ele saiu da cama depressa e correu para perto de Kon que ficou surpresa com o avanço, mas não recuou. Rin a pegou nos braços e olhou para Chishiki que ficou surpreso com a velocidade que o rapaz atingiu outro ponto do cômodo. "Rápido pra caralho" o escritor pensou e voltou a olhar para Rin que abriu um sorriso largo.

— Quer ver um parto em primeira mão? — Rin perguntou e sentiu quando os braços de Kon envolveram o seu pescoço, mas ele não se importou com aquilo.

— Claro. Quantos já fez? — Chishiki perguntou enquanto se aproximava do garoto de cabelos rosados. As mãos retornando para os bolsos da bermuda.

— Nenhum, mas li bastante. — Rin respondeu antes de passar pela entrada do hospital e olhou para Kon. — Onde é a casa dela? —

— Ah, tá...você nunca… — Chishiki se aproximou mais de Rin e levou seu punho direito para o topo da cabeça dele, o esmurrando com força. — IDIOTA! —

— QUE PORRA QUE FIZ AGORA? — Rin perguntou e levou sua mão esquerda para a gola da camisa de Chishiki. — Tá afim de brigar, idiota? Shannaro, Kuso Baka. —

"Inteligente, mas não para perceber o quão séria a situação pode se tornar" o escritor pensou e ignorou que a gola de sua camisa estivesse sendo segurada. "Não...ele está tranquilo? Ele sabe que não tem mais perigo e por isso tá relaxado?" ele continuou pensando e suspirou antes de bater na mão de Rin.

— Vamos logo. — Chishiki murmurou.

— Estranho de quatro olhos. — Rin sussurrou.

— Vagabundo. — Chishiki sussurrou também.

— Escritor de merda. — Rin sussurrou e se não segurasse Kon nos braços com certeza estaria puxando as bochechas do escritor.

Os dois se encaram com desgosto. Podiam ter compartilhado um momento a não muito tempo, mas ainda eram homens e dois idiotas. Rin desviou primeiro seu olhar e retornou com sua caminhada, sendo prontamente direcionado por Kon para a casa de Utsu.

Uma casa simples, como o restante das casas do vilarejo. Não era esteticamente bonita, nem mesmo tinha dois andares como muitas casas de Konoha, mas ainda era um lar. Rin bateu na porta e um arrepio passou por seu corpo quando um grito feminino, longo e doloroso, passou por cada fenda da construção. Ele escutou também alguns passos apressados e a porta se abriu para que Taikutsu Shojiki fosse revelado.

— E aí, Shojiki-san. O que faz por aqui? — Rin perguntou e levou a mão direita para trás da cabeça e a coçou um pouco.

— Idiota. Essa é a casa dele. Você jura que pensou num plano incrível enquanto analisava alguém que sequer conhecia direito? — Chishiki sussurrou e levou a palma direita para o rosto como se estivesse completamente envergonhado.

— Ah… — Rin sussurrou e voltou a olhar com desgosto para Chishiki, mas retornou sua atenção para o líder do vilarejo depois de pôr Kon no chão. — ...a mulher que tá tendo o bebê é sua… —

— Nora. — Shojiki o respondeu. Ele analisou a guarda completamente baixa, descontraída de Rin, como se fosse o oposto do garoto que enfrentou selvagem alguém a pouco tempo. — Obrigado por ter ido buscá-lo, Kon. —

— De nada. — Kon comentou e levantou a cabeça para que pudesse ver a expressão calma de Rin. — Posso assistir? —

— Não. — Os três responderam em uníssono.

Primeiro Rin entrou, depois Chishiki e a porta se fechou antes que Kon tivesse a oportunidade. O garoto de cabelos rosados foi guiado pela casa e chegou a um quarto de casal e olhou para Utsu deitada na cama e usando uma camisola, com o rosto completamente suado e fazendo força.

— Ainda está cedo. — Rin sussurrou e levou sua mão esquerda ao pulso direito e o massageou enquanto olhava para o líder do vilarejo. — Eu posso dar uma olhada? —

— Sim, claro. — Shojiki comentou.

Rin engoliu em seco e se aproximou da cama e olhou para Utsu em agonia e cansada. Ele levou as mãos para a barriga dela e imediatamente o Chakra fluiu. Ele fechou seus olhos por um momento de concentração enquanto usava o Chakra para saber o que acontecia lá dentro. E depois abriu seus olhos e mordeu os lábios.

— Ahn… — Rin fechou suas mãos em punho e olhou para a mulher que se esforçava em não gritar para olhá-lo. Ele também se controlou para não ter reação. — ...o bebê realmente tá para nascer, mas… —

— "Mas"? — Shojiki perguntou.

Rin olhou para a mulher e depois para o líder do vilarejo. Ele não tinha recebido treinamento para más notícias. Sequer sabia como informar aquilo corretamente.

— ...pode ser que seja estrangulado durante o nascimento. O cordão umbilical está envolvendo o pescoço. — Rin comentou e involuntariamente coçou seu pescoço antes de suspirar. — Não, ele será estrangulado. —

Um segundo silencioso. E um grito da mulher que estava para dar a luz.

— Não tem… nada que possamos fazer? — Utsu perguntou.

Rin a olhou. E um sorriso passou por seus lábios antes de seu olhar se tornar mais sério.

— Desde que não ligue para cicatrizes. Biquínis nunca mais, Utsu-sama. — Rin comentou e mostrou sua mão direita e um camada de Chakra que fluía entre o dedo médio e o indicador. — Uma cesariana, mas não vou ter medicamento para controlar a sua… —

— Faça. — Utsu comentou e olhou com seriedade para Shojiki e Chishiki e estendeu seus braços a eles. — Me dêem suas mãos, homens. —

"Eles estão fodidos" Rin pensou e um sorriso maior cresceu nos seus lábios antes dele olhar para os dois mencionados.

— Vocês escutaram a moça. — Rin comentou.

O que escutou foi um xingamento sussurrado por Chishiki, mas o escritor concordou e se aproximou de Utsu e deixou que ela usasse a mão direita para segurar a sua esquerda. A mesma coisa para Shojiki. Então, o garoto de cabelos róseos respirou mais devagar e encostou os dois dedos na região ideal para aquele corte. E foi lentamente passando os dedos. O grito de Utsu tornou-se estridente, completamente agonizante enquanto sua carne era cortada com profundidade. Quando ela parou de gritar, soube que os homens iriam sofrer naquele momento.

Alguns minutos depois, Utsu pode finalmente escutar o choro de um recém nascido preenchendo o quarto. Alguns minutos a mais, mas nem tanto, depois de Rin ter fechado a abertura, ele levou o menino para os braços da mãe como havia prometido mais cedo.

— Saudável. — Rin sussurrou e mordeu os lábios para evitar rir quando os dois homens sentiram alívio de terem suas mãos soltas.

— Já tem um nome, querida? — Shojiki perguntou e manteve seu olhar no neto a que era presenteado.

A mulher ficou em silêncio por um momento. Utsu tinha pensado em inúmeros nomes para aquela criança. Desde "Naruto" por ser um dos heróis da última guerra e protagonista de um livro, até "Hashirama" por ser um deus Shinobi. E acima de tudo, queria que sua criança fosse forte, mas também queria gentileza. Ela olhou para Rin e sorriu antes de responder ao homem mais velho.

— Ren. — Utsu respondeu e um sorriso grande tomou seus lábios. — Um espírito forte e gentil, mas com um traço de originalidade. Uma pessoa abençoada com o dom da gentileza ao pensar nos outros antes dela mesma. Se permitir, Rin-san. —

Rin ficou em silêncio. Ele olhou para a criança nos braços de Utsu e depois para Shojiki que parecia concordar com o raciocínio da mulher. Rin olhou para Chishiki que já havia cruzado os braços e se distanciado para seguir para a saída da casa. O garoto engoliu em seco, ele realmente não sabia direito o que dizer naquela situação.

— O que esse estúpido não consegue dizer… — Chishiki comentou com as costas apoiadas na entrada do quarto e olhando para o trio. — ...ele ficará feliz com essa homenagem, Utsu-sama. Não é verdade, Rin. —

Rin ficou em silêncio, mas balançou a cabeça enquanto coçava os olhos com a mão esquerda. Ele não tinha mais nada o que fazer ali, por isso aproveitou o momento família para sair com o escritor que ficou em silêncio até o momento que deixaram a casa. O loiro o olhou de cima a baixo.

— Valorize as pequenas coisas. — O escritor sussurrou.